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Posts Tagged ‘Paróquia de Moimenta da Beira’

Orada Senhora do Rosário – Memorial do 1.º Centenário das Aparições

MEMORIAL do 1.º CENTENÁRIO das APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA

Um sonho de edificar, em Fornos, Moimenta da Beira, um marco de fé no ano celebrativo do 1.º centenário, não passava de “UMA MARIA, de PEDRA”, ao sol, à chuva, à beira do caminho, entre as maias, no topo de um amontoado de pedras que o descuido deixou, há anos, no fim de um derrube de muros, para alargamento de caminho rural.

O sonho, contado e acarinhado, já não é sonho, é uma realidade, UMA ORADA, num plano elevado por dois muros de suporte, perpendiculares e ao nível da estrada alcatroada e do adro do cemitério local.

Destacamos:

1-“Maria de Pedra” e os 3 Pastorinhos, num bloco milenário, para ali transportado, onde foi esculpido o rosto de Francisco, o Papa, com a inscrição gravada de Peregrino da Paz e da Esperança.

2- Os Santos Francisco e Jacinta, canonizados pelo Papa, em 13 de Maio deste Ano Celebrativo, em Fátima, também num bloco milenar, mais pequeno e com a faixa de 1.º Centenário das Aparições e Nossa Senhora, Fátima, 1917-2017

3- Uma pedra, em forma de coração, achada entre os escombros dos muros derrubados, onde foi esculpida a frase pronunciada por um casal de septuagenários, de Viseu, que por ali passou antes de termos decidido que palavras nele gravaríamos.

4-Um castanheiro frondoso, com 4 ramos, árvore secular que resistiu às feridas causadas pelo corte de partes do seu tronco.

A semelhança com o sonho simples, inicial, apenas Maria, Mãe, de Pedra, à chuva e ao vento a olhar para quem passe e a convidar a acolher.

Hoje, a chuva caiu em abundância e há espelhinhos de água, mas tem havido réstias de sol que dão beleza indescritível àquele espaço!

O Ano do 1.º Centenário das Aparições foi marco na História de Fornos.

Desde a Visita Pastoral de D. António Couto, bispo de Lamego, em 29 de Outubro de 2016, às Autoridades Civis, à colaboração da Autarquia, aos muitos amigos, à celebração da Festa, Bênção e Inauguração, em 8 de Dezembro de 2017 e em 8 de Janeiro de 2018, sobretudo ao trabalho dedicado e atento do seu Pároco P. Diamantino Alvaíde.

A ORADA é um espaço aberto a convidar à visita em família, em grupo ou simplesmente só…

 

Odete Duarte, in Voz de Lamego, ano 88/10, n.º 4447, 6 de fevereiro de 2018

Centenário das Aparições de Fátima em Moimenta da Beira

O auditório Pe. Bento da Guia, em Moimenta da Beira, apropriadamente adornado para o efeito, encheu com cerca de 200 pessoas, na passada sexta feira, dia 10 de março, para uma calorosa receção à Irmã Ângela Coelho, postuladora da causa de canonização dos Beatos Jacinta e Francisco Marto e vice-postuladora da causa da beatificação da Irmã Lúcia.

A iniciativa levada a cabo pelo Arciprestado de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço teve como objetivo uma maior formação e consciencialização da Mensagem e do fenómeno “ Fátima”, neste primeiro centenário das Aparições aos três Pastorinhos.

A criar a ambiência inicial esteve o grupo coral de Moimenta da Beira que interpretou canções de índole Mariana.

A apresentação da ilustre conferencista, freira e médica, coube ao Pe. Diamantino Alvaíde que traçou o seu perfil biográfico, académico e religioso.

“Sem Amor nenhuns olhos são videntes”. Foi a partir desta epígrafe torguiana que a Irmã Ângela construiu, em linguagem clara, viva e concisa, a sua preleção, advertindo que só com Amor se pode ir mais além. Ao apresentar a família dos Pastorinhos chamou a atenção para a importância dos pais e dos avós na educação dos valores da fé na vida das nossas crianças. Explicitou pormenorizadamente traços da infância dos Pastorinhos, da personalidade própria de cada um, um Francisco muito pacífico e a Jacinta muito “ rabita”, que foram mudando e moldando após o contacto com a “ Senhora mais brilhante que o sol”. Como na vida de todos, também neles se operou a conversão, dirigindo as suas vidas para o amor de Deus e da Humanidade, “os pobres pecadores”. Ler mais…

Visita Pastoral de D. António Couto a Moimenta da Beira

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Quando o começo decorre num caloroso clima de acolhimento e o fim acontece num clima de grande alegria e participação, é sinal que o durante foi um tempo agradável de festa, de encontro, de convívio, de descoberta, de entrega, de partilha de preocupações, de incentivos, de emoção, de oração, enfim, um pouco de tudo o que é bom e belo, no contacto direto do pastor com cada pedaço do seu rebanho.

