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Falecimento da Irmã do Padre Ildo de Jesus
Deus, Pai de Bondade, chamou a Si a D. Lídia Alice Silva, irmã do reverendo Padre Ildo Aníbal da Silva, pároco de Chavães e de Arcos na Zona Pastoral de Tabuaço.
D. António Couto, Bispo de Lamego, em comunhão com todo o Presbitério, une-se ao luto dos irmãos, familiares e amigos e, na oração, confia a Deus a vida desta nossa Irmã, que nos precede na morte, na esperança da vida eterna.
Celebrações eucarísticas (com o corpo presente), esta sexta-feira, 16 de março:
14h00 – Paróquia de Chavães
16h00 – Paróquia de Cedovim
Que o Deus da Vida lhe conceda o prémio dos justos, na eternidade.
ENTREVISTA COM O PADRE ILDO DE JESUS
À conversa com… Pe. Ildo Aníbal de Jesus Silva
Na zona pastoral de Tabuaço, desde há 47 anos a esta parte, encontramos o Pe. Ildo como pároco de Chavães e de Arcos. Membro da Congregação dos Missionários do espírito Santo, ordenado presbítero a 30 de Setembro de 1951, em Viana do Castelo, passou por terras de Angola antes de se fixar entre nós. Esta breve conversa, para lá de nos dar a conhecer o seu percurso, é também uma singela homenagem ao decano dos nossos párocos.
O Padre IIdo é natural da nossa Diocese, da paróquia de Cedovim, Vila Nova de Foz Côa, mas a sua formação e ordenação aconteceram na Congregação das Missionárias do Espírito Santo. Como foi esse percurso?
Sou um dos onze filhos de Adelino A. Silva e de Felisbela Ramos. Ainda ao colo do primeiro, o Antoninho, subi ao campanário para aprender a tocar às Almas. Ao cuidado do segundo, a Violinda, aprendi a ajudar à Missa em latim. Recordo o elogio do sr. P.e Guerra na descida do cemitério, após um funeral.
Estando a ajudar o quarto, o Zé, que trabalhava numa obra de serralharia – profissão do pai – lembrei-me de dizer que queria ir para a escola – «vai já dizer ao pai que te compre o livro». E quase no termo do ano escolar, de facto, levou-me ao sr. Prof. Patrício, que me endossou aos da quarta classe.
Tive um interregno de Escola durante mais de um ano, porque ficámos sem professor.
A Violinda, por tudo e por nada, inculcava-me o Seminário. Em 1937 ingressei na Congregação do Espírito Santo, na Guarda-Gare. Findo o ano, acompanhei um colega de Vale de Ladrões – hoje Valflor – que me apresentou à s.ra D. Carminho, na Meda. Só me deixou sair quando a Violinda me foi buscar num macho. Cotejando as notas do fim do ano, recebi os parabéns do rev. P.e Marques. Mas os livros que eram da Congregação, tiveram descanso.
No termo das férias, recebi uma comunicação da Guarda-Gare: «como deve saber pela sua mãe, só pode entrar em Godim, depois das ordens do oftalmologista, Dr. Pôncio. Ao fim de um ano, sem medicação alguma, recebi carta branca. Já as aulas tinham começado há uma semana, quando entrei em Godim.
Embora sem qualquer negativa, no Natal mandaram-me repetir o primeiro ano na Silva – Barcelos…. Sem me aplicar demasiado, tive sempre notas positivas, salvo numa Páscoa em que a puberdade explodiu. Ler mais…