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Posts Tagged ‘Retiro Anual’

Jovens de Almacave em retiro anual

Realizou-se no Seminário de Resende, nos dias 31 de Março, 1 e 2 de Abril o Retiro Anual do Grupo Almacave Jovem, cuja finalidade tem vindo a ser, desde há largos anos, a integração dos adolescentes que se preparam para receber o sacramento da confirmação no grupo de jovens da paróquia de Almacave. Devido à Celebração do Centenário das Aparições de Fátima no presente ano, julgou-se pertinente que, tendo como tema orientador do Retiro -“Estarei sempre contigo”-, Maria estivesse presente e fosse figura central de todas as atividades.

Ao longo de todo o fim-de-semana, os jovens refletiram sobre a importância do “sim” da virgem no projeto de amor de Deus, e foram sendo desafiados a, tal como ela e como os pastorinhos de Fátima, entregar as suas vidas e a dizer “sim”, sem medo. Debruçando-se sobre os mistérios do terço, foram descobrindo a importância da oração, e que as fórmulas tradicionais que, tantas vezes acabamos por repetir de forma mecanizada, podem simplesmente traduzir-se num “Amo-te”. Refletindo sobre os mistérios gozosos, concluíram que, tal como Maria acolheu sem reservas o projeto que Deus tinha para si, também eles eram desafiados a cultivar e deixar florir as sementes que Deus coloca nas suas vidas. Sobre os mistérios dolorosos, foram desafiados, a aceitar as cruzes do caminho, sem medo, e confiantes na promessa dessa vida nova que vem de Deus, que jamais os abandona. Ao abordar os mistérios gloriosos, refletiram sobre as mudanças que o Espírito Santo opera nas nossas vidas, tornando-as mais belas, mais ricas, e permitindo-nos ir mais longe, como o ar que colocamos no interior de um balão vazio e sem utilidade, que lhe permite mudar de forma e alegrar a vida. Relativamente aos mistérios luminosos, os jovens foram desafiados a não deixar nunca esmorecer a chama que acenderam no dia do seu Batismo, e a serem luz uns para os outros.

Este retiro contou com diversos momentos: lúdicos, de silêncio, de oração e de reflexão. Terminou no passado dia 2 de Abril com Eucaristia na Igreja Matriz de Resende, seguindo-se um almoço convívio e uma partilha de testemunhos vividos, na presença dos pais e outros familiares dos jovens participantes. De coração cheio, os jovens partiram com o desafio de dizer “sim” a todos os desafios que Deus vai colocando nas suas vidas, procurando entregar-se totalmente a esse projeto de Amor, tal como Maria, confiando que o seu olhar atento de mãe, encurta as distâncias até Deus e na esperança que o Espírito Santo que irão receber aquando do Sacramento da Confirmação lhes dê força para serem mais e melhores.

Catarina Gonçalves,

Grupo Almacave Jovem, in Voz de Lamego, ano 87/21, n.º 4406, 4 de abril de 2017

Retiro do Clero: caminhar no Espírito e avançar na esperança

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Entre os dias 26 (jantar) e 29 (almoço) de dezembro último, o clero de Lamego teve oportunidade de viver o seu retiro espiritual anual. Os quase quarenta participantes foram acolhidos nas instalações da Obra Kolping, em Lamego, e tiveram como Orientador o Padre Adelino Ascenso, actual Superior Geral da Sociedade Missionária da Boa Nova. De destacar, no grupo dos participantes, a presença de dois sacerdotes da diocese da Guarda e dois da diocese de Bragança-Miranda. Na Eucaristia do último dia, presidida por D. António Couto, lembrámos os sacerdotes falecidos, em particular os deste ano.

Desde há alguns anos que são propostos os dias a seguir ao Natal para a vivência, entre nós, do retiro anual para o clero. Os participantes andam, habitualmente, pelas três dezenas. Mas outros há que vivem o seu retiro anual noutros locais e em datas que lhes são mais propícias.

O orientador deste ano, Pe. Adelino Ascenso, é membro da Sociedade Missionária da Boa Nova, da qual faz parte também o nosso bispo, e viveu alguns anos de missão por terras do Japão. E foi durante a XII Assembleia daquele instituto missionário que, em Julho de 2014, foi eleito Superior Geral. Ler mais…

Seminário Interdiocesano de São José: Retiro Anual

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Sob o tema “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração” o seminário interdiocesano de São José – formado pelos seminaristas maiores da diocese de Bragança-Miranda, Guarda, Lamego e Viseu – rumou ao Santuário do Imaculado Coração de Maria dos Cerejais, diocese de Bragança.

O retiro anual começou no dia 13 de fevereiro, sexta-feira, terminou no dia 17 do mesmo mês e foi orientado pelo Reitor do Santuário, o reverendo padre José António Machado. Durante estes dias os vinte seminaristas fizeram uma necessária paragem da rotina diária e foram chamados a refletir a sua vida e o seu chamamento à Luz da Palavra.

