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Archive for Janeiro, 2013

D. António Couto aos sacerdotes mais jovens da Diocese: “Vivei da Palavra de Deus”

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O Sr. D. António Couto, Bispo de Lamego, reuniu-se, no passado dia 21 de Janeiro, com os Sacerdotes da Diocese de Lamego que receberam a ordenação sacerdotal nos últimos 13 anos. No total, marcaram presença 23 sacerdotes no encontro que se realizou na Casa de Retiros de S. José e que contou, também, com a presença do Mons. Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral da Diocese.

Depois da oração comum da Hora Intermédia, o Sr. D. António centrou a sua mensagem aos sacerdotes mais novos em três grandes pontos: a necessidade de pautar a própria vida pela Palavra de Deus; de dar prioridade à oração; de viver, generosamente, o “belo Sacramento da Reconciliação”.

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O Sr. D. António Couto assinalou o seu primeiro ano à frente da Diocese de Lamego com uma Conferência subordinada ao tema “Fé e ciência”. Este evento teve lugar no Centro Paroquial de Almacave, na cidade de Lamego, e contou com a presença de sacerdotes, religiosas e demais fiéis da Diocese de Lamego, bem como com um considerável número de autoridades civis e militares.

A abertura do encontro ficou a cargo do Grupo Coral da Paróquia de S. Pedro, de Castro Daire, que abrilhantou, com alguns temas polifónicos, o evento.

Coube ao Sr. D. Jacinto Botelho, Bispo emérito de Lamego, apresentar o conferencista e seu sucessor à frente dos destinos da Diocese. A D. António Couto, o Sr. D. Jacinto reconheceu a sabedoria humilde que sabe elevar e guiar o povo que lhe está confiado fazendo-o percorrer o belo caminho da Palavra de Deus.

Começando por referir-se à circunstância de ocorrer o seu aniversário como Bispo de Lamego, o Sr. D. António afirmou que a sua ideia de Bispo corresponde “a ideia daqueles antigos Padres da Igreja, como S. Agostinho, que estão sentados com o livro da Escritura aberto sobre os joelhos, e não precisam de grande movimento: vão dizendo, pouco a pouco, a Palavra de Deus para os seus filhos. E eu gostaria de me dedicar só a isto: a proclamar a Palavra de Deus, de forma calorosa, atenta e carinhosa, de forma a que o vosso coração fique cheio dessa Palavra porque é dela que devemos viver sempre.”

Prosseguindo na sua intervenção, o Sr. D. António Couto abordou o tema “Fé e Ciência”, e, citando, não só a Palavra de Deus, o Concílio Vaticano II, mas também autores vários, referiu que a fé não pode confundir-se com fideismo, não se reduz ao sentimento e necessita a luz da razão e da ciência para ser verdadeira, autêntica. A fé é a resposta do homem a Deus que a Ele se lhe entrega por amor, como afirma o Concílio. Com estas premissas, continuou a explicar vários dos aspectos ligados com a Fé e com a Ciência.

No final da intervenção do Prelado Lamecense, o Mons. Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral da Diocese, agradeceu a presença de todos, desejando as maiores felicidades ao Sr. D. António Couto à frente da Diocese que há um ano assumiu.

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Lamego: Aposta na formação dos leigos e no acompanhamento aos mais pobres marca primeiro ano de D. António Couto à frente da diocese

In Agência Ecclesia

Lamego, Viseu, 29 jan 2013 (Ecclesia) – A formação laical, a criação de equipas de ação social e a redução de arciprestados são algumas das orientações que marcam o primeiro ano de D. António Couto à frente da Diocese de Lamego, que hoje se assinala.

A integração de regiões com poucos sacerdotes em áreas pastorais mais amplas foi o objetivo que presidiu à nova divisão territorial da diocese, que dos 14 arciprestados (conjuntos de paróquias) passou para seis, todos a contar com uma nova “Escola de Vivência da Fé”.

Em março o prelado sublinhou a necessidade de criar equipas locais de ação social, “para que ninguém se sinta sozinho, abandonado ou desfigurado”.

