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Editorial Voz de Lamego: Levantai-vos! Vamos! Caminhemos juntos!

O tema escolhido pelo nosso Bispo e proposto a toda a Diocese de Lamego – Levantai-vos! Vamos! (Mt 26, 46) – coloca-nos em pleno mistério pascal. Depois da Ceia, no Jardim das Oliveiras, Jesus ora, uma e outra vez, para que Se faça a vontade do Pai, apesar do sofrimento que se entrevê, aquela hora tenebrosa que se vislumbra e que Ele sente na pele, no corpo, na alma. Os discípulos adormecem. É noite! Jesus desperta-os, uma e outra vez, e finalmente chama-os.
Ele está com eles, Ele está sempre connosco. Não estamos sós, não caminhamos sozinhos. O chamamento é claro: Levantai-vos! Vamos. Mesmo quando Jesus nos diz: Ide, é um “ide” em que Ele vai connosco. Ide, eu estarei convosco até ao fim dos tempos!
Após a ressurreição, ainda não inteiramente anunciada, no caminho de Emaús, Jesus faz-Se ouvir e faz-Se ver. Iam dois discípulos, desanimados, cabisbaixos, quase a murmurar, desencantados com o que tinha sucedido naqueles dias. Jesus aproximou-Se deles e pôs-Se com eles a caminho. Perceber-se-á que Ele é o caminho. Eles regressavam para se refugiar em casa; Jesus anuncia-Se, caminha com eles, entra com eles em casa e senta-Se com eles à mesa e, depois da bênção e da distribuição do pão, deixam de O ver. (cf. Lc 24, 13-35). Quando deixam de O ver, exteriormente, já Jesus os habita interiormente! Já não necessitam dos olhos físicos, mas do coração e, por conseguinte, a noite deixa de amedrontar, pois logo se levantam e regressam a Jerusalém, à comunidade dos discípulos.
Um Plano Pastoral aponta metas e vivências, faz-nos assentar os pés no chão para que aos ideais juntemos momentos, instantes, celebrações, encontros, tempos de oração e de reflexão, de formação e convívio. Não é possível traduzir a vida, o amor, se não por gestos, abraços, comunicação, sorrisos, pelas lágrimas e pelas palavras, na entreajuda, na prática das obras de misericórdia (corporais e espirituais), no respirar das bem-aventuranças, na atualização concreta dos Dez Mandamentos, sintetizados e explicitados no mandamento novo do amor: amais-vos uns aos outros como Eu vos amei.
A Diocese não é uma ilha, como o não são as paróquias, os movimentos, as associações, departamentos, serviços ou comissões. Estamos inseridos num país, a Igreja em Portugal, e no mundo, a Igreja Universal, procurando que haja valores, princípios, orientações e até linhas programáticas comuns. A este propósito vale a pena relembrar que estamos em Sínodo, convocado pelo Papa Francisco e inaugurado no fim de semana de 9 e 10 de outubro, no Vaticano, e na maioria das dioceses do mundo, no dia 17 de outubro.
O Sínodo dos Bispos 2021-2023 é um caminho que nos convida a todos, na escuta e no diálogo, na oração e na reflexão, para que, chegados a outubro de 2023, o caminho que percorremos em conjunto, com as dúvidas e interrogações levantadas, com as propostas e orientações sugeridas, possam ser debatidas, para que: o que a todos diz respeito seja por todos rezado e refletido. O tema do Sínodo: “Por uma Igreja Sinodal, comunhão, participação, missão”. Concluía o Pe. Diamantino Alvaíde, na admonição inicial, na Eucaristia de abertura do Sínodo, na Sé de Lamego: “Para uma Igreja sinodal: o Papa Francisco conta com a nossa comunhão; a Igreja espera a nossa participação, e Deus pede a nossa missão”.
No ano de 2023, realizar-se-ão as Jornadas Mundiais da Juventude, em Portugal, com o centro em Lisboa. O lema escolhido pelo Papa: «Maria levantou-se e partiu apressadamente» (Lc 1, 39) está, de algum modo presente no lema pastoral da nossa diocese. Por sua vez, o Movimento da Mensagem de Fátima servir-se-á de um lema semelhante: “Levanta-te! És testemunha do que viste!”
Levantemo-nos! Vamos! Jesus vai connosco!
