DIA DO DESERTO | MMF | PENEDONO
O MOVIMENTO DA MENSAGEM DE FÁTIMA
EM DIA DE DESERTO
O MMF reuniu com os seus mensageiros e outras pessoas interessadas, para viverem mais um “Dia de Deserto”.
Viver um Dia de Deserto não é alienar-se dos problemas ou alhear-se das realidades concretas da vida, mas sim purificar-se e robustecer-se espiritualmente para ser melhor e fazer melhor. O deserto é no contexto bíblico, o lugar do encontro íntimo e intenso com Deus. Caminhar no Deserto é abrir as janelas da alma e acompanhar Maria ao encontro de seu Filho Jesus Cristo Ressuscitado, o nosso Salvador.
Em 18 de Abril, o dia acordou chuvoso e frio e os mensageiros caminharam das várias paróquias da Diocese para o Santuário da Virgem Mártir Santa Eufémia, de Penedono, que mesmo com o seu restauro inacabado, nos acolheu de braços abertos. Dentro do Santuário, sentiu-se o aconchego e o calor humano de adultos e jovens que encheram por completo o Santuário. Deixaram os seus locais de conforto para, no silêncio da montanha e em ambiente de retiro, ouvir com atenção as palavras sábias e sensatas do orientador, Sr. Padre Aniceto, que desenvolveu com palavras simples, mas profundas, o tema proposto para este dia: “Santificados em Cristo, Morto e Ressuscitado”.
O conceito bíblico do termo Santo (separado do mundo), refere-se a Deus, porque só Ele é Santo, só Ele é Criador, só Ele está acima do pecado e da maldade do mundo. Deus é perfeitamente Bom. Também nós somos chamados a sermos santos… a Deus agrada a nossa santificação. Pelo batismo recebemos a semente que nos faz crescer na fé, na esperança e na caridade. Nós os cristãos somos chamados a ser perfeitos como o Pai Celeste é perfeito (Mt 5, 48).
O orientador falou-nos também dos meios que temos ao nosso alcance para nos convertermos à Santidade. Um dos caminhos é a “Escola de Maria” – Maria é modelo de santidade, na simplicidade e humildade, na fé e na confiança, na vida simples da sua casa de Nazaré.
Depois de um farnel partilhado, fez-se a caminha da “VIA LUCIS”, o sol reapareceu por entre as nuvens e viveu-se um momento muita fé, na alegria contagiante da Ressurreição do Senhor.
Seguiu-se um tempo de Adoração a Jesus Eucaristia e de Reconciliação. O dia terminou com o momento alto da nossa fé e da vida cristã: a celebração da Eucaristia, celebrada e muito participada por todos.
Partimos cada qual mais enriquecido pelo encontro, pela oração e partilhada, pelos ensinamentos e afetos recebidos, e também pela esperança dum tempo que há-de ser melhor, se todos nos esforçarmos por amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
O Secretariado, in Voz de Lamego, n.º 4310, ano 85/23, de 21 de abril de 2015