O primeiro dia foi utilizado para se fazer memória, cada um foi convidado a mergulhar no momento em que disse o seu sim e a atualiza-lo; o segundo dia para a identidade de jovens cristão seminaristas; ao longo do terceiro propôs-se o reencontro necessário com o Deus da História, com o Deus que nos ama e chama; e para terminar, como que agrupando todos os dias anteriores, foi proposto o entusiasmo como forma visível de demonstrar a certeza e a alegria do seguimento de Cristo.

Assim, o pregador do retiro quis transmitir-nos a certeza de que é bom corresponder ao chamamento de Deus, que se manifesta na vida de cada um, que nos ama e chama à conversão e a segui-lo na caridade.

O Santuário e o seu enquadramento paisagístico fizeram com que estes dias de escuta fossem mais apelativos para cada um de nós, quer no silêncio da capela quer na contemplação da natureza. Assim, vivemos melhor este encontro com Cristo, o bom Pastor, deixar ecoar melhor a sua Palavra.

O retiro terminou na terça-feira, dia anterior ao início da quaresma, depois de almoço. E antes do regresso a Braga houve ainda tempo para conhecer o Santuário de Santo Antão da Barca, localizado na mesma unidade pastoral, que foi, devido à construção da barragem do Sabor transferido da sua localização inicial.

Jorge Miguel 3ºAno (Diocese de Bragança-Miranda)

in VOZ DE LAMEGO, n.º 4303, ano 85/16, de 3 de março de 2015

RETIRO DO CLERO | DOM a assumir e a valorizar

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O sacerdote é um dom que importa assumir e valorizar

A Casa de S. José acolheu cerca de quatro dezenas de sacerdotes da nossa diocese para o seu retiro anual. Orientado por D. José Traquina, bispo auxiliar de Lisboa, o exercício espiritual decorreu entre o final da tarde do dia 06 e o fim da manhã do dia 09. Na impossibilidade de tudo reportar, aqui ficam algumas notas sobre o muito que se ouviu.

O retiro é sempre um tempo privilegiado de encontro, proporcionado pelo silêncio que impera, pela meditação orientada que se concretiza e pela oração mais intensa que cada um protagoniza. Trata-se de viver de forma diferente alguns dias do ano, uma pausa no ritmo habitual e uma oportunidade para escutar Deus.

Orientou o retiro D. José Traquina, um “jovem” bispo que a Igreja ordenou há poucos meses e que até então vivera os seus trinta anos de sacerdócio em diferentes paróquias e no acompanhamento de seminaristas. E foi a partir desta experiência pessoal, apoiado na Sagrada Escritura e tendo por perto alguns documentos eclesiais que, de forma clara, serena e cativante, D. José nos falou do sacerdócio como dom.

O grupo dos participantes era heterogéneo, desde padres ordenados há um ano até aos que foram ordenados há mais de meio século, testemunhando a comunhão. Anualmente, todos os sacerdotes são convidados a “retirarem-se” para melhor servirem o Povo de Deus, porque é uma oportunidade de reencontro com o Senhor da Messe e de recuperar forças e ânimo. Nos últimos anos, a diocese tem proposto uma data e um lugar para o retiro, mas alguns sacerdotes vivem-no noutros locais e em datas que melhor lhes convém.

No início e no fim do retiro deste ano tomou a palavra o Padre João Carlos Morgado, Pró Vigário Geral, para acolher e agradecer a presença, as palavras e o testemunho do nosso conferencista. De destacar também o trabalho do Padre José Alfredo Patrício, que elaborou um Guião para a oração e o canto e o disponibilizou a todos. E, por último, uma referência também ao acolhimento dos responsáveis da Casa de S. José, pelo cuidado com todos e pelas condições oferecidas.

Valorizar e assumir

Cada sacerdote é um dom de Deus ao mundo, à Igreja, à comunidade cristã. E valorizar o dom é reconhecer a acção e história de Deus na vida do padre, na sua ordenação e no seu ministério.

Mas é também assumir-se com alegria ao serviço de um povo. É o Senhor que escolhe, chama e envia. E nunca é demais fortalecer esta identidade e cultivar este dom.

Deus escolhe-nos no amor e continua a acompanhar-nos, sobretudo nas tribulações e tempestades (Lc 8, 22-25), porque está atento a cada um e se apresenta como experiência de bonança para todos. Ler mais…

D. José Traquina orienta Retiro do Clero

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Como agendado no Plano Pastoral Diocesano, de 6 a 9 de janeiro, realiza-se, na Casa de Retiros de São José, o retiro para os sacerdotes e será orientado pelo Senhor D. José Traquina, Bispo Auxiliar do Patriarcado de Lisboa. O Departamento para a Vida e Ministérios dos Sacerdotes, em missiva enviada ao clero de Lamego, agradecendo desde já a disponibilidade do orientador, convidava os sacerdotes, sobretudo os mais jovens, a uma participação mais alargada.

