Arquivo
Há outros vírus a combater…

VOZ DE LAMEGO | Primeira Página | DESTAQUES
A chegar a casa dos assinantes ou disponível, dentro de instantes, nas bancas habituais, o Jornal da Diocese de Lamego. Eis a primeira página:
Alegria da temperança | Editorial Voz de Lamego | 22 de julho | 2014
Duas semanas de férias para a Voz de Lamego.
Porquanto a última edição do mês de julho, com diversos pontos de interesse: reflexão, eventos realizados e a realizar, o pulsar da vida na Diocese, da Região, no País e no Mundo, na Igreja e na Sociedade. Desperta logo a partir da primeira página o conflito que se acentua em Israel e Palestina, mas também, sinal de esperança, a Peregrinação dos Movimento da Mensagem de Fátima (MMF). No interior, uma página que fixará a atenção de muitos será, sem dúvida, a Nota da Vigararia Geral sobre as NOMEAÇÕES e dispensas que D. António Couto faz para o próximo ano pastoral.
Em tempo de férias, boas leituras ajudam-nos a não ficarmos tão rudes, a abrirmos a mente e o coração, a dispormo-nos a escutar os outros, a conhecer outras comunidades e outras realidades e, talvez quem sabe, a disponibilizar-nos para nos comprometermos em algum projeto eclesial, cultural, social, desportivo.
ALEGRIA DA TEMPERANÇA
Aprendemos que a virtude é mais do que uma aptidão, tratando-se de uma inclinação constante que leva para o bem. Como dizia Aristóteles, a virtude é uma disposição adquirida de fazer o bem que se aperfeiçoa com o hábito.
A virtude da temperança, como todas as virtudes, não passou de moda, mesmo que não receba elogios na praça pública. Em termos comuns e simples, diríamos que a temperança se compreende como uma certa austeridade (contra a tirania do desejo, do imediato e do mais fácil), guiada pelo bom senso e dando destaque à caridade. Porque importa saber colocar limites, assegurando um domínio da vontade sobre os instintos e proporcionando equilíbrio e moderação.
Uma temperança que nada tem que ver com “masoquismo”, já que Deus nos quer ver felizes, alegres, compartilhando, servindo, atentos e disponíveis para os outros, livres da obsessão por efémeras glórias. E entre os frutos está sempre a tranquilidade de consciência e, com isso, a alegria serena do dever cumprido.
“Não deixemos que nos roubem a alegria”, convida-nos o Papa. Uma alegria que nos vem da certeza de sermos amados e da obediência ao convite divino. Uma alegria que a pregação eclesial deve sublinhar e incentivar. Deus gosta dos nossos sorrisos e a fé também se diz e vê nas nossas festas, encontros, divertimentos… Nietzsche acusava os cristãos de saírem tristes das igrejas, ironizando sobre tais celebrações e desconfiando de tal fé.
A temperança é necessária, apesar da sua vivência nem sempre ser linear: a tradicional dificuldade em fazer coincidir vontade e acto (S. Paulo). Mas o equilíbrio por ela gerado é motivador da alegria que se recomenda.
Diretor, Pe. Joaquim Dionísio, VOZ DE LAMEGO, 22 de julho de 2014, n.º 4274, ano 84/36
Autoreferência: SOL e LUA | Editorial Voz de Lamego | 15 de julho | 2014
Edição do Jornal da Diocese de Lamego, edição de 15 de julho, já disponível. Esta semana, e partindo da primeira página, o destaque vai para a celebração do Sacramento do Crisma / CONFIRMAÇÃO em várias paróquias: São Pedro de Penude, São Pedro de Castro Daire, São Bento da Mêda. Mas outros motivos de interesse para folhear e para ler, reflexões, notícias, reflexão dominical, a Missa Nova do Pe. José Fonseca Soares, a Clericus Cup, a Jornada Pastoral, de que aqui já republicamos a notícia, acontecimentos da região, ténis de mesa, novenas e festas, de Santa Helena da Cruz, de Nossa Senhora da Ouvida, agenda episcopal.
O texto do Diretor será uma forma de entrarmos dentro das preocupações do Jornal e da Igreja, ambientando para uma leitura refrescante e desafiadora, refrescante pela variedade, provocadora pelos desafios que lança, ajudando a refletir, a aproximar pessoas e comunidades, dando a conhecer realidades, promovendo a região.
AUTOREFERÊNCIA: SOL E LUA
Uma das possíveis chaves de leitura/compreensão para o muito que nos chega do Papa Francisco será a noção de “autoreferência”. Nas suas intervenções, orais ou escritas, continuamente convida a colocar Cristo no centro, denunciando estruturas e comportamento que dificultam, escondem ou ignoram tal centralidade.
