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DIA DA FAMÍLIA DIOCESANA | 27 de junho de 2015

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A comunhão expressa a beleza de sermos irmãos

A nossa diocese movimentou-se para viver, festivamente, o Dia da Família Diocesana no passado sábado, 27 de Junho, em Lamego, no parque do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. Apesar de algumas ausências, foram muitas as centenas de diocesanos que aceitaram o convite e vieram participar neste dia de festa, o primeiro de outros que, certamente, se seguirão.

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Convocados e enviados

Tal como previsto, os carros e autocarros foram chegando pela manhã e estacionando na parada do CTOE, junto à igreja de Santa Cruz. De perto e de longe, várias centenas de pessoas chegaram e começaram a preparar-se para subir até à carreira central do parque dos Remédios, marcado pela célebre e conhecida escadaria que liga a cidade à casa de Nossa Senhora. Jovens e menos jovens, com facilidade ou auxiliados por alguma bengala, o caminho foi percorrido alegremente, na companhia do grupo de bombos de Valdigem. Chegados ao espaço preparado para o encontro, os convivas puderam passear pelo local, entrar nas tendas ou arranjar um espaço para descansar.

Algum tempo depois, o palco ali montado para a celebração acolheu gentes de todas as idades para um jogral, uma encenação sobre o relato da Criação, uma dramatização evangélica e uma pequena peça teatral. Em comum o tema da família, abordado ainda em diferentes textos e ilustrado em músicas que se ouviram. E tudo se fez com a participação activa de alguns grupos e paróquias presentes. Em tudo, a vontade de expor a doutrina eclesial sobre a família, mas também a disponibilidade para representar cenas da vida familiar., nunca perdendo de vista o tema central do plano pastoral diocesano: “Ide e construi com mais amor a família de Deus”.

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Cristo caminha sempre connosco

Ao meio-dia iniciou-se a procissão de entrada para a Eucaristia. À frente caminharam representantes das paróquias presentes, transportando uma pequena fita identificadora que foi colocada no mapa diocesano presente no palco. Ao todo eram perto de 80 as paróquias presentes, num total de 223 que a diocese tem.

Presidiu á celebração D. António Couto, acompanhado por D. Jacinto Botelho, dois diáconos e cerca de trinta sacerdotes. O grupo coral da paróquia de Resende assegurou os cânticos litúrgicos.

A homilia, que se seguiu à proclamação dos textos bíblicos do XIII Domingo Comum, começou por louvar a beleza do espaço envolvente, convidando todos a contemplar a obra de Deus e a confessarem “como é belo estarmos juntos”.

A partir do primeiro texto, retirado do Livro da Sabedoria, o nosso bispo sublinhou a singularidade da obra criadora de Deus, sem defeitos e cuja beleza não é anulada pelo pecado humano, porque “em nada da criação há veneno”, parafraseando o Papa Francisco na sua mais recente encíclica, dedicada à preservação do mundo criado e oferecido ao homem. O nosso mundo, esta casa comum, é sobrecarregado de beleza e, por isso, é um mundo optimizado que deve ser preservado e melhor tratado pelos “produtores de lixo” que são, tantas vezes, os homens.

A segunda leitura trazia-nos as palavras de Paulo e o relato da colecta que este fez em favor dos mais necessitados. Tal situação serviu ao presidente da celebração para sublinhar a importância da comunhão, a necessidade do serviço e a alegria da graça. Porque é a partir da comunhão, do serviço e da graça que se pode criar a fraternidade e esta só se concretiza quando a sensibilidade de cada um está atenta ao outro, vivendo uma dimensão evangelizadora, ultrapassando uma autorefencialidade que é nociva à missão e impede de ir.

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Não esquecer Jesus permite levá-LO ao outro

A sensibilidade singular de Jesus Cristo ocupava o evangelho do dia, relatando o encontro com Jairo, homem aflito em busca da cura para a filha e o gesto discreto e crente da senhora que quer tocar na orla do manto de Jesus para se curar. Jesus acompanha aquele pai preocupado, tal como nos acompanha e vai connosco. Ele é a nossa salvação e esquecer isso leva a “não dar Jesus aos outros”, porque não o levamos connosco. Não podemos negar que somos adeptos do facilitismo. Às vezes desistimos ou pensamos que “não há futuro”. Mas com Jesus no meio de nós não podemos dizer isso, cair no pessimismo, desistir ou ficar apenas pelo óbvio.

Por fim, D. António fez alusão ao facto de este ser o primeiro encontro da família diocesana nestes moldes, convidando todos para uma fraternidade que urge assumir: somos “irmãos e irmãs com Jesus que desce e nos cura. É importante não desistir, baixar os braços; que cada um possa contar com os outros e que o Senhor possa contar com todos”.