Nos últimos anos tem-se verificado que há mais sacerdotes jovens a participar no retiro anual, reconhecendo também a multiplicação dos encargos pastorais dos sacerdotes. Por esta razão, sublinha a Carta aos Sacerdotes, “Precisamente porque trabalhamos mais, precisamos de descansar mais, de rezar mais e de nos entreajudarmos mais. O retiro é um tempo privilegiado de encontro com Deus e um espaço de comunhão presbiteral. É um tempo do Espírito Santo, o motor de toda a ação pastoral”.

“Nós cuidamos da vinha do Senhor, mas é Deus quem dá o crescimento e faz germinar os frutos. Centrarmos a nossa ação pastoral em Cristo ajuda-nos a evitar uma malsã autorreferência e constitui um testemunho para o Povo de Deus que seguirá mais facilmente as propostas de formação espiritual que lhe propomos se sentir que essa é uma prioridade em primeiro lugar para nós”

D. José Augusto Traquina Maria nasceu a 21 de janeiro de 1954, em Évora de Alcobaça, (Patriarcado de Lisboa), e foi ordenado padre a 30 de junho de 1985.É Mestre em Teologia Pastoral pela Universidade Católica Portuguesa, e esteve vários anos ligado à preparação dos candidatos ao sacerdócio, tendo feito parte da equipa formadora do Seminário de Almada e do Pré-Seminário de Lisboa. Na última década, esteve ligado pastoralmente à comunidade católica de Nossa Senhora do Amparo, em Benfica. Em 2011 foi designado Vigário da Vara da Vigararia III da cidade de Lisboa, missão que acumulou com o trabalho de diretor espiritual do Seminário Maior de Cristo Rei do Olivais e com a coordenação do Conselho Presbiteral de Lisboa. (Biografia e foto: Agência Ecclesia).

O retiro terá a sua conclusão com a celebração da Santa Missa, no final da manhão do dia nove, presidida pelo Bispo da nossa mui nobre Diocese de Lamego, D. António José da Rocha Couto.

Rezemos, sacerdotes, religiosos e leigos, pelos bons frutos deste retiro.

Presbitério de Lamego realiza Retiro Anual

In Voz de Lamego, 21.01.2014

A Casa de Retiros de S. José acolheu cerca de três dezenas de sacerdotes, incluindo o diácono José Soares, para a vivência do seu habitual e anual retiro espiritual. Acompanhou e orientou o grupo o bispo auxiliar de Braga, D. António Moiteiro, oriundo da diocese da Guarda, conhecido de muitos sacerdotes presentes e, ele próprio, conhecedor da nossa realidade humana e pastoral.

O retiro teve início com o jantar de quarta-feira, dia 15 de fevereiro e concluiu-se após o almo de sábado, dia 18. No primeiro dia, e dando o mote ao encontro, o pregador convidou todos a viverem os dias seguintes em ambiente de silêncio e oração, acompanhados pela leitura integral do evangelista do ano em curso, S. Mateus. Apoiado num escrito do recentemente falecido cardeal Martini, D. António Moiteiro definiu o percurso e delineou etapas, convidando à consciencialização e meditação de todos sobre o que é ser discípulo e seguir o Mestre, mas também sobre a forma como cada um acompanha o Povo de Deus e nele vive a missão de Pastor. Porque o padre é “ícone de Deus para o povo que lhe é confiado” e ser pastor à imagem de Cristo é, citando o Papa actual, ter capacidade e disponibilidade para ir à frente e abrir caminho, ir ao lado e acompanhar, ir atrás e ajudar quem tem ritmos diferentes.

Sempre com o evangelho de Jesus Cristo segundo S. Mateus como fonte, olhámos para Pedro como quem se olha ao espelho e reflectimos sobre o muito que se espera de cada um e o esforço a ser feito para que isso se torne realidade. Também Pedro se esforçou e conseguiu, apesar de não se ter livrado de algumas falhas.

No encontro inicial e após o jantar do segundo dia, o conferencista apresentou-nos uma leitura pessoal feita à recente Exortação pós-sinodal “A alegria do Evangelho”. Um texto onde ressalta o convite a um novo ardor missionário, sobretudo o ardor do missionário, do anunciador. E neste particular, o contínuo convite à vivência e testemunho da alegria. Neste particular, D. António Moiteiro convidou a revisitar dois documentos do Papa Paulo VI que, segundo ele, continuam a influenciar o Papa Francisco: “Gaudete in Dominum” e Evangelii Nuntiandi”.

Na Eucaristia de sábado, último dia, recordámos e rezámos em particular pelos sacerdotes falecidos no último ano e também pelos pais dos sacerdotes que partiram para o pai nesse período.