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Archive for Fevereiro, 2013

Dia Diocesano do Catequista

O Departamento Diocesano da Catequese promove, no próximo dia 23 de Fevereiro, o Dia Diocesano do Catequista, que terá lugar no Centro Paroquial de Almacave, na cidade de Lamego. Este dia de encontro dirigido a todos aqueles que vivem a missão de transmitir a fé, de um modo estruturado, inseridos nas próprias Paróquias e demais instituições eclesiais, será presidido pelo Sr. D. António Couto, Bispo da Diocese.

Depois do acolhimento, pelas 09h30, seguir-se-á a oração da manhã e a conferência, a cargo do Pe. Vasco Gonçalves, Diretor do Departamento da Catequese da Diocese de Viana do Castelo, subordinada ao tema: Catequese familiar como desafio à iniciação cristã”.

Da parte da tarde, os catequistas por paróquias serão convidados a apresentar em jeito de partilha, projetos já realizados com os pais e crianças de catequese.

Mais informações e inscrições podem ser feitas junto do Pe. Filipe Manuel Pereira Rosa.

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D. António Couto renova os organismos de acção pastoral da Cúria Diocesana

O Sr. D. António José da Rocha Couto, por Decreto de 07 de Fevereiro passado, reformulou os serviços de coordenação pastoral da Cúria Diocesana.

Desde há muitos anos que estes serviços estavam agrupados em Secretariados Diocesanos. Esta reformulação tem em vista adaptar estes serviços às actuais necessidades da acção pastoral da Diocese.

Nas motivações que apresenta, o Decreto do Prelado da Diocese salienta que «a cúria responde ao bíblico tiqûn, que exprime o maior cuidado e atenção, digo mesmo desvelo e carinho, com que devemos tratar da inteira criação de Deus. O contrário é incúria. A Cúria Diocesana compreende-se neste cone de luz, e tem de se pautar no seu dia-a-dia pelo particular cuidado, atenta dedicação, desvelo e carinho, para com todos os diocesanos e todos os que demandam o abrigo do zelo do Pastor Diocesano. Tem ainda de pôr todo o seu empenho, através de todas as instituições e pessoas que a compõem, para levar a todos, com diligência, alegria e rigor, este serviço de amor.»

Em seguida, o próprio Decreto realça a distinção de funções dentro da Cúria Diocesana: «a Cúria Diocesana apresenta-se articulada em três valências que ajudam o Bispo Diocesano a desempenhar o melhor possível as suas funções pastorais, administrativas e judiciais (cân. 469).» E realça que, a presente reestruturação afecta, apenas, as funções pastorais, determinando que estas funções serão, de ora em diante, organizadas em Comissões, Departamentos e Serviços, «obedecendo assim à técnica jurídica e pastoral em uso nos documentos da Igreja.»

Com esta reorganização, a acção pastoral da Diocese estrutura-se de modo semelhante ao organigrama da Conferência Episcopal Portuguesa e passa a contar com sete Comissões: Missão e Nova Evangelização; Educação Cristã e Doutrina da Fé; Liturgia e Espiritualidade; Laicado e Família; Vocações e Ministérios; Pastoral Social e Mobilidade Humana; Bens Culturais e Comunicações Sociais.

Cada Comissão está estruturada em vários Departamentos e cada Departamento estrutura-se em vários Serviços. Os Secretariados Diocesanos até agora em funcionamento continuam a sua missão pastoral com a nova estrutura que entra em vigor com a publicação deste Decreto.

É verdade que a Nova Evangelização depende muito mais da renovação de cada pessoa, do que da renovação das estruturas, mas estas podem e devem ser agilizadas de modo a corresponderem à finalidade da missão da Igreja, que é anunciar a todas as pessoas o Evangelho.

Nova estrutura completa >>

D. António Couto e a renúncia do Papa Bento XVI

In Agência Ecclesia

Lisboa 11 fev 2013 (Ecclesia) – D. António Couto disse hoje não ter percebido sinais de qualquer “fragilidade intelectual” em Bento XVI quando em outubro esteve no Vaticano para participar no Sínodo para a Nova Evangelização.

“O Papa esteve em quase todas as sessões do Sínodo sempre com extrema vivacidade, com muito bom humor, muito vivo e dinâmico, muito lúcido e claro nas suas intervenções”, afirmou o bispo de Lamego à Agência ECCLESIA, recordando que a sua fragilidade se sentia quando este tinha de andar.

“Quando ele se tinha de mover, ai sim, apresentava dificuldade. Para andar 100 metros tinha alguma dificuldade mas sentado era impecável, completamente lúcido e clarividente” afirma, recordando imagens nos corredores na ala sinodal.

D. António Couto olha para a resignação de Bento XVI como uma decisão de quem “vê a sua vida à luz de Jesus Cristo, de quem ele nunca se desligou” e por isso, considera que “o seu serviço à Igreja e o seu amor a Cristo o levam a tomar a este passo para um maior bem da Igreja, não tenho dúvida”.

O bispo de Lamego lembra ainda o desafio da Nova Evangelização “por quem ele lutou tanto” e que “pedirá mais energias para o levar por diante do que as que ele tem”.

Esta manhã, durante um Consistório público para a promulgação de três novos santos da Igreja Católica, o Papa transmitiu aos membros do colégio cardinalício a sua intenção de abdicar do cargo a partir do dia 28 de fevereiro, abrindo assim caminho para a eleição de um novo Papa.

“Cheguei à conclusão de que as minhas forças, por causa da idade avançada, já não são adequadas para exercer de forma apropriada o ministério petrino”, disse Bento XVI aos seus colaboradores.

LS

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Mensagem do Sr. D. António Couto, Bispo de Lamego, para a Quaresma

RESPONDER AO AMOR DE DEUS

Mensagem para esta Quaresma

1. Na sua mensagem para esta Quaresma, vivida em pleno Ano da Fé, o Papa Bento XVI convida-nos a entrelaçar a fé e o amor. Assim: é de Deus a iniciativa de vir amorosamente ao nosso encontro (Dei Verbum, n.os 2 e 21), e é dele o primeiro movimento de amor em relação a nós (1 João 4,10 e 19), quando em nós nada havia de amável (Romanos 5,8). Portanto, diz bem o Apóstolo: «o amor vem de Deus» (1 João 4,7a).
2. A este Deus que toma a iniciativa de vir ao nosso encontro por amor, e a nós se entrega por amor, só nos compete responder pela fé, que é a nossa entrega pessoal a Deus, implicando todas as nossas energias, faculdades e capacidades, também o nosso amor (Dei Verbum, n.º 5), que o amor primeiro de Deus em nós faz nascer. É outra vez verdade o que diz o Apóstolo: «Quem ama, nasceu de Deus» (João 4,7b). E é assim também que a nossa fé é verificada pelo amor.
3. Mas como Deus não veio apenas ao meu encontro para só a mim se entregar por amor e só em mim fazer nascer o amor, mas veio ao encontro de todos e a todos se entregou por amor, então a minha fé é verificada pelo meu amor a Deus e a todos os meus irmãos amados por Deus. Diz bem outra vez o Apóstolo: «Quem não ama o seu irmão, que bem vê, não pode amar a Deus, que não vê» (João 4,20).
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