Arquivo
Bodas de Ouro Sacerdotais | Pe. Vítor Rosa
“Uma vida ao serviço da missão”. Foi uma das várias expressões que o Sr. D. António Couto utilizou, dirigindo-se ao Sr. Pe. Vítor Esteves Rosa, na celebração das suas bodas sacerdotais que teve lugar na tarde do passado dia 29 de Agosto, na Igreja Paroquial de Lamelas.
A Eucaristia, que começou pouco depois das 15h00, e presidida pelo Sr. Bispo, contou com a presença do Mons. Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral, e um grupo numeroso de sacerdotes. Participaram muitos fiéis, não só de Lamelas, mas também de São Joaninho, Moura Morta e Castro Daire, ligados ao Sr. Pe. Vítor por laços de amizade e ministério sacerdotal. Marcaram, também, presença, várias autoridades civis. Os cânticos foram orientados por um grupo coral composto, quer por pessoas de Lamelas, quer de São Joaninho.
Na bela e simples celebração, o Sr. D. António Couto, na sua homilia, comentando as leituras do XXII Domingo do Tempo Comum, afirmou que Jesus enunciou, no texto do Evangelho proclamado (Mc 7, 1-8.14-15.21-23), o novo princípio ético do Novo Testamento: “a pureza do coração.” Uma ética “assente na limpeza e na pureza do coração”. E prosseguiu afirmando que é a Palavra de Deus aquela que purifica, por dentro, o coração do homem. Por isso, é necessário que o homem se aproxime de Deus. E este aproximar-se de Deus é empenhar o coração, ou seja “é pôr o coração no prego, numa casa de penhores. É, portanto, igual a morrer. Portanto, o que Jesus começa por criticar aos fariseus e escribas é o facto de erguerem à sua volta uma muralha de palavras, de ficarem enredados nas palavras, e de não arriscarem a vida.” E aludindo à celebração festiva desse dia, o Sr. Bispo salientou a importância da celebração das bodas de ouro sacerdotais do Sr. Pe. Vitor, sinal de uma vida ministerial longa e fecunda.
Antes da bênção final, o Sr. Pe. Diogo Pereira Filipe, Arcipreste de Castro Daire – Vila Nova de Paiva, agradeceu ao Sr. D. António a sua presença amiga e orante e, em nome dos sacerdotes do Arciprestado, ofereceu uma pequena lembrança ao Sr. Pe. Vítor. Também proferiu algumas palavras o Sr. Pe. José Augusto Matias Pereira, natural de Lamelas, agradecendo ao Sr. Pe. Vítor a sua dedicação às pessoas e àquela comunidade paroquial.
Por fim, foi o Sr. Pe. Vítor que agradeceu a presença do Sr. D. António, do Mons. Joaquim, de todos os irmãos no sacerdócio e a todas as pessoas que estiveram presentes e colaboraram na organização da celebração. Deu, ainda, um breve e tocante testemunho, sobre algumas das pessoas que marcaram o seu percurso de vida.
No final da Eucaristia, seguiu-se um momento de convívio, perto da Igreja, onde também marcaram presença muitas pessoas.
Pe. José Alfredo Patrício, in Voz de Lamego, ano 85/40, n.º 4327, 1 de setembro
Castro Daire |> Formação para coros…
‘COMO É BOM ESTARMOS AQUI!’… ‘COMO É BOM (APRENDER) A LOUVAR O SENHOR!’
Dinamizada pelo digno secretário diocesano de música sacra, o Rev. Pe. Marcos Alvim, no Salão do Centro Pastoral de Castro Daire, no 1.º dia (e domingo) de fevereiro, pelas 14h30, foi realizada uma ação de formação destinada a diretores de coro, cantores, organistas e instrumentistas do arciprestado de Castro Daire / Vila Nova de Paiva.
É em agradáveis momentos como este que tão facilmente se experiencia a expressão bíblica de que ‘para Deus, mil anos são como um dia…’. Cerca de três horas de formação passaram mais depressa do que algumas vezes 5 minutos…
A séria, leve e competente profundidade com que esta ‘escola de fé’ sensibilizou os participantes, para lá da exposição teórica e aplicação prática da artística oração da Mãe de Jesus – «Magnificat» – a 4 vozes, foi uma autêntica tomada de consciência de que a Liturgia é a oração oficial da Igreja que integramos. Tratou-se, de facto, da maravilhosa experiência da presença de Deus onde vários se reúnem em Seu Nome, para, através da Música Sacra, alimentar e partilhar a fé.
Bem patente, para lá de tantas outras ideias a concretizar, ficou a convicção unânime de que o coro musical nasce da assembleia orante e nela exerce um honroso e humilde serviço litúrgico.
Na continuidade da generosa dedicação do Departamento Diocesano de Música Sacra a que já nos fomos habituando, particularmente com a sistemática receção, por via eletrónica, de cânticos litúrgicos, foi reafirmada a disponibilidade semanal de sugestões de cânticos litúrgicos no órgão oficial da Diocese – «Voz de Lamego».
in VOZ DE LAMEGO, n.º 4299, ano 85/12, de 3 de fevereiro de 2015