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Lançamento do livro: Quintela de Penude
O Museu Diocesano de Lamego recebeu, no dia 25 de Novembro, a apresentação do livro: “QUINTELA DE PENUDE” de António Costa Gonçalves, feita brilhantemente pelo Dr. Agostinho Ribeiro. Fizeram ainda parte da mesa o Diretor do Museu Diocesano, Padre João Carlos Morgado e o Sr. Presidente da Câmara de Lamego, Dr. Ângelo Moura.
Em ambiente acolhedor de familiares e amigos, em sala cheia, ouvimos, com agrado, a explicação do conteúdo da obra, o que nos despertou o desejo da sua leitura.
António Costa Gonçalves, escritor de primeira viagem, viveu um momento único, acarinhado por todos. Cumpriu a sua tarefa e sentiu-se realizado, deixando aos vindouros a história da sua terra e das suas gentes. A ela ligado desde que nasceu, sentiu necessidade de, após cuidada pesquisa, passar a escrito a história de pessoas e lugares que sempre o enfeitiçaram. E fê-lo com rigor e curiosidade. Aqui, cumpre-me transcrever um pensamento de Jean-Jacques Rousseau: “Só se é curioso na proporção de quanto se é instruído “. E o António Costa Gonçalves é curioso, porque é instruído.
Foi também a saudade que o impeliu para a escrita desta obra. E, como grande amiga, quero dizer-lhe: ” Se me falares da tua saudade, entenderei, mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo “.
Teresa Taveira, in Voz de Lamego, ano 87/52, n.º 4438, 28 de novembro de 2017
Falecimento da Avó do Pe. Paulo Alves
Deus de Misericórdia Infinitiva, Pai de Bondade, fez regressar à Sua santa morada a Sra Alzira Alves Pereira, avó materna do reverendo Pe. Paulo Alves, a quem endereçamos as nossas sentidas condolências, extensíveis a toda a família. O Presbitério de Lamego, sob a orientação de D. António Couto, une-se na oração a Deus Pai. A certeza da Ressurreição de Cristo Jesus, faz-nos crer que esta nossa irmã, descansa agora na eternidade de Deus.
Missa Exequial, na Igreja Matriz de Penude, 3 de setembro de 2017, 16h00.
Entregando-a ao Senhor, agradeçamos a sua vida como dom e tarefa, na certeza que ora nos aproxima mais de Deus.
Padre José Filipe Ribeiro (1933 – 2017) | Ordenado para servir
Ao final da tarde do dia 9 deste mês, em Penude, Lamego, faleceu o Padre José Filipe Ribeiro que, no primeiro dia de dezembro, completara 83 anos de vida. O funeral realizou-se naquela paróquia, no dia 11, e o seu corpo foi sepultado no cemitério daquela freguesia.
Natural da Paróquia de São Pedro de Penude, do lugar da Matancinha, o Pe. José Filipe nasceu a 1 de dezembro de 1933 e era filho de Matias Ribeiro e de Maria Filomena. Depois de ter frequentado os Seminários da nossa diocese, foi ordenado diácono a 16/03/1957, na capela do Seminário, e presbítero a 15/08/1957, na Sé, por D. João da Silva Campos Neves.
A sua missão pastoral paroquial começou, nesse mesmo ano, por terras de S. João da Pesqueira, em Casais do Douro e Sarzedinho, ao mesmo tempo que assumia a tarefa de capelão da Quinta das Carvalhas. No mês de março de 1967 seguiu para a Guiné como capelão militar, donde voltou passado dois anos, assumindo então a Paróquia de Soutelo do Douto e, a partir de 22/07/1975, também a de Nagoselo, onde restaurou a Igreja paroquial. Em simultâneo, assumiu a leccionação de algumas aulas de EMRC, na escola preparatória de São João da Pesqueira. A partir de cá, promoveu a construção duma Capela no destacamento de Bale, na Guiné. Alguns anos depois, a partir de 1990, veio para mais perto da sua terra natal e assumiu a paroquialidade das paróquias de Figueira (arciprestado de Lamego), Queimada e Queimadela (arciprestado de Armamar). Com as limitações decorrentes da idade e da falta de saúde, foi diminuiu o espaço da missão, sendo Figueira a última paróquia a ser pastoralmente servida por ele, de onde saiu pelo ano de 2010. De então para cá residiu em Lamego e em casa de familiares, em Penude, sendo um sacerdote sempre disponível para auxiliar, nomeadamente no sacramento da reconciliação.