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Assembleia de hoje por graça reunida

Por D. António Couto, in Mesa de Palavras

1. S. Lucas é o Evangelista do corrente Ano Litúrgico. E embora já tenha sido proclamado e já tenhamos escutado diversos episódios do Evangelho de S. Lucas nos quatro Domingos do Advento, Natal (1.ª e 2.ª missas), Festa da Sagrada Família, Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, e Festa do Baptismo do Senhor, é só agora que vamos começar a proclamá-lo e a escutá-lo em leitura contínua. Importa, por isso, inserir neste momento um esquema deste Evangelho, para podermos compreender melhor o ritmo da sua leitura:

 1,1-4 = Prólogo histórico (A)
         1,5-2,52 = Ev da Infância (B)
                     3,1-9,50 = Ministério na Galileia (C)
                                 9,51-19,27 = Partida/subida para Jerusalém (D)
                     19,28-21,36 = Ministério em Jerusalém (C’)
         22,1-23,56 = Paixão – Morte – Sepultura (B’)
24,1-53 = Epílogo: Ressurreição – Aparições – Promessa do Espírito (A’)

 2. O Evangelho deste Domingo III faz a acostagem do «prólogo» (1,1-4) ao «discurso programático» de Jesus na sinagoga de Nazaré (4,14-21), saltando a pregação e prisão de João Baptista (3,1-20), o Baptismo de Jesus e genealogia (3,21-38), e a sua tentação no deserto, de que sai vitorioso (4,1-13).

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D. António Couto na Paróquia das Antas: a graça de acreditar

NAN_7122A Paróquia das Antas, na Diocese do Porto, organiza um conjunto de encontros de Aprofundamento da Fé que, este ano, será orientado pelo Sr. D. António Couto, Bispo de Lamego, e subordinado ao tema: “A graça de acreditar”.

“Começaremos pela definição da linguagem, a que se seguirá um desfile de figuras e de experiências de fé na Bíblia”, definiu o Prelado de Lamego, que acedeu ao convite que lhe foi dirigido pelo Pe. José Lopes Baptista, Pároco das Antas.

O primeiro encontro realizar-se-á no dia 29 de Janeiro, pelas 21h00, no Centro Social das Almas, na cidade do Porto.

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Vigília do Consagrado

2013.01.02 VigiliadoConsagrado

No próximo dia 02 de Fevereiro, o Secretariado Diocesano das Vocações em parceria com o Grupo de Jovens da Paróquia da Sé, na cidade de Lamego, promovem uma Vigília de Oração para assinalar o Dia do Consagrado.

«O estado de vida consagrada aparece como uma das maneiras de viver uma consagração «mais íntima», radicada no Baptismo e totalmente dedicada a Deus. Na vida consagrada, os fiéis propõem‑se, sob a moção do Espírito Santo, seguir Cristo mais de perto, entregar‑se a Deus amado acima de todas as coisas e, procurando a perfeição da caridade ao serviço do Reino, ser na Igreja sinal e anúncio da glória do mundo que há-de vir.» (Catecismo, 916)

O Sr. D. António Couto presidirá a esta Vigília de Oração, que visa promover um maior empenho e generosidade de todos os fiéis para corresponder ao chamamento de Cristo.

D. António Couto: “Igreja não vai agregar paróquias”

In Público

O bispo de Lamego, D. António Couto, disse que a Igreja Católica não vai agregar paróquias, como o Estado faz com as freguesias, porque “quer estar próxima das populações, designadamente dos idosos”.

D. António Couto referiu-se ao assunto durante o debate sobre “Ecumenismo e diálogo inter-religioso”, realizado na quarta-feira à noite em Estarreja, no âmbito da Missão Jubilar que assiná-la os 75 anos da restauração da Diocese de Aveiro, e de que foi orador, a par do antigo Presidente da República Jorge Sampaio.

O prelado da Diocese de Lamego respondia a uma questão vinda da plateia, sobre a falta de coincidência entre a organização administrativa da Igreja e do Estado, que leva a que populações de um distrito pertençam à diocese de outro, ou mesmo numa freguesia com duas paróquias, cada qual seja de uma diocese diferente.

