Arquivo
Abertura do ano catequético na Paróquia de Almacave
Dado que, no final do ano não foi possível realizar a já habitual festa de Encerramento da Catequese Paroquial de Almacave, fez-se a opção de iniciar o ano catequético de 2018/2019, em festa com o convívio de toda a Comunidade de Almacave que se quis associar a este evento que decorreu no Parque Isidoro Guedes, no dia 6 de Outubro.
Foram centenas as crianças, as famílias e muitos lamecenses que estiveram presentes, tendo mesmo os Lobitos do acampamento LOBIDOURO estado presentes e participado na festa.
Se a Igreja deve ser alegria e, mais ainda, alegria do anúncio, neste Ano Missionário 2019, foi grato ver o espírito que ali reinava através de diversas atividades lúdicas da empresa Canários Infantis, que a todos foi atendendo com muito profissionalismo e carinho.
Na continuação, no Domingo dia 7 de outubro, decorreu a Eucaristia da receção aos catequizandos do 1º ano, com uma parte da totalidade dos inscritos. Muitas foram as famílias que os acompanharam e que depois estiveram presentes na reunião que se realizou no Centro Paroquial de Almacave onde, além dos diversos avisos, os catequizandos e as suas famílias tiveram oportunidade de conhecer as catequistas que os irão orientar, o espaço e as salas em que os seus filhos terão a sua catequese de iniciação.
O Coro de Pais e Filhos de Almacave continua a saga da sua missão acolhendo todos os familiares que se pretendam juntar e esperam continuar a fazer a animação da Eucaristia dominical das 10 horas, realizando-se os seus ensaios pelas 11 horas, no mesmo espaço e tempo em que os seus filhos se encontram, na Catequese.
Que Santa Maria Maior de Almacave abençoe o nosso Ano Catequético e ilumine a nossa Paróquia neste Caminho de Missão
Isolina Guerra, in Voz de Lamego, ano 88/43, n.º 4480, 9 de outubro de 2018
CEFECULT – Centro de Estudos Fé e Cultura – início das atividades
HOJE, sexta-feira, dia 20 de outubro de 2017, iniciamos um percurso formativo que intitulámos Curso Básico de Formação Religiosa. Decorrerá no Seminário de Lamego, à sexta-feira, entre as 20h30 e as 22h20. Algumas dezenas de inscrições foram recebidas, mas há sempre lugar para mais alguém.
COMUNICADO: Conselho Diocesano de Presbíteros
Na manhã do passado dia 24 de fevereiro, no Seminário Maior de Lamego, reuniu o Conselho de Presbíteros da nossa Diocese, sob a presidência do nosso Bispo.
Foi-nos pedido para analisar, debater e refletir assuntos que já tinham sido amplamente discutidos no Colégio dos Arcipretes e nas reuniões de Arciprestados e Zonas Arciprestais:
- ausência de alguns sacerdotes na vida pastoral da Diocese;
- lançamento do Centro de Estudos Fé e Cultura (CEFÉCULT);
- como passar de uma pastoral convencional e tradicional para uma Igreja evangelizadora, em “saída”, que vá ao encontro de todas as criaturas.
Quanto à ausência sistemática de alguns sacerdotes, nos encontros de índole pastoral e de formação, as razões apresentadas são múltiplas e diversificadas, desde as pessoais, ao desinteresse, ao puro comodismo, por estarmos absorvidos por outras ocupações e também por um certo clima de impunidade. De qualquer forma pudemos concluir que a razão mais importante prende-se com a falta de identidade sacerdotal. É necessário imprimir um novo vigor e entusiasmo à nossa adesão a Jesus Cristo crucificado e ressuscitado, porque aqui reside o núcleo fundamental da nossa fé. Daqui brota a seiva que deve percorrer todo o tecido presbiteral. Só desta forma encontraremos o sentido da nossa vida cristã e sacerdotal e do trabalho que desenvolvemos a favor dos nossos irmãos. Pede-se, por isso, a todos os sacerdotes que contribuam, através do encontro, da partilha, da oração e do convívio são e fraterno, para a reaproximação de quem está ou se sinta mais afastado. Ler mais…
CPM – Curso de Preparação para o Matrimónio
A preparação para o matrimónio, para a vida conjugal e familiar, é de importância relevante para o bem da Igreja. De facto, o sacramento do Matrimónio tem um grande valor para toda a comunidade cristã e, em primeiro lugar, para os esposos, cuja decisão é tal que não poderia ser sujeita à improvisação ou a escolhas apressadas.
