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Editorial Voz de Lamego: Uma alavanca e um ponto de apoio
Vivemos um tempo especial, um tempo novo, um tempo diferente! Porque o tempo é sempre novo e sempre especial, se assim fizermos com que a nossa vida seja diferente e se renove em tudo quanto sonhamos, dizemos e fazemos.
Como cristãos, a novidade vem do Evangelho, é-nos dada por Jesus. Pelo Batismo, tornamo-nos novas criaturas, não para um momento, não para cristalizarmos no passado (ou no início da vida cristã), mas para que novos sejam os Céus e a Terra, constantemente, contando connosco, com o nosso empenho e compromisso na transformação do mundo que habitamos.
Por certo já todos ouvimos falar em “alavancar”! É uma palavra que muitos utilizam para justificar investimentos, explicar políticas e opções económicas. Em tempo de campanha eleitoral é possível que venham ao de cima as alavancagens e também os apoios.
Quais serão as alavancas que nos tornarão um país mais próspero? Os investimentos? Os impostos? As empresas? As famílias? O rigor ou a criatividade? O engenho do povo português ou os fundos da União Europeia? Quem sabe, talvez todas as alavancas serão úteis ou proveitosas, se bem geridas e a favor dos mais desfavorecidos para beneficiar a todos!
O trabalho e compromisso de cada português, a solidariedade social, económica e cultural, a honestidade serão o apoio incontornável para que as alavancas não sejam desperdiçadas ou sirvam apenas para os mesmos de sempre.
“Dai-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo”. Esta é uma expressão conhecida de Arquimedes e que hoje nos serve de “alavanca” para refletirmos no nosso (ponto de) apoio e nas alavancas que temos para sermos verdadeiramente irmãos.
O apoio, o centro, a referência é Jesus Cristo! Quando Ele deixa de ser o nosso apoio, deixamos de ter chão ou substituímo-lo por outros apoios, mais materiais ou mais pessoais, colocando alguma pessoa no Seu lugar ou colocando-nos a nós como referência. Sobrevirá o egoísmo ou a idolatria. E ansiedade, o medo, a prepotência! Se o nosso apoio, o fundamento e a luz da nossa vida é o que temos, nunca estaremos satisfeitos, estaremos sempre à procura de mais, a qualquer custo, independentemente do que tenhamos que fazer, mesmo que pisando os outros. Não se trata da ambição em melhorarmos a nossa vida e daqueles por quem somos responsáveis. A ambição com conta, peso e medida é uma alavanca para a criação de riqueza, beneficiando os próprios e os outros. Se o padeiro não tivesse qualquer tipo de ambição, produzir pão com qualidade e escoá-lo para prover ao seu sustento e da família, investindo e contratando pessoas, então ele deixar-se-ia ficar na cama ou iria para a padaria apenas quando lhe desse na real gana!
Se nos pusermos ao centro… seremos a nossa luz e a luz dos outros! A última bolacha do pacote! Quem não reconhecer o nosso brilho merecer-nos-á desprezo e indiferença, pomo-lo à margem ou agiremos por forma a prejudicá-lo. Se pusermos outra pessoa no centro… tudo exigiremos e tudo esperaremos… até nos desiludirmos! Somos limitados e finitos! Um filho desilude-se com o pai perfeito no dia em que percebe que o pai também erra, também adoece, também se esquece de um momento importante. Esperar tudo dos outros é fonte de ansiedade, o que nos conduzirá à desolação.
Se Jesus for o nosso ponto de apoio, a força motriz da nossa vida, não corremos o risco de sairmos defraudados, nem na história nem na eternidade. As alavancas que nos mantêm focados em Jesus Cristo são a oração, a Palavra de Deus, escutada, meditada e vivida, os que caminham connosco, a Igreja, a vivência dos sacramentos, o compromisso social, a prática da caridade. Com Jesus, não corremos o risco da indiferença, do desprezo ou da idolatria em relação ao nosso semelhante, pois tudo faremos para cumprir HOJE o que Ele nos manda: amar, perdoar e servir!