Pe. Manuel Gonçalves, in Voz de Lamego, ano 91/48, n.º 4630, 27 de outubro de 2021
Editorial da Voz de Lamego: Que a tua vida seja uma mensagem

Desafio proposto, na apresentação do Plano Pastoral Diocesano, no sábado passado, pelo nosso Bispo, D. António Couto, a toda a Diocese de Lamego. Quem teve a oportunidade de acompanhar a sua intervenção, ou quem posteriormente a visualizou, pôde constatar diversos sublinhados feitos pelo nosso Bispo, fazendo-nos ver um pouco do que é a sua Carta Pastoral para este ano de 2020-2021. Ficou-me na retina esta expressão: “A nossa vida tem de ser transformada em mensagem”, em mensagem de esperança. Todos somos mensageiros da esperança.
O lema escolhido para o novo ano pastoral, e que dá título à Carta Pastoral, é: Abrir e semear sulcos de paz e de esperança. Antes dos frutos, a sementeira. E para que as sementes possam “morrer”, caindo à terra, abrem-se os sulcos, para depois os cobrir de terra, protegendo a semente e permitindo-lhe enraizar-se e desabrochar. A sementeira exige trabalho e cansaço e, quantas vezes, suor e lágrimas, um certo grau de receio pelo que sucederá, mas simultaneamente a esperança que, a seu tempo, os frutos possam despontar.
A pandemia surpreendeu-nos a todos. Estamos a aprender a viver com a expansão do novo coronavírus, adaptando-nos, recriando momentos e encontros, salvaguardando, tanto quanto possível, o contágio, salvaguardando a saúde das pessoas. É o tempo de abrir sulcos e semear a paz e a esperança. Têm sido tempos duros e vão continuar a ser, sobretudo para aqueles que antes já viviam em grande dificuldade. Estamos no mesmo barco. Dependemos uns dos outros. Estamos comprometidos com todos. Como tem reforçado o Papa, nas suas intervenções, não esqueçamos os mais desfavorecidos, não os deixemos para trás. É tempo dos governos passarem das palavras e das promessas a atos concretos, na opção por minorar a pobreza, promovendo a inclusão, aplanando a desigualdade social. Para tal, é necessário, por exemplo, na questão da produção de uma vacina anti-covid, começar pelos mais pobres, pessoas e países.
Serve de referência à esperança, na adversidade, neste contexto pandémico, um belíssimo texto de Jeremias: “Que cesse o teu pranto, e cessem também as lágrimas dos teus olhos, pois há consolação para a tua dor: os teus filhos regressam do país do inimigo. Eis que os faço vir do país da meia-noite, reúno-os dos confins da terra, o cego e o aleijado, a mulher grávida e a que dá à luz, todos juntos, uma grande multidão que regressa. Regressam com as suas lágrimas, com os seus lamentos. Conduzi-los-ei às torrentes de água, por um caminho reto sem qualquer obstáculo…”» (Jr 31,15-16.8-9).
Regressam os teus filhos. Com lágrimas, mas regressam. Esperança. A aurora há de vir. Estamos para cá da meia-noite. Já estamos do lado de cá. Somos habitantes de uma esperança grande. Somos todos mensageiros da esperança. Transformemos as nossas vidas em mensagens. Façamos vincos, depois de escrevermos alguma coisa na folha em branco. Vincos porque escrevemos alguma coisa, vinco para enviar a outros a mensagem de esperança. Semeemos sulcos de paz e de esperança.
Pe. Manuel Gonçalves, in Voz de Lamego, ano 90/42, n.º 4577, 29 de setembro de 2020
Editorial Voz de Lamego: Maria em caminho e em comunhão
Este sábado vai ser apresentado o Plano Pastoral da Diocese de Lamego para 2019/2020, com o logotipo que o ilustra, com a Carta Pastoral do nosso Bispo que o fundamenta e lhe dá conteúdo, com iniciativas, propostas e desafios que nos envolvem a todos. Um plano pastoral é aberto, orientador, traça caminhos, dá pistas, mas não resolve, não converte, não transforma se não houver vontade, se não se fizer caminho, se não se derem passos, não se abrirem os braços, se não houver coração, se não dermos as mãos!
O primeiro passo é a oração. Colocamo-nos diante de Deus, para O descobrimos como Pai, deixando que nos habite com a Sua graça e nos faça verdadeiramente irmãos. A oração predispõe-nos para a escuta da vontade de Deus, manifestável no diálogo sincero com os outros com os quais nos dispomos a caminhar.
