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Falecimento da Mãe do Padre António Júlio
Deus Pai, Senhor da Vida e da Morte, na Sua infinita Sabedoria, fez regressar à Sua presença a Senhora D. Idalina da Costa Fernandes, Mãe do reverendo Pe. António Júlio, Pároco de Cedovim, de Custóias, da Horta e de de Numão e Administrador Paroquial de Vale de Figueira a Velha, na zona pastoral de São João da Pesqueira.
O Senhor Bispo, D. António Couto, em comunhão com o seu presbitério, une-se nas condolências e na oração ao Padre António Júlio e aos seus familiares e amigos, confiante que prevalecerá a misericórdia de Deus e que na eternidade esta nossa irmã contemplará a gloriosa Luz da eternidade, integrando agora a Igreja celestial.
O Funeral realizar-se-á em Domingo, 31 de dezembro, Festa da Sagrada Família de Nazaré, na Capela do Pocinho, Zona Pastoral de Foz Côa, pelas 15h30.
Que o Senhor Deus lhe dê o eterno descanso e a nós a audácia de marcarmos o tempo ao ritmo da paz, da partilha solidária, da comunhão fraternal, para sermos, já agora, verdadeira família de Deus.
Encontro de Padres em Freixo de Numão
Nasci em Moçambique onde vivi até aos três anos. Depois vim para Torres Novas onde cresci até aos 18 anos. Vivi a partir daí principalmente em Lisboa até que fui para a tropa… e a tropa levou-me para a guerra em Angola onde estive mais de dois anos (quem me conhece minimamente talvez possa imaginar até que ponto foi violento para mim viver rodeado de guerra, talvez). Foi uma experiência tão violenta e dolorosa como enriquecedora (talvez seja numa mistura semelhante que vamos conseguindo aprender alguma coisa sobre o mistério que é a vida humana, talvez). Após essa experiência mergulho noutra vivência tão radical e desafiadora. Aproximo-me da Obra do Padre Américo, concretamente do Calvário. Não tenho qualquer dificuldade em afirmar que a Obra da Rua era um dos lugares da Igreja de Portugal onde se procurava, de uma forma que direi absoluta, cumprir a excelência da Mensagem Cristã: tratar dos mais desprotegidos é tal e qual como tratar do próprio Cristo. Ler mais…
CORO DO SANTUÁRIO ENCERROU «(En)CANTOS DE NATAL»
O dia 17 de Dezembro, que é uma data histórica para o Santuário, continua a fazer história no Santuário.
Três grandes acontecimentos ocorreram neste dia: a primeira procissão de Nossa Senhora dos Remédios (1752), o incêndio que destruiu a Sacristia (1868) e a aprovação da planta para a construção das torres (1879).
Um quarto acontecimento, entretanto, terminou na tarde do mesmo dia, neste ano de 2017: a primeira edição dos concertos «(En)cantos de Natal».
O Coro do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, que solenizou a recitação do Terço, teve um brilhante desempenho. ~ Ele é composto por 25 elementos, dirigidos por Joel Valente e com Telma Monteiro na missão de organista.
Desta vez, houve um «reforço» de três executantes de instrumentos de cordas.
O Coro interpretou peças de alto teor litúrgico (da autoria de compositores como Marco Frisina, Carlos Silva, António Cartageno e Vítor Pereira) e outras composições de aconchegante sabor natalício:
«Natal de Elvas», «Meia-Noite dada», «Linda Noite» e «Adeste fideles».
O concerto finalizou com a execução instrumental de «Canticorum Jubilo», de Handel. A assembleia tributou um merecido aplauso ao Coro do Santuário, que, com «chave de ouro», encerrou esta iniciativa de preparação vivencial para o Natal do Senhor.
SAS (Serviço de Apoio ao Santuário),
in Voz de Lamego, ano 87/55, n.º 4441, 19 de dezembro de 2017
Concerto de Natal na Paróquia de Leomil
A noite do passado dia 16 foi, para a paróquia de São Tiago de Leomil, uma noite que fez sentir a alegria de esperar o Messias. Foi isto possível pelo antecipado presente de Natal que o Grupo Coral dessa paróquia, em parceria com o Grupo Coral de Santa Cristina de Tendais, preparou para todos aqueles que quiseram apreciar o seu talento: um concerto de Natal. Foi uma belíssima iniciativa esta, que serviu para estreitar laços entre as pessoas destes dois Grupos e entre todos os que ali estiveram. O tema das belas peças ali apresentadas foi, obviamente, o Natal.
Escutámos melodias tradicionais e algumas mais clássicas, sempre com a ajuda de violinos, viola de arco, violoncelo, órgão. Foram duas horas muitíssimo bem passadas, conduzidas por belas vozes, num belo ambiente de amizade fraterna onde todos buscávamos o mesmo: preparar um melhor lugar no nosso íntimo para Aquele que aí Vem. Obrigado, Leomil. Obrigado, Tendais.