Pe. Manuel Gonçalves, in Voz de Lamego, ano 92/11, n.º 4642, 26 de janeiro de 2022
Editorial Voz de Lamego: São Paulo caiu do cavalo… E eu e tu?

Decorre, entre os dias 18 de 25 de janeiro, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, no hemisfério norte, e na proximidade do Pentecostes, no hemisfério sul. A semana está envolvida pela conversão de São Paulo, que a Igreja celebra a 25 de janeiro. São Paulo, segundo o relato do livro dos Atos dos Apóstolos, perseguia ferozmente os cristãos quando, a caminho de Damasco, caiu do cavalo abaixo. O perseguidor, afinal, era perseguido por Jesus e passa a ser Seu seguidor. Paulo dá-se conta que, ao perseguir os cristãos, estava em contramão a perseguir o próprio Jesus. Perseguindo Jesus, verdadeiro Homem e verdadeiro Deus, Paulo conclui que está a perseguir Aquele em nome do Qual era perseguidor. Para defender Deus, perseguia Deus, perseguia Jesus, perseguindo os cristãos.
É, sem dúvida, uma conversão plasticamente significativa. É repentina! Um milagre perfeito! Sem contar! Sem que nada se pudesse prever! Da noite para o dia! Se virmos como o próprio relata a sua conversão nas cartas que escreve talvez percebamos melhor como Deus ia agindo, silenciosa e eficazmente, no íntimo de São Paulo. Uma pessoa devota, zelosa da religião, autêntica… mais tarde ou mais cedo é possível que se deixe moldar por Deus! Ainda que, diga-se em abono da verdade, seja difícil a conversão num crente fanático e fundamentalista! Mas a Deus nada é impossível!
Também neste aspeto, São Paulo é um desafio e uma provocação. Tanto zelo, tanta persistência, mas é Deus que sai vencedor. A oração é combustível que pode, e deve, dilatar o nosso coração, e o daqueles por quem rezamos, para acolhermos a vontade de Deus, para a Ele, e somente a Ele, nos convertermos de todo o coração.
Em cada ano, um organismo das Igrejas cristãs fica responsável por escolher, propor e refletir um tema e apresentar materiais para uma melhor vivência deste tempo de oração e reflexão pela unidade dos cristãos. Este ano coube ao Conselho das Igrejas do Oriente Médio (MECC), que tem sede no Líbano, que escolheu como tema “Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O” (Mt 2, 2). O porquê desta escolha: “Nunca como nestes tempos difíceis sentimos a necessidade de uma luz que vença as trevas, e essa luz, como proclamam os cristãos, manifestou-se em Jesus Cristo para dar testemunho comum na terra onde Cristo viveu e ressuscitou. Diante da atual crise sanitária internacional, numa região do mundo onde os direitos humanos são sistematicamente espezinhados por injustos interesses políticos e económicos, e que sofre as consequências no plano humano e material da terrível explosão que assolou Beirute em 4 de agosto de 2020, o Grupo ecuménico local tem multiplicado os esforços para apresentar os frutos das sessões de trabalho realizadas na plataforma on-line”.
Por sua vez, o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristão sublinha que “os cristãos do Oriente Médio encontraram na ‘estrela’ uma imagem da vocação cristã. A estrela foi o sinal que guiou os Reis Magos de lugares distantes e de diferentes culturas até o Menino Jesus e representa uma imagem de como os cristãos se unem em comunhão entre eles ao aproximarem-se de Cristo. O tema da Semana quer, portanto, ser um convite para que os cristãos sejam um símbolo como a estrela, que conduz todos os povos a Cristo, o meio pelo qual Deus conduz todos os povos à unidade”.