Longe da Igreja a pretensão de não ver para lá de si mesma ou de encarar a sua organização como um fim perfeito, tudo fazendo para manter o existente sem se confrontar com a sua fonte e a sua meta que é Cristo. Da mesma forma, nenhuma diocese, paróquia, grupo ou movimento pode olhar-se como referência última ou viver como se de uma ilha se tratasse, sem buscar uma participação alargada. Avançando ainda mais, nenhum baptizado pode pretender viver isoladamente, no seu mundo ou espaço de conforto, sendo autoreferencial, sem a preocupação de ouvir e de aprender com os outros.
Uma das imagens utilizadas pelo Papa para ilustrar tal realidade, quando fala da relação de Cristo e da Igreja, é a do sol e da lua. A lua (Igreja) não tem luz própria; vem-lhe do sol (Cristo). Pretender ocupar o centro (ser autoreferência) é sinónimo de escuridão e imobilismo, porque se perde a luz e se fica sem caminho.
Seja qual for a realidade eclesial onde nos inserimos, vivendo pessoal e comunitariamente a fé, importa assumir um espírito e um estilo cristãos, que se conseguem quando se evita ser autoreferencial, se busca uma maior participação e há vontade de ouvir e de aprender (EG 26).
Isto é fundamental para nos compreendermos eclesialmente como um “nós”, nos assumirmos como discípulos e progredirmos na santidade. Porque, cultivar a autoreferência, será sinónimo de não ver muito mais do que o seu umbigo.
Diretor, Pe. Joaquim Dionísio, in Voz de Lamego, n.º 4372, ano 84/35
Proposta agápica | Editorial da Voz de Lamego | 8 de julho de 2014
O Jornal diocesano, Voz de Lamego, edição do dia 8 de julho, disponível no formato impresso, dá destaque especial à Ordenação Sacerdotal do Pe. José Fonseca Soares, natural de Avões, Arciprestado de Lamego. No primeiro domingo de julho, dia 6, D. António José da Rocha Couto presidiu à celebração da Eucaristia e da Ordenação. A homilia também integra esta edição.
Mas há outros motivos de interesse, notícias e textos de reflexão, sugestões de eventos futuros. A primeira página chama a atenção para as obras de recuperação da Igreja das Chagas. A última página destaca a viagem dos Idosos de Lamego ao Santuário de Fátima e na sexta edição da Bôla de Lamego.
O Editorial faz-nos antever a orientação impressa na VOZ da diocese DE LAMEGO:
PROPOSTA AGÁPICA
O ensinamento de Jesus, expresso por palavras e testemunhado pelo exemplo, orienta a vida da Igreja e o agir dos que a servem e nela vivem. Na novidade de Jesus contemplamos sempre a “proposta agápica”, que suscita desejo de seguir e deixa espaço para a livre adesão. Jesus é Aquele que propõe e convida, respeitando o ritmo e a vontade de cada um, proporcionando uma adesão livre e responsável.
A Igreja ama e é enviada para amar, para anunciar e para acolher. E organiza-se e elabora orientações para ajudar os seus membros a responder ao convite do Senhor. Nesse sentido, a organização é entendida como meio para evangelizar e a fixação de normas é vista como procedimento necessário à unidade e à fidelidade ao Senhor.
Mas há questões: como conciliar a fidelidade à doutrina e a necessidade da misericórdia? Como dizer “sim” quando faltam condições para a total comunhão? Como dizer “não” sem provocar distanciamento? Como preservar a unidade sem cair no “permissivismo”?
Bem vistas as coisas, não há nada de novo, porque sempre existiu esta tensão ao longo da história da Igreja, entre a vontade de permanecer fiel e necessidade de responder aos desafios. É a Igreja a compreender-se na sua historicidade e a ser protagonista na busca de respostas novas, assentes na fidelidade ao ensino e exemplo de Jesus.
A este propósito, há uma grande expectativa diante do próximo Sínodo, onde a família será tema central. Porque há perguntas que anseiam por respostas e procedimentos que poderão ser alterados.
Fiel à doutrina, iluminada pelo Espírito, olhando e escutando Cristo, com um apurado olfacto, a Igreja buscará caminhos novos que contribuirão para a tal “proposta agápica” que, no chão de cada paróquia ou comunidade, continua a ser feita.
Diretor, Pe. Joaquim Dionísio, in Voz de Lamego, n.º 4272, ano 84/34
Tirania do desejo – Editorial da Voz de Lamego
Entre mãos, a edição da Voz de Lamego, datada do dia 9 de junho, terça-feira, no seu 4268.º número. Notícias, reflexões, Informações.