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Prontos para ir e testemunhar

Após o almoço, partilhado à sombra refrescante destas árvores centenárias e na comodidade dos bancos e mesas, todos tiveram a oportunidade para percorrer os diferentes espaços, contactando diferentes realidades diocesanas: os Consagrados, Grupos e Movimentos, as imagens e objectos das diferentes zonas pastorais.

A cerimónia do envio foi precedida de mais uns momentos protagonizados pelos mais novos, com músicas, palavras e gestos. Depois, na palavra que a todos dirigiu, D. António Couto agradeceu o esforço do grupo organizador, louvou a presença de todos e formulou o desejo de poder ver muitos mais no próximo ano, quando nova edição do Dia da Família Diocesana acontecer. Um encontro festivo preparado a pensar em todos, vivido com alegria que merece “outros dias”.

Antes da bênção final, o nosso bispo invocou Nossa Senhora, sublinhando a sua singular prontidão para convidar cada um a essa mesma prontidão para ir ao encontro dos outros: “Ide e entregai este Senhor a todos os que encontrardes!”.

JD in Voz de Lamego, n.º 4320, ano 85/33, de 30 de junho de 2015

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma | 2015

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Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)

Amados irmãos e irmãs,

Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.

Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.

Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.

A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.

Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.

1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26):

A IGREJA.

 

Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.

A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).

A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.

2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9):

AS PARÓQUIAS E AS COMUNIDADES.

 

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?

Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direções.

Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).

Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.

Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.

Esta missão é o paciente testemunho d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Atos 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.

Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!

3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8):

CADA UM DOS FIÉIS.

 

Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?

Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração.

Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.

E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.

Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.

Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.

Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de Outubro de 2014.

Francisco

Tomada de Posse de novos párocos

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No dia 14 do corrente mês, o Pe. Tiago Cardoso deu entrada nas Paróquias de Granjal (9.00h), Quintela da Lapa (10.30h), Segões (12.00h), Alhais (15.00h) e Lamosa (18.00h).

No próximo dia 21, o Pe. Jorge Henrique Saraiva entrará na Paróquia de Ester, às 15.00h e na Paróquia de Parada de Ester, às 17.00h.

No domingo seguinte, dia 28: O Pe. Vítor Taveira dará entrada na Paróquia de São Cristóvão de Nogueira, às 15.00h; e na de São Tiago de Piães, às 17.00h.

O Pe. José Fonseca (Zeca) entrará nas Paróquias de: Barreira, às 9.00h; Chãs, às 10.30h; Muxagata, às 12.00h; Santa Comba, às 15.00h.

No dia 05 de Outubro haverá as seguintes entradas: Pe. André Pereira, nas Paróquias de Faia, às 09.30h; de Penso, às 11.00h; de Vila da Rua, às 15.00h; de Vila da Ponte, às 17.00h.

Pe. António Morgado, na Paróquia de Travanca, às 15.00h.

Pe. José Augusto Cardoso, na Paróquia de Fornelos, às 17.00h.

Que a entrada nas respetivas paróquias seja tempo favorável para os próprios e para as comunidades para as quais são enviados, para viver e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, nesta porção do Povo de Deus que é a Diocese de Lamego.

in VOZ DE LAMEGO, n.º 4280, de 16 de setembro de 2014

D. António Couto faz Nomeações

nomeaçõesNOTA DA VIGARARIA GERAL

 

Diocese de Lamego

A Vigararia Geral da Diocese de Lamego informa que o Sr. D. António José da Rocha Couto, perante as necessidades pastorais da Diocese e procurando responder às suas exigências, decidiu proceder às seguintes alterações:

  • DISPENSAR o Rev. Pe. Jorge Manuel dos Santos Freitas, da Paroquialidade de Nossa Senhora da Corredoura de Alhais, Nossa Senhora das Neves do Granjal, Nossa Senhora da Conceição de Lamosa, São Martinho de Segões, e da função de Vigário Paroquial de São João Baptista de Quintela da Lapa;
  • DISPENSAR o Rev. Pe. João Martins Fernandes, da Paroquialidade de São Cristóvão de Nogueira;
  • DISPENSAR o Rev. Pe. José Alfredo Gonçalves Patrício, do Departamento para as Comunicações Sociais, Gabinete de Imprensa e Publicações;
  • DISPENSAR o Rev. Pe. Vítor José Taveira Pinto, da Paroquialidade de São Martinho de Fornelos e de Santa Leocádia de Travanca, e NOMEÁ-LO Pároco de São Cristóvão de Nogueira e de São Tiago de Piães;
  • DISPENSAR o Rev. Pe. Tiago André Bernardino Cardoso da paroquialidade de  de São Pedro de Ester e de São João Baptista de Parada de Ester, e NOMEÁ-LO Pároco de Nossa Senhora da Corredoura de Alhais, Nossa Senhora das Neves do Granjal, Nossa Senhora da Conceição de Lamosa, São Martinho de Segões, e Vigário Paroquial de São João Baptista de Quintela da Lapa;
  • NOMEAR o Rev. Pe. António de Almeida Morgado, Pároco de Santa Leocádia de Travanca;
  • NOMEAR o Rev. Pe. José Augusto Rodrigues Cardoso, Pároco de São Martinho de Fornelos;
  • DISPENSAR o Rev. Pe. Jorge Henrique Gomes Saraiva, da Paroquialidade de São Martinho de Faia, de São Sebastião de Penso, de Nossa Senhora do Ameal de Vila da Ponte e de São Pelágio de Vila da Rua, e NOMEÁ-LO Pároco de São Pedro de Ester e de São João Baptista de Parada de Ester;
  • DISPENSAR o Rev. Pe. André Filipe Mendes Pereira, da Paroquialidade de Santa Catarina de Barreira, de Nossa Senhora dos Prazeres de Carvalhal, de São Caetano de Chãs, de Santo António de Coriscada, de Santíssima Trindade de Gateira, de Santa Maria Madalena de Muxagata, de São Paulo de Rabaçal, de Nossa Senhora dos Prazeres de Santa Comba e de São Pedro de Valflor, e NOMEÁ-LO Pároco de São Martinho de Faia, de São Sebastião de Penso, de Nossa Senhora do Ameal de Vila da Ponte e de São Pelágio de Vila da Rua;
  • NOMEAR o Rev. Pe. José Fonseca Soares, Pároco in solidum (com o Rev. Pe. Bernardo Maria Furtado de Mendonça Gago Magalhães, mantendo este a função de Moderador) de Santa Catarina de Barreira, de Nossa Senhora dos Prazeres de Carvalhal, de São Caetano de Chãs, de Santo António de Coriscada, de Santíssima Trindade de Gateira, de Santa Maria Madalena de Muxagata, de São Paulo de Rabaçal, de Nossa Senhora dos Prazeres de Santa Comba e de São Pedro de Valflor;
  • DISPENSAR o Rev. Pe. Joaquim Proença Dionísio, das funções de Director do Centro Diocesano de Promoção Social e NOMEÁ-LO Director do Departamento das Comunicações Sociais, Gabinete de Imprensa e Publicações e, na qualidade de Presidente da Comissão Diocesana de Vocações e Ministérios, confiar-lhe a missão de acompanhar os sacerdotes mais novos;
  • NOMEAR o Rev. Cón. José Manuel Pereira de Melo, Pároco de Nossa Senhora da Piedade de Queimadela, em substituição do cargo de Administrador Paroquial;
  • NOMEAR o Rev. Cón. Manuel Jorge Leal Domingues, Director do Centro Diocesano de Promoção Social.

Nos casos em que não se mencione o contrário, os sacerdotes mantêm as funções que já exerciam.

A Diocese agradece a generosidade e a dedicação de todos os sacerdotes, bem como a sua disponibilidade para assumirem as novas funções que lhes são confiadas.

Lamego, 16 de Julho de 2014, dia de Nossa Senhora do Carmo.

Pe.  Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral

D. António Couto: “Igreja não vai agregar paróquias”

In Público

O bispo de Lamego, D. António Couto, disse que a Igreja Católica não vai agregar paróquias, como o Estado faz com as freguesias, porque “quer estar próxima das populações, designadamente dos idosos”.

D. António Couto referiu-se ao assunto durante o debate sobre “Ecumenismo e diálogo inter-religioso”, realizado na quarta-feira à noite em Estarreja, no âmbito da Missão Jubilar que assiná-la os 75 anos da restauração da Diocese de Aveiro, e de que foi orador, a par do antigo Presidente da República Jorge Sampaio.

O prelado da Diocese de Lamego respondia a uma questão vinda da plateia, sobre a falta de coincidência entre a organização administrativa da Igreja e do Estado, que leva a que populações de um distrito pertençam à diocese de outro, ou mesmo numa freguesia com duas paróquias, cada qual seja de uma diocese diferente.

“Parece-me que não está a ser tratada e não vai haver (agregação) nas paróquias, porque queremos manter o contacto com as populações o mais próximo possível”, afirmou D. António Couto. O bispo admitiu que, face às dificuldades do trabalho pastoral, com reduzido número de padres, para paróquias que por vezes são dispersas e de pequena dimensão, a Igreja Católica tem discutido soluções e, inclusive, houve uma troca de impressões entre as dioceses de Braga e de Santiago de Compostela, acerca do que se passa na Galiza, com problemas idênticos.

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