Os autores dos subsídios acrescentam que a pandemia Covid-19, “a consequente crise económica e o fracasso das estruturas políticas, económicas e sociais que deveriam ter protegido os mais fracos e vulneráveis, evidenciaram o profundo desejo, a nível global, que uma luz brilhe nas trevas”, salientando que a estrela que brilhou no Oriente há dois mil anos “ainda nos chama a ir à Manjedoura, onde Cristo nasceu”.
Pe. Manuel Gonçalves, in Voz de Lamego, ano 92/10, n.º 4641, 19 de janeiro de 2022
Falecimento do Pai do Pe. Basílio Firmino

Só Deus é Deus! Jesus traz-nos Deus e mostra-nos o rosto do Pai em Si mesmo, um rosto misericordioso, que ilumina o nosso peregrinar sobre a terra. Antes de morrer, e prevendo para breve a Sua morte, Jesus garante aos Seus discípulos, garante-nos, a vida eterna. Em Casa do Pai há muitas moradas! Ele vai e prepara-nos uma morada. Também Ele morre, ressuscitando três dias depois.
O Deus de bondade infinita, Pai de Jesus e Pai nosso, chamou para as moradas eternas o Sr. Firmino Augusto, pai do reverendo Pe. Basílio da Assunção Firmino, pároco da Mêda e de Outeiro de Gatos.
O Sr. Bispo, D. António Couto, e o presbitério de Lamego a que preside, manifesta a sua amizade e proximidade ao Pe. Basílio e aos seus familiares, amigos e paroquianos, confiando o Sr. Firmino à misericórdia de Deus, na esperança da vida eterna e da ressurreição dos mortos, e convida-nos a todos à comunhão pela oração, agradecendo a Deus o dom da vida e pedindo-Lhe que afague e abençoe os familiares que agora sentem a partida.
Celebração da Santa Missa, de corpo presente, nesta segunda-feira, pelas 10h30, na Igreja Paroquial do Ourozinho (Zona Pastoral de Penedono), seguindo-se o funeral no cemitério local.
Deus dê o descanso dos justos a este nosso irmão, o Sr. Firmino e a nós nos desperte para juntos caminharmos e sermos Igreja.
Editorial Voz de Lamego: Somos o que desejamos ser

“Deus quer, o homem sonha e a obra nasce” (Fernando Pessoa). Se nada desejamos nada alcançaremos. Dir-nos-á Blaise Pascal: “o homem ultrapassa infinitamente o homem”. Está inscrito no nosso íntimo este desejo de sermos mais, vivermos melhor, deixarmos marcas da nossa passagem pelo mundo. O homem não cabe em si mesmo, tende a buscar-se até ao infinito, constitutivamente limitado e finito, procura sobreviver para lá do tempo e da materialidade, além das fronteiras do corpo e do mundo. O desejo espicaça o nosso comprometimento na busca, na persistência e no envolvimento em diversas iniciativas, desafios e campanhas.
O Papa Francisco, na homilia da Epifania do Senhor, acentuou esta necessidade de desejo, de busca, de caminho, de resiliência diante dos obstáculos. É o desejo que alimenta a busca e o encontro com Jesus. O Santo Padre começou por citar o seu antecessor: os Magos eram «pessoas de coração inquieto (…); homens à espera, que não se contentavam com seus rendimentos assegurados e com uma posição social (…); eram indagadores de Deus» (Bento XVI, 06/01/2013).
Mas de onde nasce esta inquietação que levou os Magos a peregrinar? Nasce do desejo, responde o Papa Francisco. “Desejar significa manter vivo o fogo que arde dentro de nós e nos impele a buscar mais além do imediato, mais além das coisas visíveis. É acolher a vida como um mistério que nos ultrapassa, como uma friesta sempre aberta que nos convida a olhar mais além, porque a vida não é «toda aqui», é também «noutro lugar». É como uma tela em branco que precisa de ser colorida. Um grande pintor, Van Gogh, escreveu que a necessidade de Deus o impelia a sair de noite para pintar as estrelas. Isto deve-se ao facto de Deus nos ter feito assim: empapados de desejo; orientados, como os Magos, para as estrelas. Somos aquilo que desejamos. Porque são os desejos que ampliam o nosso olhar e impelem a vida mais além: além das barreiras do hábito, além duma vida limitada ao consumo, além duma fé repetitiva e cansada, além do medo de arriscar, de nos empenharmos pelos outros e pelo bem. «A nossa vida – dizia Santo Agostinho – é uma ginástica do desejo» (Tratados sobre a primeira Carta de João, IV, 6)”.