Caminhar juntos. Não basta caminhar. Se cada um caminhar por si, sem se preocupar com os outros, com a direção que levam, com as dificuldades que carregam, com as quedas que os atrasam… e eles fizerem o mesmo connosco… podemos andar muito sem chegar a lado nenhum! Daí que ao caminho juntemos a comunhão. Uma pessoa sozinha nem para comer serve! Como dizia na passada quarta-feira o Papa, a vivacidade da Igreja nascente, com Pedro e os Apóstolos, tem a ver com o facto de terem deixado de se sentir sozinhos. Já não estão sós. Passaram a ser eles (o “nós” em andamento) e Espírito Santo, e assim testemunham com a alegria e destemor Jesus Cristo como Boa Nova para todos.
Caminhamos com os outros e em direção aos outros para lhes levarmos Cristo e a Sua mensagem de amor e de perdão, com o fito de reunir pessoas e fazer discípulos de todos os povos e nações. Fazemo-nos ao caminho para entrarmos em comunhão com os outros e com eles constituirmos o Povo de Deus.
Pelo caminho vamos encontrando fontes, estímulos, poços e poisos! A oração, a escuta e a reflexão da Palavra de Deus! O testemunho, a presença e a intercessão dos santos, dos que vivem na glória de Deus e dos santos ao pé da porta! Exultamos de alegria, porque Deus continua a mostrar o Seu rosto no rosto de muitas pessoas! E deveríamos perceber que o outro é rosto, no dizer de Levinas, que se impõe como presença, sinal e expressão do Totalmente Outro e sobre o qual não tenho domínio a não ser para acolher, amar e servir.
Um dos rostos que nunca pode faltar é o de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Ela dá-nos o Caminho, dá-nos Jesus e, depois de nos dar Jesus, caminha connosco, exemplifica a missão e aponta a precedência: Fazei tudo o que Ele vos disser!
Pe. Manuel Gonçalves, in Voz de Lamego, ano 89/40, n.º 4527, 24 de setembro de 2019
CEFECULT – Centro de Estudos Fé e Cultura – início das atividades
HOJE, sexta-feira, dia 20 de outubro de 2017, iniciamos um percurso formativo que intitulámos Curso Básico de Formação Religiosa. Decorrerá no Seminário de Lamego, à sexta-feira, entre as 20h30 e as 22h20. Algumas dezenas de inscrições foram recebidas, mas há sempre lugar para mais alguém.
MINISTÉRIO E CUIDADO | editorial da Voz de Lamego | 3 de outubro
A Diocese de Lamego fez acontecer a Abertura do Ano Pastoral 2017-2018, no passado dia 30 de setembro de 2011, no Seminário Maior de Lamego, subjugado ao lema: VAI, E FAZ TAMBÉM TU DO MESMO MODO. Tema enquadrado e aprofundado por D. António Couto na Carta Pastoral para este novo ano pastoral. No dia 1 de outubro, o país foi a votos, para decidir a governação autárquica. A edição desta semana da Voz de Lamego destaca este dois temas, desde a primeira página.
No Editorial, o Pe. Joaquim Dionísio remete-nos para outro evento, a realizar no próximo dia 5 de outubro, no Seminário Maior de Lamego, a Assembleia do Clero:
MINISTÉRIO E CUIDADO
No feriado comemorativo da implantação do regime republicano entre nós, o clero da nossa diocese reúne-se em assembleia. Não sendo a primeira da história recente, será sempre nova para quantos nela participam com alegria e disponibilidade.
A assembleia concretiza a oportunidade do encontro e da partilha fraterna, o assumir de uma pertença e o dar corpo ao presbitério. Mais do que boas ou originais ideias postas em debate, importante será sempre o assumir do “nós” que fortalece e motiva.
A partir da temática do ano pastoral, que convida a cuidar do outro e a testemunhar a fé através da caridade fraterna, o encontro visa também motivar os nossos padres a protagonizarem idêntico cuidado na vivência do seu ministério.
Por outras palavras, o objectivo da assembleia passa por convidar cada um a contemplar e a preservar o dom recebido, “gastando-o” na comunidade. Um dom que pode ser promovido e protegido com a presença e ajuda fraternas dos outros presbíteros, bem como com o cuidado da comunidade cristã diante dos seus pastores.
O ministério sacerdotal é um dom, uma graça de Deus à Igreja e ao mundo, que necessita de cuidados, sob pena de estiolar, levar ao desencanto, causar infelicidade ou tristeza. Quantas vezes, por manifesta falta de cuidado do próprio ministro, por causa de um certo isolamento procurado ou sofrido e devido à ingratidão das comunidades, o ministério sacerdotal, que deveria ser motivo de alegria e um bem a preservar, se transforma numa “cruz pesada” difícil de levar ou numa insatisfação que é difícil disfarçar?