“Parece-me que não está a ser tratada e não vai haver (agregação) nas paróquias, porque queremos manter o contacto com as populações o mais próximo possível”, afirmou D. António Couto. O bispo admitiu que, face às dificuldades do trabalho pastoral, com reduzido número de padres, para paróquias que por vezes são dispersas e de pequena dimensão, a Igreja Católica tem discutido soluções e, inclusive, houve uma troca de impressões entre as dioceses de Braga e de Santiago de Compostela, acerca do que se passa na Galiza, com problemas idênticos.

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Solenidade de S. Sebastião, Padroeiro da Diocese de Lamego

Excerto da homilia do Sr. D. António Couto, Bispo da Diocese

D. António Couto: “Os jovens devem ser a aposta do diálogo ecuménico” (Rádio Renascença)

In Rádio Renascença

“Os jovens devem ser a grande aposta do diálogo ecuménico”, considera D. António Couto, presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização, a propósito da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que começa esta sexta-feira.

D. António Couto recorda a vontade de Cristo em trazer unidade e deitar abaixo os muros que separam as diversas confissões religiosas.

O presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização, D. António Couto fala na importância do diálogo ecuménico: “É dever de todos nós na Igreja Católica alertar as pessoas para uma particular sensibilidade para acolher todos como irmãos. Cristo veio para fazer a unidade e não a separação, não para levantar muros mas para os deitar abaixo, fazer de nós todos a família de Deus”.

D. António Couto recorda que a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, não é apenas um evento nacional: “A celebração foi preparada por um grupo de estudantes indianos. Eles têm um conjunto de tonalidades próprias, como o tambor que tocam para reunir e para iniciar uma caminhada, têm um canto próprio, em vez de dizer os textos da fé, cantam-nos, também isso será feito na celebração nacional”.

Para o Bispo católico, a grande aposto do diálogo ecuménico, devem ser os jovens: “Os jovens estão muito mais sensíveis para esta vertente do ecumenismo, abraçar um irmão de outra confissão religiosa. São eles que estão a crescer e é importante apostar neles porque amanhã serão eles a guiar este processo ecuménico”.

A celebração ecuménica nacional vai decorrer em Coimbra no dia 25, na igreja de São José, o tema é um texto de Miqueias, “O que exige Deus de nós?”.

Rádio Renascença: Diocese de Lamego está desertificada

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In Rádio Renascença

Diocese de Lamego celebra este domingo, dia 20, o padroeiro principal, São Sebastião, com uma celebração na Sé, que assinala também o primeiro ano de D. António Couto como prelado diocesano de Lamego.

Está a fazer um ano que D. António Couto foi recebido na Sé Catedral de Lamego com amendoeiras em flor. A sua chegada era esperada com ansiedade pelos populares. Passado um ano, Bispo de Lamego olha à sua volta e a desertificação salta à vista.

“Muitos velhinhos, gente idosa, uma diocese claramente desertificada, as crianças são poucas. Nota-se muito. A gente vai pelas aldeias e para encontrar uma criança é preciso fazer quilómetros e quilómetros e isto, de certa maneira, também nos faz doer a alma”, desabafa D. António Couto.

Mas apesar da desertificação, o coração do Douro não é pintado com cores cinzentas pelo Bispo da diocese de Lamego: “Vejo uma alegria muito intensa nos nossos leigos, gente pura, genuína, com espírito cristão. É talvez o melhor balanço que posso fazer deste primeiro ano nesta diocese.“

O Bispo de Lamengo tenta “estar com as pessoas, ver os seus anseios e também ir pedindo aos sacerdotes que não descurem, pelo contrário, aumentem de intensidade a sua presença junto destas pessoas”.

Apesar da crise que assola o país, na diocese de Lamego os seus efeitos vão-se sentindo, mas de uma forma indirecta. D. António Couto explica que “as pessoas continuam apegadas ao seu mundo, ao seu chão, á sua terra, e de lá vão tirando o seu sustento e às vezes conseguem ainda algum lucro, nomeadamente com o vinho, com o azeite, com as amêndoas e, digamos, que aqui não se sente tão directamente”.

A diocese de Lamego celebra, este domingo, dia 20, o padroeiro principal, São Sebastião, com uma celebração na Sé, que assinala também o primeiro ano de D. António Couto como prelado diocesano de Lamego.