A visita pastoral do Dom António Couto a Moimenta da Beira começou no dia 25, terça-ferça, pelas 10h, com uma honrosa receção no átrio e, depois, no salão nobre dos Paços do Concelho. Segue-se uma visita guiada pelo Senhor Presidente, às instalações da mesma. Dali a partida foi para a Conservatória, o Ministério Público e Tribunal, onde Senhor Bispo teve a oportunidade visitar os diversos serviços, de acatar algumas da preocupações dos oficiais de justiça e ainda de usufruir de um pequeno lanche. A manhã terminou com a visita à Junta de Freguesia da vila. A tarde foi tempo de visitar a Biblioteca Municipal, a Repartição de Finanças, o quartel dos Bombeiros Voluntários, o Destacamento Territorial da GNR e por último o Clube de Desporto e Recreio. Já ao início da noite, houve oportunidade para um encontro – primeiro diálogo e depois lanche ajantarado – com todos os colaboradores pastorais da paróquia. Ler mais…

À conversa com o Padre Diamantino Alvaíde

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O Padre Diamantino Alvaíde, ordenado há onze anos, é membro do nosso presbitério lamecense e, desde há um ano a esta parte, é pároco de Cabaços e Moimenta da Beira, onde reside. Depois de ter sido pároco, juntamente com o Padre Bráulio Carvalho, em várias paróquias das zonas pastorais da Meda e de Vila Nova de Foz Coa, foi enviado para Roma onde, no passado dia 17 de junho, apresentou e defendeu, com êxito, o seu trabalho académico de doutoramento. É com alegria que o felicitamos pelo caminho percorrido e pela etapa alcançada.

Um padre em Roma

  1. Em poucas palavras, como foi vivida esta experiência eclesial e académica em Roma?

Foi uma experiência essencialmente vivida de forma muito desprendida, bastante séria e com grande sentido de busca. Desprendida, porque deixei para trás, durante aqueles anos, aquilo que gostava – e gosto – imenso de fazer, que é estar no meio das pessoas, a desenvolver o trabalho pastoral de pároco. Séria, porque sentia o peso de uma grande responsabilidade que me tinha sido incumbida, sentia que tinha de “dar contas” disso, que precisava rentabilizar o tempo de estudo ao máximo, e isso perseguia-me. Sentido de busca, porque sabia que estava temporariamente numa cidade riquíssima de cultura, estava a ter uma oportunidade que muita gente gostaria de ter, e estava o mais próximo possível – no tempo e no espaço – das fontes do saber teológico. Foi verdadeiramente uma experiência extraordinária!

  1. A experiência pastoral, após a caminhada no Seminário e ordenação sacerdotal, foi importante para o que se seguiu?

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Cabaços e de Moimenta da Beira acolhem novo Pároco: Pe. Diamantino

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A paróquia de St. Adrião de Cabaços e de S. João Baptista de Moimenta da Beira acolheram festivamente o Padre Diamantino José Alvaíde Duarte que, chegado de Roma, se junta agora ao Padre Manuel Adelino Abrunhosa, pároco daquelas comunidades há 27 anos. A apresentação foi feita pelo nosso Vigário Geral, Mons. Joaquim Rebelo que, em ambos os locais presidiu à Eucaristia. Em Moimenta da Beira, porque foi à tarde, estiveram outros sacerdotes vizinhos, bem como o Arcipreste e Vice-Arcipreste deste arciprestado que engloba as zonas pastorais de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço.

A igreja matriz encheu-se com fiéis daquela paróquia, mas também com familiares e amigos vindos de outros locais. Os mais novos exibiram um cartaz de boas-vindas e alguém proferiu palavras de acolhimento e alegria, terminando com oferta de flores ao Pe. Diamantino, ao Pe. Manuel e a Mons. Joaquim. O Vice-Arcipreste, Pe. Jorge Giroto, leu a Provisão episcopal que nomeia o Pe. Diamantino para estes espaços, com a missão de moderador, numa equipa sacerdotal “in solidum” que conta com o Pe. Manuel Adelino.

Na homilia, após ter comentado o texto evangélico do dia e depois de ter exortado os fiéis à atitude de serviço recomendada pelo Senhor, Mons. Joaquim Rebelo agradeceu o esforço e dedicação do Pe. Manuel e justificou a nomeação do Pe. Diamantino para este espaço.

Nesse sentido, disse, a opção foi ditada pela vontade de dinamizar esta comunidade, levando-a a “reencontrar a centralidade perdida”, aproveitando a localização estratégica e tornando-a uma referência para esta região diocesana. A diocese confia à nova equipa agora constituída um estatuto semelhante ao de uma “task force”, uma força operacional capaz de crescer e irradiar para outras zonas. A missão não será fácil, mas o objectivo é fazer desta populosa vila um centro dinâmico e dinamizador. Para isso, concluiu, será necessária a presença e disponibilidade de todos os moimentenses.

No final da celebração, o Pe. Diamantino teve uma palavra para todos os presentes e manifestou a sua vontade e empenho em corresponder às espectativas e mostrando-se disponível para servir todos.

JD, in Voz de Lamego, ano 85/43, n.º 4330, 22 de setembro