Iniciámos um novo ano civil! Quando falamos em novo, falámos em propósitos, sonhos, desejos! Mas é possível que a meio do caminho vacilemos! É possível que tenhamos começado 2022 já cansados, nomeadamente em relação a rotinas quotidianas ou a esta pandemia que não mostra sinais de ceder. Ao longo da nossa vida podemos passar por momentos de embotamento, de desencanto e insensibilidade em relação às pessoas ou aos acontecimentos, negativos ou positivos. Deixamos de acreditar, colocamos em causa a bondade das pessoas, parece que o que dizemos e fazemos não faz diferença. Sinal e expressão que o desejo (por Deus) se esbateu, a fé adormeceu! É a vida! Faltou-nos o combustível? A oração? A escuta e meditação da Palavra de Deus? Algum acontecimento que nos deixou de rastos? No trabalho? Na família? Na sociedade?
Deixemo-nos guiar novamente pela reflexão do Santo Padre: “Debruçamo-nos demasiado sobre os mapas da terra, e esquecemo-nos de erguer o olhar para o céu… O desejo de Deus cresce se permanecermos diante de Deus. Porque só Jesus cura os desejos. De quê? Da ditadura das necessidades. Com efeito, o coração adoece quando os desejos coincidem apenas com as necessidades; ao passo que Deus eleva os desejos; purifica-os, cura-os, sanando-os do egoísmo e abrindo-nos ao amor por Ele e pelos irmãos. Por isso, não esqueçamos a Adoração: detenhamo-nos diante da Eucaristia, deixemo-nos transformar por Jesus. Como os Magos, levantemos a cabeça, ouçamos o desejo do coração, sigamos a estrela que Deus faz brilhar sobre nós… Sonhemos, procuremos, adoremos”.
Pe. Manuel Gonçalves, in Voz de Lamego, ano 92/09, n.º 4640, 12 de janeiro de 2022
Editorial Voz de Lamego: Levantai-vos! Vamos… seguir a Estrela

Na Epifania do Senhor, a liturgia da Palavra apresenta-nos um grupo de Magos que vem do Oriente (cf. Mt 2, 1-12). Vêm de longe, dos confins da terra, guiados por uma estrela. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O».
Os Magos são buscadores de Deus. Há quem se afaste de Deus através dos estudos. Há quem, pela ciência, se encontra com o Criador, o Senhor que faz belas todas as coisas. Os magos deixam-se surpreender por aquela estrela. Sabem que é diferente. O Rui Veloso, numa magnífica canção, diz que já não há estrelas! Mas a verdade é que continua a haver estrelas. Algumas guiam-nos para Belém, outras guiam-nos para ninguém.
Há quem tenha a graça de encontrar Deus, através da família e/ou do ambiente em que nasceu e cresceu, por meio de algum acontecimento impactante, na oração intensa, na sinceridade da procura. Há quem já tenha ouvido falar d’Ele. Aquela estrela despertou os Magos e fez com que eles se pusessem a caminho. Esta é a atitude que deveremos imitar: estar atentos aos sinais que vêm de Deus; discernir sobre as estrelas para seguirmos as que nos levam a Jesus; coloquemo-nos a caminho. Talvez muitos tenham visto a estrela, mas só os magos se puseram a caminho. Herodes, por exemplo, deixou-se ficar na segurança e no conforto do Palácio.