A saúde foi-se deteriorando e os tratamentos médicos foram-se sucedendo, intercalados com internamentos hospitalares. Nos últimos tempos, e tal como noticiado pelo nosso jornal, encontrava-se no Centro Social e Paroquial de Penude. E foi aqui que faleceu.
A Missa Exequial foi presidida por D. António Couto, acompanhado por D. Jacinto Botelho, por três dezenas de sacerdotes e muitos fiéis leigos, não apenas de Penude, mas também de outras terras onde o Pe. Filipe fora pároco.
Louvamos o Senhor da Vida e da Vocação por tudo quanto nos concedeu por intermédio deste nosso irmão sacerdote e por ele rezamos.
JD, in Voz de Lamego, ano 87/10, n.º 4395, 17 de janeiro de 2017
Falecimento do Pe. José Filipe Ribeiro | 1933-2017
(Pe. José Filipe em segundo plano, com o Pe. Vítor Rosa, em primeiro plano, na Assembleia do Clero, em 17 de setembro de 2012)
O Senhor Deus chamou à Sua presença o Pe. José Filipe Ribeiro.
Natural da Paróquia de São Pedro de Penude, do lugar da Matancinha, o Pe. José Filipe nasceu a 1 de dezembro de 1933. Filho de Matias Ribeiro e de Maria Filomena.
Ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1957. Começou por paroquiar em Casais do Douro e Sarzedinho, sendo capelão da Quinta das Carvalhas. No mês de março de 1967 seguiu para a Guiné como capelão militar. Dois anos volvidos, regressou à Diocese e assumiu a Paróquia de Soutelo do Douto e, em 22 de julho de 1975, a de Nagoselo, assumindo também a leccionação de algumas aulas de EMRC na escola preparatória de São João da Pesqueira. Neste tempo, promoveu a construção duma Capela no destacamento de Bale, na Guiné, e restaurou a Igreja de Nagoselo.
Posteriormente assumiu a paroquialidade das paróquias de Figueira, Queimada e Queimadela, no Arciprestado de Lamego.
Durante os últimos tempos encontrava-se no Centro Social e Paroquial de Penude, depois de um longo período de doença prolongada.
A Missa Exequial será celebrada na quarta-feira, dia 11 de janeiro, pelas 10h30, na Igreja Paroquial de Penude e será presidida por D. António Couto, Bispo de Lamego.
O Senhor Bispo, D. António Couto, em nome do Presbitério e da Diocese, manifesta as Suas condolências à família do reverendo Pe. José Filipe. Confiemo-lo à misericórdia de Deus.
(Fonte: M. GONÇALVES DA COSTA (1975). Paróquias Beiraltinas. Penude e Magueija. Lamego: Edição do autor).
Falecimento do Pe. Filipe Gonçalves da Fonseca
(Pe. Filipe, primeiro da direita para a esquerda)
O Senhor, na Sua Infinita misericórdia e sabedoria, chamou a Si o reverendo Pe. Filipe Gonçalves da Fonseca, natural de Penude, a viver em Tabuaço, zona pastoral onde exerceu grande parte do seu ministério sacerdotal.
Nos últimos dias, as condições de saúde degradaram-se acentuadamente. Na noite de domingo para segunda-feira, foi-lhe administrada a Santa Unção e na segunda-feira deu entrada nas Urgências do Centro Hospitalar, em Vila Real, ficando em observação e a realizar diversos exames.
(Pe. Filipe, primeiro da direita para a esquerda)
Nasceu a 14 de outubro 1932, na paróquia de São Pedro de Penude, no lugar do Granjal. Filho de Francisco Rodrigues da Fonseca e de Emília Gonçalves. Foi ordenado a 15 de agosto de 1955. Começou por ser pároco em Vale de Figueira a Velha, seguindo-se Pretarouca e Feirão.
Viria a fixar-se em Tabuaço, tendo sido pároco de Paradela, Távora, Granjinha e Sendim. Atualmente, era Capelão no Lar Maria Barradas, na paróquia de Barcos.
Faleceu na manhã de 6 de novembro de 2015.
O VELÓRIO far-se-á na Igreja Paroquial de Tabuaço
(Pe. Filipe, ao lado do Senhor D. Jacinto. Segundo sacerdote a contar da direita para a esquerda)
FUNERAL e celebrações:
dia 7 de novembro | sábado
9h00 – Missa exequial na Igreja Paroquial de Tabuaço
Seguirá para a sua terra natal, São Pedro de Penude.
