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ABERTURA DO ANO PASTORAL DA DIOCESE DE LAMEGO – 3 de outubro

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No próximo dia 3 de outubro de 2015, far-se-á a ABERTURA DO ANO PASTORAL 2015-2016 da Diocese de Lamego, no Seminário Maior de Lamego.
Entendeu-se que o Plano Pastoral da Diocese deveria ser apresentado no início de cada ano pastoral. Assim, tal como no último ano, também neste, teremos oportunidade de refletir sobre as linhas orientadoras, propostas pastorais, metas a atingir, durante o novo ano Pastoral, na ambiência do lema proposto por D. António Couto:

IDE E FAZEI DA CASA DE MEU PAI CASA DE ORAÇÃO E DE MISERICÓRDIA

Programa:
  9h30 – Acolhimento
  9h45 – Oração da Manhã
10h00 – Apresentação da Carta Pastoral de D. António Couto, pelo Próprio
11h00 – Pausa para o café
11h30 – Apresentação das linhas orientadoras do Plano Pastoral,
              pelo Coordenador da Pastoral da Diocese, Pe. José Melo (cônego)
12h15 – Troca de impressões
12h30 – Almoço e Encerramento
A ABERTURA do ANO PASTORAL tem como destinatários os SACERDOTES e os diferentes AGENTES PASTORAIS.
O almoço será servido pelo Seminário e terá um custo de € 5,00.
As inscrições devem ser feitas até dia 30 de setembro (quarta-feira), para a Cúria Diocesana ou para o Seminário Maior de Lamego.

MISSÃO DE RESTITUIR | Editorial Voz de Lamego | 7-10-2014

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A primeira edição de outubro, do Jornal Diocesano, Voz de Lamego, remete-nos de imediato para a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos que ora reúne em Roma, sob a presidência do Papa Francisco, entre os dias 5 e 19 de outubro, culminando com a Beatificação do Papa Paulo VI, refletindo a temática da família. Com efeito, no próximo ano, pela mesma ocasião, reunirá a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, para aprofundar, procurando a unidade, a mesma temática da família.

Como nos habituou, o Jornal traz-nos uma grande variedade de reflexões, que apontam para Jesus Cristo, para o Evangelho, numa dinâmica sobretudo assertiva e acolhedora, desafiando, lançando pistas, promovendo o pensamento e o compromisso. Neste número, continua a dar-se destaque à entrada de novos párocos: Pe. André Pereira em Vila da Ponte (e também em Vila da Rua, Faia, Penso); Pe. António de Almeida Morgado na paróquia de Santa Leocádia de Travanca, na Zona Pastoral de Cinfães; Pe. José Augusto Rodrigues Cardoso, na paróquia de Fornelos, mantendo-se pároco de Nespereira. Nas páginas centrais também a celebração das Bodas de Ouro de Vida Religiosa da Irmã Maria Celeste.

Notícias da Igreja e da Região são outro motivo de interesse na leitura da Voz de Lamego. Mas como introdução o Editorial, que nos faz entrar na Carta Pastoral de D. António Couto.

MISSÃO DE RESTITUIR

Na Carta Pastoral que o nosso bispo endereçou a toda a diocese, e que o nosso jornal publicou na edição anterior, não faltam afirmações e provocações para ler, reflectir e viver. Desta vez, o convite de “restituir para a frente”.

Habitualmente entendemos “restituir” como a acção de entregar algo a quem nos havia emprestado. Ao longo da vida restituímos objectos, valores, terras… E essa acção está sempre voltada para um passado, porque foi lá atrás que alguém nos dispensou algo. Por isso, restituir é voltar atrás, voltar-se para quem está antes e repetir o gesto de dar para igualar e tudo ficar devidamente saldado. No fundo, restituímos para não ficarmos em dívida.

Mas, nas palavras de D. António Couto, “restituir” tem outra direcção e outros destinatários quando se fala de família humana, vivência cristã ou missão pastoral. A melhor forma de agradecer o dom da vida a quem no-la deu é contribuir para a sua continuidade e isso consegue-se participando no aparecimento das novas gerações. Viver a fé é testemunhar uma pertença, dar visibilidade a Cristo, transmitindo para diante, para os outros. Da mesma forma, a missão eclesial de todo baptizado não é esconder ou conservar, mas é mostrar Deus, com a preocupação de avançar, de ir mais longe. Porque ninguém mostra para trás, mas para a frente, onde a vida acontece, o caminho se escolhe e as opções se afirmam.

No passado encontramos o fundamento, as fontes e importantes testemunhos para a fé. Mas é para diante que importa anunciar de forma nova, transmitir com fidelidade e testemunhar com alegria. Só assim honramos quem nos precedeu e testemunhamos gratidão a quem nos transmitiu a fé.

Pe. Joaquim Dionísio, VOZ DE LAMEGO, 7 de outubro de 2014, n.º 4283, ano 84/45