Hoje, em não poucos casos, assiste-se a um acentuado deterioramento da família e a uma certa corrupção dos valores do matrimónio. O problema da preparação para o sacramento do Matrimónio, e para a vida que se lhe segue, emerge como uma grande necessidade pastoral antes de mais para o bem dos esposos, para toda a comunidade cristã e para a sociedade. Por isso crescem em toda a parte o interesse e as iniciativas para fornecer respostas adequadas e oportunas à preparação para o sacramento do Matrimónio.
O noivado inscreve-se no contexto de um denso processo de evangelização. De facto, vêm confluir na vida dos noivos, futuros esposos, questões que incidem sobre a família. Eles são, por isso, convidados a compreender o que significa o amor responsável e maduro da comunidade de vida e de amor que será a sua família, verdadeira igreja doméstica, que contribuirá para enriquecer toda a Igreja.
in Voz de Lamego, ano 87/12, n.º 4397, 31 de janeiro de 2017
À procura… preparação dos jovens para o Natal
O Natal está aí à porta! Jesus vem até nós! Mas, para recebermos tão importante visita nas nossas vidas, impõe-se que nos preparemos… arrumando a nossa casa interior.
Nesta linha, ao longo das últimas semanas, a Equipa do DDPJ percorreu os trilhos da nossa Diocese para proporcionar aos jovens “Encontros de preparação para o Natal”.
De Castro Daire até à Mêda, passando por Tarouca e Moimenta da Beira, a juventude andou “à procura…” de várias coisas indispensáveis para acolher o Menino que quer acampar mais íntimo do nosso coração.
Depois do acolhimento e da oração inicial surgia o convite dinâmico para nos colocarmos, literalmente, “à procura… do Natal” na sua dimensão mais contemporânea: através de inúmeras imagens tentamos perceber como é que a nossa sociedade vive hoje o Natal. Posto isto, fomos “à procura… do Advento” e encontramos os seus símbolos, as temáticas principais de cada domingo e as suas figuras mais relevantes. Imersos num clima de esperança e afinados no tom da alegria vigilante era hora de cantar: “Jesus vem, nascerá p’ra todos nós! Preparai os caminhos do Senhor!”.
No entanto, nesta época festiva, nem tudo são luzes decorativas. Tínhamos de ir “à procura… dos outros”, daqueles que não vão ter presentes; não vão comida; não vão ter companhia; daqueles que não vão ter casa. Sensibilizados por esta realidade, era hora de olhar para dentro: “à procura… de mim”.
Após um tempo de reflexão individual, os jovens foram “à procura… de Deus”. Analisando várias passagens bíblicas (Anunciação, Visitação, Recenseamento, Nascimento) e aderindo à moda dos Mannequin Challange, tornaram-se mensageiros da boa-nova, protagonizando 4 simples vídeos que, tendo sido colocados na internet, já foram vistos por milhares de outros jovens.
Ainda antes de regressarem a casa, cada um teve a possibilidade de construir uma recordação natalícia e na oração de envio, ao rezar pela paz no mundo, foram desafiados a não voltar pelo mesmo caminho, a fazer diferente, a viver o verdadeiro Natal, a ir “Ao encontro…” dos idosos e doentes das suas paróquias, no dia 25 ou na oitava, levando a imagem do Menino Jesus do presépio da Igreja Paroquial.
Agradecemos a todos os que nos apoiaram na organização e nos acolheram nas suas comunidades aos longo deste Advento. Já recebemos o feedback de alguns grupos mas, para podermos avaliar melhor esta atividade, iremos enviar um inquérito online. Quem o desejar fazer de forma mais completa pode enviar para e-mail: lamego.sdpj@gmail.com. Contamos com a ajuda de todos para realizar esta missão.
Equipa DDPJ, in Voz de Lamego, ano 87/07, n.º 4392, 20 de dezembro de 2016
Encontro para Animadores de Grupos Familiares
Realizou-se no passado dia 26 de novembro, no Seminário Maior de Lamego, um encontro para Animadores de Grupos Familiares, em que estiveram presentes cerca de cinquenta pessoas de diversas paróquias da diocese.
Pretendeu-se com este encontro formar leigos para orientar e animar grupos de reflexão, acerca de variados temas da vida cristã. Encontros que devem ser realizados por pequenos grupos e preferencialmente fora dos espaços litúrgicos habituais.
O encontro começou por volta das 9h30m com o Acolhimento, seguido da Oração da Manhã. O Pe. José Manuel Melo iniciou os trabalhos abordando o tema “Uma experiência de Catequese familiar”. Após ter mostrado a importância da Palavra de Deus na nossa vida e a sua interpretação em pequenos grupos, realizou-se uma pequena sessão prática. Foi introduzido o tema “ os bens materiais na nossa vida e na nossa sociedade”, o que gerou um vivo diálogo entre os presentes. De seguida analisou–se este tema à luz do episódio de Zaqueu, que foi um grande possuidor de bens mas que só achou a verdadeira felicidade quando se encontrou com Jesus Cristo.