Como ambientação, o EDITORIAL, da responsabilidade do seu Diretor, Pe. Joaquim Dionísio.
A TIRANIA DO DESEJO:
O mundo em que vivemos, neste aqui e agora, oferece-se para ser usufruído, mas também para ser pensado, questionado e modificado. No fundo, trata-se de cumprir o mandamento do Criador. O homem é o cume da criação e tudo está ao seu dispor para ser usado com responsabilidade, de forma criativa e sustentada.
Neste mundo que herdámos e na sociedade que ajudamos a construir, da qual beneficiamos e com a qual nos identificamos, encontramos características diversas, que se vão alterando, acompanhando o ritmo e as curvas da história.
Desta vez poderíamos falar da “tirania do desejo” que se vislumbra em nós e à nossa volta. Como contrariar e dizer não quando o mais fácil e cómodo é aceitar e deixar andar? Como esconder o facto de nem sempre a razão, o sentido do dever e da responsabilidade se sobreporem ao desejo efémero e caprichoso? Quantos pais cedem por causa dos pedidos exigentes e insistentes dos filhos? Será que se deve dizer sempre sim? O mesmo acontece na vida da Igreja, das nossas comunidades, nos percursos formativos: contrariar é possível? Como lidamos, nós, com a contrariedade ou com aqueles que nos contrariam?
O desejo é importante, mas, sozinho, não pode comandar a vida. Porque saber, querer e conseguir dizer “não” pode ser decisivo diante de determinadas escolhas e caminhos.
Não se deixar levar pela tirania do desejo pode suscitar episódicos lamentos, mas as boas opções valem por si mesmas. Temos que admitir que, às vezes, o olhar e o sentimento se fixam demasiado no que se deixa ou evita, sem dar o devido realce ao que se escolhe e ao caminho que se inicia.
O melhor será valorizar sempre a escolha em vez de sublinhar constantemente a renúncia.
Neste número, destaques também para o Festival Diocesano da Canção, organizado pelo SDPJ de Lamego, a Oração do Papa Francisco com Shimon Perez e Mahmoud Abbas, e também com o Patriarca de Constantinopla, a Entrevista com o Pe. José Augusto Marques, por ocasião das suas Bodas de Prata Sacerdotais. Diversas notícias: Feira Medieval em Lamego, Exposição no Museu Diocesano, Homilias do Papa na Capela de Santa Marta, desporto, agenda Episcopal, Festival da Cereja em Resende, Jantar monástico em Salzedas, a morte do Pe. Lucas Pedrinho, Encontro de EMRC em Sernancelhe, e outras notícias. No interior do Jornal Diocesano a oportunidade de refletir sobre temas variados…
Voz de Lamego, 9 de junho de 2014, número 4268, ano 84/30
Pedido de colaboração com a Voz de Lamego
O jornal diocesano Voz de Lamego já tem uma certa idade, mais de 80 anos, ao serviço da Igreja em Lamego e da região, incluindo informações, notícias, divulgando iniciativas, estando ao serviço do Evangelho e da cultura, aproximando pessoas e gerações. Semanalmente, em cada edição, textos de reflexão, entrevistas, atividades pastorais, a agenda episcopal de D, António Couto.
No número desta semana destaque especial para a Peregrinação Arciprestal aos Remédios, com entrevista ao Arcipreste de Lamego, dando a conhecer estatisticamente as paróquias do Arciprestado. Ressonância do X Encontro Diocesano de Ministros Extraordinários da Comunhão, realizado no Seminário de Resende, da Comunhão Pascal no Hospital de Lamego e testemunhos sobre o Pe. Armindo, que o Senhor chamou a Si, no passado dia 29 de maio. Obviamente que muitos outros motivos para folhear e ler a Voz de Lamego: editorial, textos de reflexão e notícias sobre a região, a montra de cerejas em Lamego, por exemplo, a formação do Projeto + Ser, Atividades do Rotary Club de Lamego, apanhado das intervenções do Papa Francisco na última semana.
Agora o “Pedido de Colaboração“:
LEIA E DIVULGUE O NOSSO JORNAL
“O nosso jornal está ao serviço da Diocese e as suas páginas servem para divulgar tudo o que de relevante acontece nas nossas paróquias, movimentos e grupos. Assim, mais uma vez, apelamos aos responsáveis pelas iniciativas, dos Departamentos, Movimentos e Grupos que partilhem a sua agenda e divulguem as atividades realizadas.
Bem hajam.
O Director”