11h00 – Missa Exequial na Igreja Paroquial de Penude, presidida pelo Senhor Bispo, D. António Couto.
A Diocese de Lamego une-se em oração à família, aos amigos, às comunidades em que serviu, e à paróquia natal, em oração, agradecendo a Deus o dom da sua vida e no seu ministério pastoral.
Visita Pastoral de D. António Couto na Paróquia de S. Pedro de Penude
Relato, relendo e memorizando o que ultrapassa as palavras.
No contexto da Visita Pastoral do Bispo da Diocese de Lamego, D. António Couto, à Paróquia de S. Pedro de Penude, celebrou-se a Festa do nosso Padroeiro, antecipada para o dia 28 de Junho, domingo.
No dia 24, o Senhor D. António percorreu a Paróquia, visitando nas suas casas cerca de trinta velhinhos e doentes a quem deu o Sacramento da Santa Unção. O tempo que estava previsto para esta ação era de duas horas e meia, acabou por se alargar quase para o dobro. O calor humano e cristão traduziu-se na exuberante alegria dos destinatários e suas famílias;
No dia 25 celebrou a Eucaristia no Lar, tendo administrado igualmente o sacramento da Santa Unção, participado na refeição comum e convívio com o pessoal e idosos;
No dia 26 celebrou a Eucaristia em Quintela e deixou-se envolver no convívio singelo, mas cheio de significado, com os moradores e não residentes que quiseram manifestar a sua ligação à terra; à noite, desse mesmo dia, partilhou com os representantes dos diferentes serviços pastorais uma alegre experiência da organização dos serviços missionários em terras de Moçambique, mostrando a juventude e alegria que as nossas comunidades podem saborear, através da responsabilização comunitária e pessoal ao serviço do Evangelho. Compete a cada um descobrir e concretizar a sua forma de serviço às pessoas e à comunidade. A grande resultante, a alegria daquilo que somos e dos caminhos que vamos trilhando, conduzidos pelo Espírito, dá-nos a certeza de que vale bem assumir o compromisso evangélico do ser cristãos.
O Dia 27 será marcado pela Eucaristia e os momentos de proximidade e convívio nas Comunidades que se reúnem à volta da capela da Senhora do Rosário (Outeiro) e de Santa Cruz (Matancinha).
O dia 28 funcionou como o dia de concentração em unidade paroquial, celebrando o dom da fé na precaridade do nosso ser humano, tendo bem presente essa figura ímpar (S. Pedro) e tão igual a nós na fraqueza, mas também tão espontânea, generosa e confiante, como cada um deseja assumir, no dia a dia, através da resposta viva das suas concretizações e entregas. A festa, a modos populares, com música, foguetes, mas também com os andores e a representação simbólica das figuras que povoam as respostas variadas, mas complementares, dadas pela multidão daqueles que no «mesmo sentir », que caracterizava a unidade e sonho das primeiras comunidades cristãs, vão salpicando a caminhada histórica dos discípulos de Cristo, presentes no mundo, fortificados por esse dar-se ao serviço e por amor de todos que sentimos amados e bafejados pela ternura do Deus. Na homília da celebração eucarística, D. António Couto quis deixar bem marcada uma postura fundamental para o ser cristão hoje: Como Pedro e Paulo que nos deixemos fascinar por Cristo que causa diante dos nossos olhos e inteligência um verdadeiro espanto. Este espanto gera entrega e motiva-nos
para a missão de O dar a conhecer pelo “Dizer”pessoal de cada um, como resposta à pergunta fundamental: «e vós quem dizeis que Eu Sou»?
Obrigado D. António, a sua presença no meio de nós, fez-nos bem e, assim o esperamos, tornar-se-á salutar e eficaz no empenho das nossas vidas ao serviço de todos os que nos rodeiam.
Porque é justo, não podemos deixar de aplaudir e agradecer à Comissão de Festas de São Pedro que contribuiu, a seu modo, para que a Visita Pastoral do Nosso Bispo, à Paróquia de Penude, se concretizasse em ambiente festivo e popular, igual atitude queremos tomar em relação as comunidades das diferentes partes da Paróquia que num excesso de brio e amor manifestaram a riqueza dos seus sentimentos e evidenciaram o que o fé é para as suas vidas..