Após um breve intervalo, coube ao Pe. Diamantino Alvaíde conduzir os trabalhos com o tema “ O pequeno grupo na caminhada da fé.” Explicou que este pequeno grupo deve reunir em ambientes familiares e as vantagens de ser um grupo pequeno. Ensinou o conceito de um grupo de fé, assim como os seus objetivos e as suas regras. Salientou a importância da comunicação nestes grupos e o ambiente acolhedor, integrador, sério e dialogante, como sendo fatores essenciais neste tipo de encontros. Para terminar, os formandos foram alertados para algumas eventuais dificuldades que possam surgir nestes grupos de fé.
A encerrar, o Pró-Vigário, Pe. João Carlos Morgado, também presente nesta formação, agradeceu a todos os participantes a sua disponibilidade e o seu compromisso.
O encontro terminou com o almoço convívio.
Foi uma manhã muito profícua, onde se consciencializou a necessidade de Evangelizar aproveitando as potencialidades de encontros em pequenos grupos.
Cristiana Tavares, in Voz de Lamego, ano 87/04, n.º 4389, 29 de novembro de 2016
Departamento Diocesano de Música Sacra: Formação coral em Leomil
No passado dia 10 de novembro, o grupo coral paroquial de São Tiago de Leomil recebeu a visita do senhor padre Marcos Alvim, responsável pelo departamento de música sacra da diocese de Lamego.
Esta visita serviu para dar formação ao jovem coro que se formou em março, aquando da visita pastoral do senhor D. António Couto à paróquia de Leomil.
O senhor padre Marcos falou da importância do coro na animação litúgica. O coro deve estar ao serviço da liturgia e esta função não deve ser entendida como um concerto. O coro pode dar concertos, mas em encontros entre coros ou em apresentações ao público. Salientou bem a importância do compromisso que cada membro do coro tem de assumir, ou seja, participar em todos os ensaios que são marcados.
A nível mais prático, ensinou o significado de alguns sinais que aparecem nas pautas e o valor de algumas notas musicais.
O grupo coral paroquial de São Tiago de Leomil agradece ao seu maestro, Joel Valente, que organizou esta formação e ao senhor padre Marcos Alvim pela sua disponibilidade.
in Voz de Lamego, ano 87/51, n.º 4387, 15 de novembro de 2016
JUBILEU DA MISERICÓRDIA | A VIA DA CARIDADE
Na semana passada referiram-se aqui alguns valores fundamentais da vida social, na óptica do ensinamento social da Igreja: a verdade, a justiça e a liberdade. Mas ficou a faltar o amor/caridade que “deve ser reconsiderado no seu autêntico valor de critério supremo e universal de toda a ética social” (CDSI, 204).
Tal como S. Paulo, que sublinhava a centralidade da caridade na vida do cristão (1Cor 13), também a doutrina social da Igreja se lhe refere como “manancial” a partir do qual os restantes valores nascem e se desenvolvem.
É verdade que podem existir muitas leis, ser respeitada a liberdade, a justiça ser aplicada e a verdade ser procurada e assumida, mas “somente a caridade… pode animar e plasmar o agir social no contexto de um mundo cada vez mais complexo” (CDSI, 207). O ideal seria que a caridade inspirasse a acção individual, mas estivesse presente também na procura de caminhos e soluções para enfrentar os problemas actuais.
Assim, e de acordo com o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, a caridade pode tornar-se social e política: “a caridade social leva-nos a amar o bem comum e a buscar efectivamente o bem de todas as pessoas, consideradas não só individualmente, mas também, na dimensão social que as une” (CDSI, 207).
E vemos claramente como a parábola do bom samaritano (Lc 10, 29-37) está por todo o lado e pode iluminar, pelo exemplo, a postura e a acção da humanidade, que não apenas dos cristãos. Se a caridade estiver presente, muitas coisas poderão ser diferentes. A justiça. Por exemplo, vista como realidade necessária para arbitrar a repartição dos bens materiais, nunca poderá substituir o amor, porque só este “é capaz de restituir o homem a si próprio” (João Paulo II, Dives in misericordia, 14).
E se é um acto de caridade prover às necessidades actuais de alguém que precisa, que pede ou que bate à porta, também é acto de caridade “o empenho com o objectivo de organizar e estruturar a sociedade de modo que o próximo não se venha a encontrar na miséria” (CDSI, 208). E vemos então como a vida de caridade pode trazer luz à questão social mundial.
