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Visita Pastoral de D. António Couto a Vila Nova de Paiva

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2 – VILA NOVA DE PAIVA ACARINHOU O SEU BISPO.

Manda o CDC 396,§1º que “o Bispo está obrigado a visitar todos os anos, no todo ou em parte” os seus diocesanos e o cânon 398 apela para que “visita pastoral seja efetuada com devida diligência”. Foi isso mesmo que fez o nosso bispo.

Na carta enviada às paróquias afirmou que, através da Visita Pastoral, quer ser “transparência pura de Jesus Cristo e ajudar a encher de mais alegria a família de Deus espalhada pelas seis paróquias de Vila Nova de Paiva. (…) Quer despertar para o mistério de mais amor, graça e proximidade. (…) Quer dizer que, nas nossas paróquias, não deve haver ninguém de braços cruzados, sem nenhuma missão atribuída, sem nada que fazer”, porque todos são “protagonistas da Evangelização”. Por isso “ a primeira palavra do lema da nossa diocese continua a ser: – IDE”. Ler mais…

Passeio Paroquial Vila Nova de Paiva e Fráguas – 2016

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Eram as sete e meia da matina do 10 de Julho e já o condutor do autocarro nos esperava há meia hora. Era o início de mais um passeio paroquial, desta vez, com destino ao Santuário de Nossa Senhora de La Salette junto a Oliveira de Azeméis.

A viagem decorreu com a normalidade característica destas viagens. Os dois autocarros encontraram-se junto ao restaurante «As Cubatas» junto a Albergaria-a-Velha para uma primeira paragem de descanso, café… e seguimos para o parque eo pequeno Santuário de La Salette, obra de há cerca de um século.

Mas este santuário é a sequência deu ma pequena capela construída em 1870 no mesmo local devido à interpretação como milagre, de uma chuvada, em Julho, no decorrer de uma procissão pedindo chuva. Só depois, devido à popularidade do culto na capelinha se construiu esta capela-santuário de que admirámos sobretudo as linhas góticas, os vitrais e a rosácea. Os vitrais, vistos do interior, são uma pequena maravilha.

À volta, ladeando a capela, um parque bem espaçoso em que não falta um lago com barquitos, patos, peixes… mesas de pedra, árvores exóticas e as apetecidas sombras neste tórrido mês de Julho.

Esperou-se que o santuário ficasse livre para que, pelas 12h30, fosse celebrada, pelo nosso pároco, a solene missa dominical.

Já as barrigas davam horas, o almoço soube a pouco. É a parte mais interessante, segundo muitos. À volta da mesa conversa-se, partilham-se as iguarias dos farnéis cuidadosamente embalados e trazidos. É este convívio que torna estas viagens mais interessantes aproximando as pessoas. Alguém dizia mesmo que, sem a partilha do farnel, o passeio paroquial quase não teria sentido. E isto leva o seu tempo! É que um lanche assim partilhado quer-se bem saboreado!

Daí que no trajecto seguinte, em direcção ao Mosteiro de Arouca, não faltasse quem cambaleasse embalado pelos solavancos do autocarro. Paragem rápida com visita à igreja convidando a uma visita mais demorada sobretudo ao museu de arte sacra.

A subida pachorrenta até à capela de Nossa Senhora da Mó fez calafrios a alguns pelos precipícios que rodeavam a estrada íngreme. De beleza medieval, nela se encontra pequena imagem, pensa-se que do século XVI, devidamente resguardada. Saliente-se aqui, tal como no Santuário de La Salette, a vista panorâmica.

E a viagem assumiria, a partir daqui, com um sentido mais apaixonado. Dividiam-se as opiniões. Enquanto uns achavam melhor continuar o convívio abrindo de novo os farnéis, o melhor da festa, outros já só pensavam em ver a final do Europeu 2016. Depois de várias tentativas de aparcamento não se descobriu um lugar apetecível e, depois de olharmos para os Passadiços do Paiva convidando a uma visita, acabámos por chegar ao destino bem a tempo de ver na TV o Portugal-França, a final do Europeu de Futebol.

Manuel Proença, in Voz de Lamego, ano 86/37, n.º 4373, 26 de julho de 2016