Diogo Martinho, seminarista VI ano,
in Voz de Lamego, ano 87/55, n.º 4441, 19 de dezembro de 2017
NATAL – AMOR VIRTUAL | Editorial Voz de Lamego | 19 de dezembro
NATAL – AMOR VIRTUAL
A quadra natalícia não esconde nem disfarça uma certa confusão, própria da preparação que os grandes acontecimentos exigem. É verdade que o Menino nasce Natal, discretamente, sem alarido ou acolhido por muitos, e que Deus privilegia a simplicidade e o silêncio para se revelar, longe da azáfama ou da correria.
Mas também é verdade que Deus se alegrará com uma certa confusão por nós provocada nestas alturas, quando tal se deve ao desejo de festejar com familiares e amigos o nascimento do Salvador. Nesse caso, Deus lidará bem com a nossa confusão e esperará pacientemente que nos demos conta que o Natal nos mostra o caminho que conduz à plenitude!
Por outro, parece-me que será sempre mais salutar a confusão de quem corre para conseguir encontrar ou se afadiga para que nada falte em sua casa e aos seus, do que a aparente calma de quem se refugia em relações virtuais sem se aproximar de ninguém.
E esta pode ser mais uma mensagem do Natal: o amor virtual não existe!
Num tempo em que o mundo está ao alcance de um clique, Jesus revela a importância do toque. E por isso vem até nós, mostra-nos o caminho, caminha connosco e eleva-nos.
Ao olharmos a actualidade verificamos que o mundo virtual potencia e alimenta relacionamentos fictícios, contribuindo para a ilusão da ausência de obstáculos, de limites ou de contrariedades. Depois, quantas vezes a descoberta e a inserção no mundo real acarretam inadaptações e sofrimento porque, afinal, a verdadeira vida é muito mais do que “navegar”, estar no “chat”, “postar” ou veicular frases e imagens agradáveis.
O Natal revela o amor salvífico do Criador que não desiste das Suas criaturas e vem para encontrar, acompanhar, chamar, sossegar, curar… de uma maneira única e muito real.
JD, in Voz de Lamego, ano 87/55, n.º 4441, 19 de dezembro de 2017
Dia Internacional do Voluntariado no Hospital de Lamego
No dia 5 de Dezembro, celebrou-se o Dia Internacional do Voluntariado. A Liga dos Amigos do Hospital de Lamego, associação especialmente vocacionada para o apoio voluntário aos doentes hospitalizados, pretendeu valorizar esta data, sobretudo para manifestar aos seus Voluntários o muito apreço que lhe merece o seu trabalho altruísta, generoso e abnegado.
Houve um primeiro evento celebrativo, no próprio dia 5 de Dezembro, no qual a Direção e alguns Voluntários visitaram todos os doentes internados a quem deixaram, para além de uma palavra de conforto e de ânimo, uma pequena lembrança.
O momento mais forte destas comemorações, foi a Missa, celebrada na Igreja Catedral, no dia 9 de Dezembro, presidida pelo Senhor Cónego José Ferreira, em representação do Senhor Bispo da Diocese, e concelebrada pelo Monsenhor José Guedes. Nela agradecemos a Deus por todos, os vivos e os já falecidos, que contribuíram ou continuam a contribuir para a realização dos objetivos da Liga. Durante a cerimónia religiosa, foram impostas batas a novos Voluntários. O Coro da Liga abrilhantou, com a perfeição da sua interpretação, a Eucaristia. Ler mais…
Jornada Vocacional na Paróquia de São Martinho de Mouros
No passado domingo, segundo do advento, a comunidade do Seminário deslocou-se até à paróquia de S. Martinho de Mouros (Resende), paróquia do nosso colega José Miguel onde foi tema desse dia a Vocação.
A primeira Eucaristia foi às 08:00h da manhã na igreja matriz onde presidiu o pároco, padre Excelso Ferreira. A segunda foi às 10:30h, presidida pelo mesmo, desta vez na capela do Senhor Do Calvário.
Tivemos em ambas as eucaristias o prazer de ouvir o testemunho vocacional do João Patrício e da Irmã Kelly.
De seguida fomos com o padre Excelso distribuir a Sagrada Comunhão ao lar, onde visitámos os idosos de várias localidades. Fomos depois almoçar na residência paroquial onde fomos muitíssimo bem acolhidos pelo padre Excelso e onde almoçámos também na companhia do padre Vasco, pároco de Barrô.
Depois de tudo isto partimos novamente para o seminário de Lamego.
Agradecemos com muita estima a disponibilidade do sr. Padre Excelso em nos ter recebido com amabilidade e também a toda a gente de S. Martinho que nos acolheu de forma muito amiga, sincera e humilde.