Há poucas semanas, a Igreja canonizou Madre Teresa de Calcutá, alguém que enveredou pela via da caridade para proporcionar dignidade aos mais excluídos que encontrava. Nos EUA encontramos a referência, por exemplo, de Dorothy Day (1897-1980), líder do Movimento Operário Católico, activista social, que se destacou na defesa dos mais pobres. E quantos exemplos não encontraremos por esse mundo fora ou até bem perto de nós?
Celebrar o Jubileu da Misericórdia para também, pelo concretizar de opções que se deixam orientar pela caridade, o amor desinteressado que se ocupa e preocupa com o bem do outro.
JD, in Voz de Lamego, ano 87/50, n.º 4386, 8 de novembro de 2016
Curso de Introdução à Missão de Catequista – 12 de novembro
Curso de Introdução à Missão de Catequista
12 novembro 2016, sábado | 9h30 – 13h00 | Seminário Menor de Resende
Destina-se a todos os que estão a iniciar a sua missão de catequistas nas comunidades, aos catequistas que ainda não fizeram o Curso de Iniciação, assim como a todos aqueles que tendo já realizado a formação inicial queiram aproveitar a oportunidade de rever as questões essenciais para a preparação e realização da catequese.
Serão abordados os temas gerais com todos os catequistas: Identidade, missão e tarefas do catequista e o ato catequético.
Para o encontro, convidam-se os catequistas a trazer (guias, catecismo, material de apoio) para trabalho prático.
Solicitamos à participação de todos nesta formação e pedimos que faça até ao dia 6 de novembro a sua inscrição para reserva de almoço (5€) e preparação da respetiva logística.
Contatos para inscrição:
Pe Filipe Rosa (telm 963460554)
Email: catequese.lamego@gmail.com
in Voz de Lamego, ano 86/49, n.º 4385, 1 de novembro de 2016
JUBILEU DA MISERICÓRDIA: A caridade dá que fazer
Ao longo das últimas semanas, de forma simples e limitada, aqui se foram fazendo referências ao ano jubilar em curso, aos ensinamentos papais, a gestos e símbolos, a textos bíblicos, a exemplos de santos e, mais concretamente, ao tema que lhe dá o mote: a misericórdia.
Mas sobre a misericórdia, por mais que se escreva ou por muitos que sejam os modelos apontados, o melhor texto e ensinamento será sempre a sua prática. E, demos graças a Deus, são muitos os exemplos que, à nossa volta, nos edificam e motivam! Só não vê e só não imita quem não quer.
E ao olharmos a realidade, facilmente concluímos que não há misericórdia sem caridade, na medida que só um amor que se aproxima e compadece é capaz de protagonizar actos semelhantes ao do bom samaritano da parábola evangélica. Por isso se pode afirmar que a caridade (amor) ocupa um lugar central da fé cristã e da vida que daí decorre. Dito de outra maneira, não há verdadeiro discípulo de Jesus que possa esquivar-se ao amor e à sua prática.
Conscientes desta afirmação, das limitações que nos acompanham e da tentação constante do facilitismo apetece-nos dizer que “a caridade dá trabalho”! Como tudo o que é importante.
O desabafo é motivado pelo título de um livro aparecido em 2011, “A caridade dá que fazer. Atualidade das obras de misericórdia”, do monge italiano Luciano Manicardi que, ainda no último Simpósio do Clero (setembro de 2015), proferiu duas conferências aos sacerdotes portugueses. Este texto, entre o muito que ensina e a que valerá a pena voltar, visa ajudar-nos a “reaprender a gramática elementar da caridade” (p.13).
Partindo da experiência protagonizada e observada, temos que concordar que a caridade cansa porque desinstala, obriga a sair da zona de conforto, a contrariar a cómoda neutralidade e a comprometer-se, a passar das palavras aos actos, a protagonizar gestos de generosidade (de bens consumíveis, mas também de tempo, de atenção, de paciência, de visita, etc).
A caridade cansa porque exige mais do que emocionadas palavras, belos discursos ou diagnósticos atentos. A caridade exige conversão do sujeito para que o gesto que se tem ou a palavra que se lança não sejam apenas algo exterior.
Perante as dificuldades que o dia-a-dia nos mostra e que os meios de comunicação nos trazem de perto e de longe, facilmente se poderá apresentar este tempo como mau, com gente a sofrer e a ser perseguida, com refugiados que ninguém quer acolher, com pobres que seria melhor não ver, com seres humanos a serem espoliados da sua dignidade…
Mas este é também o tempo, no dizer daquele autor, que nos traz a oportunidade para sair da “cultura da lamentação” e tentar avançar, através da “caridade da razão” e enxertar a “razão política na caridade e na justiça”.
Mas isso dá trabalho!
JD, in Voz de Lamego, ano 86/31, n.º 4367, 14 de junho de 2016