Pe. Adriano in Voz de Lamego, n.º 4320, ano 85/33, de 30 de junho de 2015
Sacramento do Crisma | Paróquia de Santa Maria de Almacave
“… Designou 72 discípulos e enviou-os dois a dois…” (Lc 10)
No dia 31 de Maio, Solenidade da Santíssima Trindade, a Paróquia de Almacave viveu o seu dia de Festa da Confirmação de 72 crismados, dividindo-se em jovens com o percurso de 10 anos de Catequese, das paróquias de Almacave e Penude e adultos que fizeram o seu percurso catequético em diversas paróquias, de onde vieram transferidos.
Começa a ser muito frequente na Paróquia a procura do Sacramento do Crisma por adultos que assim demandam completar um percurso de vida que lhes dê respostas a necessidades inerentes ao ser padrinhos mas também, alguns que procuram aprofundar a sua fé, pelo que há já a concretização de uma formação catequética globalizante e que permita em pouco tempo fazer a formação necessária.
O Sr D. António, que presidiu a esta Cerimónia, incidiu a sua homilia na centralidade do Dom do Espírito recebido nesta Celebração e no simbolismo da oferta de uma flor que não necessita de palavras entre quem a dá e a recebe pois o silêncio tudo expressa, para aludir ao mesmo Dom que cada crismado recebe de forma impercetível, no seu Crisma. O número de crismandos, 72, levou a que a passagem de Lucas 10 fosse citada para o convite a que os Crismados assumissem a sua missão a partir de agora.
Assim, terminou mais um percurso catequético que inúmeros jovens fizeram ao longo dos 10 anos, com diversos catequistas que procuraram fazer o seu acompanhamento ainda que, com a cada vez maior dificuldade em motivar a sua participação, a cada ano que passa.
A participação no Retiro em Resende que os crismados fizeram em conjunto com o Grupo Almacave Jovem, foi um passo para a adesão de muitos deles às atividades que o Grupo realiza e que se espera seja a melhor forma de atratividade à Mensagem de Jesus Cristo.
Esperemos agora que a semente lançada venha a dar frutos e que sejam em abundância na Messe do Senhor, pois o trabalho dos “semeadores” foi feito e agora cabe ao Espírito do Senhor e à Providência Divina a abertura dos caminhos de todos os 72 crismados.
Isolina Guerra, in Voz de Lamego, n.º 4316, ano 85/29, de 2 de junho de 2015
Bodas de Prata Sacerdotais | Pe. LEONEL CLARO, comboniano
Reflexão pelo jubileu de prata sacerdotal | Penude 24 de agosto de 2014.
25 anos de sacerdócio. É muito e ao mesmo tempo é tão pouco. Uma parte da minha reflexão por esta data já está publicada na folha dominical. Não a vou repetir. Podeis lê-la tranquilamente em casa.
Quero simplesmente partilhar convosco um pequeno resumo, pelo menos alguns aspectos, do que foram estes 25 anos de consagração presbiteral.
Foram certamente 25 anos de Fé:
Humanamente, para ser padre é necessário uma boa dose de maluqueira, temperado com algum espírito de aventura; mas sobretudo carradas de fé e confiança no autor da vida, da vocação e da missão. Porque uma consagração religiosa só sobrevive, permanece, pela e na fé. Fé que não estou só; que eu sou mero gestor dos dons e das tarefas que me são confiadas; fé que mesmo quando nada se passa como programamos, pensamos ou desejamos, o Senhor faz germinar vida. Fé nas pessoas com quem trabalho e para quem trabalho, os jovens sobretudo; fé quando tanta gente à minha volta não acredita no trabalho que me foi confiado e procuro realizar com alegria e entusiasmo.
Foram 25 anos de juventude:
Todos os meus anos em Portugal foram dedicados, aos adolescentes e aos jovens. Claro que houve muitos outros momentos, com adultos, crianças; mas a maior parte, as melhores energias, a melhor dedicação foram sobretudo para os adolescentes do seminário combonianos em família, em Famalicão e agora para os jovens do Fé e Missão, do JIM e outros. Isso, creio, ajudou-me a manter um espírito desperto, mesmo se por vezes o físico prega algumas partidas.
Foram 25 Anos de encontros
Quantas crianças, adolescentes, jovens tenho encontrado em escolas, paróquias, grupos e movimentos. Com eles encontram-se os pais e familiares, os amigos; depois os párocos de inúmeras paróquias frequentadas, onde rezei, celebrei, caminhei,… e assim por diante. A vida é feita de encontros, e a minha vida está repleta deles, o que a faz mais rica e plena.