Celestino Ribeiro, 9.º ano,
in Voz de Lamego, ano 87/54, n.º 4440, 12 de dezembro de 2017
ASEL em SAUDADE e CONFRATERNIZAÇÃO
Brilhavam já por entre o vento fraco mas frio, os raios solares no Adro da Sé do Porto quando os primeiros Antigos Alunos dos Seminários de Lamego se iam cumprimentando; seriam umas 10h40.
Os cumprimentos sempre afetivos e de recordação e para outros de interrogação: quem é aquele? E aquele?
A todos uma única razão, um único motivo ali nos levara: a nossa gratidão, a nossa amizade, a nossa homenagem ao Homem: ex-colega, cofundador, professor/perfeito (de alguns), mas AMIGO de todos: D. António Francisco dos Santos.
Fomo-nos juntando e, com grande espanto nosso e por leitura da notícia no nosso jornal, Voz de Lamego, alguns lamecenses também por ali apareceram para se juntarem à Homenagem, tais como o Sr. Avelino, antigo colaborador de Mons. Aníbal Bastos e alguns familiares, o Sr. Alfredo, da foto Lamecense… Deram, também estes, prova dos grandes laços de amizade e carinho da e á pessoa que íamos visitar. Ler mais…
Alunos do ESTGL em Visita de estudo no Museu Diocesano de Lamego
No passado dia 25 de outubro, os estudantes da Licenciatura em Secretariado de Administração da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL) visitaram as instalações do Arquivo Diocesano de Lamego (AMDL). No âmbito da Unidade Curricular de Arquivo e Documentação, a docente da ESTGL, Mestre Carla Mónica de Carvalho Eiriz, organizou e acompanhou a visita que visou visitar áreas de trabalho técnico e a visualização de documentos, destacando matérias abordadas no âmbito da disciplina, ilustrando desta forma a realidade de um Arquivo Privado e estimulando os alunos para a importância e do valor dos arquivos organizados para as instituições/empresas, história e sociedade.
A visita às instalações compreendeu a apresentação do AMDL nas suas diferentes componentes técnicas, e essencialmente na gestão dos documentos à sua guarda, com destaque para a digitalização dos mesmos para divulgação e acesso de forma digital através do portal “archeevo” publicação de conteúdos na nuvem e visualização dos depósitos onde se encontram os documentos originais.
Os estudantes puderam assim compreender a importância da articulação – Arquivos (Gestão da Informação) /Secretariado – e a complexidade técnica envolvente.
A adesão dos estudantes a este tipo de iniciativas, tratando-se de visitas de estudo de carácter técnico com forte reflexo nos trabalhos a desenvolver no âmbito da unidade curricular, potenciam a importância e interesse que este tipo de atividades têm na formação dos futuros profissionais de secretariado, levando-os a entrar em contacto com o mundo real.
Agradecendo ao AMDL, na pessoa do Pe. João Carlos Costa, pela forma aberta como receberam o grupo da ESTGL.
A Docente da Unidade Curricular de Arquivo e Documentação – Licenciatura em Secretariado de Administração da ESTGL – IPV
in Voz de Lamego, ano 87/54, n.º 4440, 12 de dezembro de 2017
ADVENTO – PERGUNTAR | Editorial Voz de Lamego | 12.dezembro.2017
ADVENTO – PERGUNTAR
Se a primeira palavra do anjo a Maria é um convite a alegrar-se por causa de ser amada por Deus, a primeira palavra de Maria ao convite do anjo para participar no mistério da Incarnação é uma pergunta: “Como será isso?” (Lc 1, 34).
Quantas vezes o crente se coloca diante de Deus para rezar e a sua oração é preenchida com perguntas ou perplexidades diante do acontecido, manifestando um espírito crítico e exercitando o dom da inteligência recebido?
Maria não coloca em causa o cumprimento de quanto lhe é dito “da parte do Senhor”, porque a Deus “nada é impossível”; apenas quer saber um pouco mais.
A pergunta potencia o diálogo, envolve e liberta os protagonistas. Não será apenas sinónimo de dúvida ou sinal de desrespeito, mas pode evidenciar uma procura sincera, a busca preocupada com a verdade, o ultrapassar de um comodismo acrítico ou a postura amorfa.
A pergunta e a procura abrem para a novidade e são um dom que permite avançar. O próprio Jesus educa os seus discípulos através de perguntas e motiva-os na busca das respostas. Alguém já se deu ao cuidado de fazer a contagem: os evangelhos referem mais de duzentas e vinte perguntas do Senhor.
Na vida familiar ou comunitária, nas relações hierárquicas ou na missão pastoral a pergunta tem sempre lugar e permite crescer, caminhar e formar opinião.
E se é importante perguntar ao Outro e aos outros e estar atento às respostas, o Advento pode ser uma oportunidade para nos colocarmos algumas questões. Por quem espero? Por quem caminho? O que posso pedir a Deus? O que é que eu sonho? O que é que me faz falta? De que preciso? O que é que procuro?
JD, in Voz de Lamego, ano 87/54, n.º 4440, 12 de dezembro de 2017