Por outro lado, sejamos também estrelas para os outros, pelas palavras e pela vida, facilitemos o seu caminho para Jesus, deixemos que a luz do alto resplandeça através de nós.
Um homem tinha um cavalo que ficou cego e, por conseguinte, se tornou-se inútil. Que fez este homem? Comprou outro cavalo e colocou-lhe uns guizos que passaram a servir de orientação para o cavalo cego. Assim, quando eram horas de ir para a padraria, o cavalo cego seguia o cavalo com os sinos. Quando era hora de recolher, a mesma coisa. O dono não desistiu do cavalo só porque agora já não tinha a mesma “utilidade”. Assim procede Deus connosco, coloca “estrelas” que nos guiam ou “cavalos com guizos”. Outras vezes teremos que ser nós as “estrelas” ou os cavalos com guizos que ajudam outros a orientar-se e seguir por caminhos que levem a Jesus.
Vivemos num mundo, hoje mais do que no passado, em que os desafios são vários e as propostas são milhentas, algumas revestidas a ouro, mas que escondem egoísmo, maldade e jogos de poder. Há que saber discernir e para tal o primeiro passo é a oração, a invocação do Espírito Santo.
A alegria dos Magos redobra quando veem a estrela a fixar-se onde se encontra o Menino. Entram em casa e veem o Menino, com Maria, Sua Mãe. Prostram-se diante d’Ele e adoram-n’O, abrem os seus tesouros e dão-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Deus não nos pede o impossível, pede-nos o melhor de nós. Os Magos dão o melhor que têm, os seus tesouros. Não guardam para si o que pertence ao Senhor. Os presentes têm também um simbolismo que fazem reconhecer a realeza, a divindade e a humanidade (mortalidade) d’Aquele Menino.
O encontro com Jesus faz-nos regressar à vida com outra alma. Como os Pastores, também os Magos voltam para os seus afazeres, mas regressam por outro caminho. Nada será como antes. Isto diz-nos respeito. A alegria já é imensa quando as estrelas nos falam, apontam, nos mostram Jesus! A alegria há de preencher-nos por inteiro no encontro com Jesus. Este encontro há gerar vida nova na vida de todos os dias, na opção firme pela verdade, pelo bem, pelo serviço, pelo amor ao nosso semelhante.
Pe. Manuel Gonçalves, in Voz de Lamego, ano 92/08, n.º 4639, 5 de janeiro de 2022
Pe. António Martins Teixeira > 1926 – 2022
Faleceu, aos 95 anos de idade, o Pe. António Martins Teixeira, conhecido na diocese, e sobretudo em terras de Resende, como o “Sr. Abade”. Nasceu no Touro, Vila Nova de Paiva, a 27 de junho de 1926, vindo a falecer a 4 de janeiro de 2022.
D. António Couto, Bispo da Diocese de Lamego, em seu nome e do presbitério diocesano, endereça sentidas condolências aos familiares e amigos e às comunidades que o Monsenhor António Teixeira serviu ao longo dos anos.
O Sr. Bispo confia-o à misericórdia de Deus, certo da ressurreição dos mortos e na vida eterna. O Pe. Martins serviu a Igreja e o Evangelho com alegria e despojamento. Aquele em que acreditou e serviu no tempo, Jesus Cristo, acolhê-lo-á, agora, na eternidade.
As Exéquias solenes terão lugar nesta quarta-feira, pelas 11h00, na Igreja Paroquial da Imaculada Conceição, em Resende. O corpo seguirá para a Paróquia do Touro. Pelas 15h30, será celebra Eucaristia, na Igreja Matriz, seguindo-se o funeral.
Deus Se compadece do Sr. Abade e lhe conceda o descanso dos jutos, e a nós, que ainda peregrinamos sobre a terra, especialmente familiares e amigos, a consolação das palavras sagradas e a esperança firme na vida eterna que se inicia com o compromisso batismal em todos os dias da nossa vida.