Longe de qualquer tentação narcisista ou clerocentrista, cuidar do ministério é condição cimeira para a realização pessoal e para a edificação da Igreja. Porque só um padre consciente do dom que é pode ser bênção para os outros.
in Voz de Lamego, ano 87/45, n.º 4430, 3 de outubro 2017
Paróquia de Almacave: novo ano catequético
Iniciado o mês de outubro, regressa o movimento infantil e juvenil à Paróquia de Almacave, numa vivência de jovialidade e alegria. A Catequese promove o rejuvenescimento das Eucaristias dominicais e, logo a diferença se faz sentir.
Os catequistas vêm já há algum tempo a fazer a sua preparação, que este ano teve um cariz diferente com a vivência do encontro: “A Espiritualidade Catequética pelo Vale do Varosa”, onde o convívio, o conhecimento da espiritualidade da Ordem de Cister e a vivência em espaço da natureza que por Tarouca se respira, se veio a concluir com um tempo de reflexão na Casa do Paço de Dalvares. Na beleza da proximidade que é Tarouca, se descobriram caminhos de ação e estratégia, aliados ao conhecimento do que nos é próximo mas tão desconhecido.
No dia 1 de Outubro, vários catequistas estiveram presentes, com a Equipa Sacerdotal de Almacave, na apresentação do Plano Pastoral Diocesano, sob o lema: “Ide e anunciai o Evangelho a toda a criatura”, onde a Carta Pastoral de D. António Couto foi apresentada com destaques especial para o “discípulo missionário” que não é “animador ou monitor” mas antes “transparência ou testemunha fiel de Jesus Cristo”, tema que assim serviu de mote para o encontro da tarde que juntou perto de quarenta catequistas no Centro Social Paroquial de Almacave, onde a preparação direta das questões logísticas e de calendarização se evidenciou, para que o início da Catequese possa ser realizado com sucesso.
As atividades catequéticas com os catequizandos do 2º ao 6º anos de catequese, iniciou-se com a Eucaristia de abertura do Ana Catequético, no dia 2 de Outubro, naquele que é o Domingo da Família (1.º domingo de cada mês), onde inúmeros pais e crianças estiveram presentes a que se aliou a presença de um grupo dos escuteiros do CNE 140, que também têm nesta celebração comparência efetiva mensal, de compromisso com a Paróquia que os acolhe. A animação litúrgica continua a cargo do Grupo de Pais e Filhos, da nossa Catequese, orientados pelo Professor Paulo Silva e, que fazem de cada manhã de Domingo um compromisso familiar e paroquial.
Perto dos mais de 600 catequizandos desta Paróquia de Almacave deram assim, o seu primeiro passo para o cumprimento de mais um ano de caminhada na Formação Cristã, onde o Catequista tem o papel essencial de “anunciar Jesus: uma necessidade que se impõe” (D. António Couto – Carta Pastoral, 9), e onde o compromisso tem de ser fundamental, neste ano em que também as vocações, e o Centenário das Aparições em Fátima, serão ponto de atenção na Catequese Paroquial.
Um abençoado ano catequético.
Isolina Guerra, in Voz de Lamego, ano 86/45, n.º 4381, 4 de outubro de 2016
Seminário Maior: abertura solene do ano letivo 2016-2017
No dia 30 de setembro, dia de São Jerónimo, pelas 18h, decorreu no Seminário Maior de Lamego a abertura solene do ano letivo. Estiveram presentes D. António Couto, Mons. Joaquim Rebelo e Pe. João Carlos, Vigário e pró-Vigário geral respetivamente, juntamente com a equipa formadora do Seminário, o Reitor, Pe. Joaquim Dionísio e o Formador, Pe. Vasco Pedrinho. Naturalmente encontravam-se presentes também os cinco seminaristas, António Marcelo Moutinho (1º ano), João Miguel Pereira (3º ano), Diogo Martinho (5º ano), Vítor Manuel Carreira e Arnaldo Vareiro (6º ano) e os três candidatos ao Diaconado, Luís Rafael Azevedo, Diogo Rodrigues e Ângelo Santos.
Pouco antes da Eucaristia, marcada para as 18h30, todos se reuniram para primeiras apresentações e, de um modo menos formal, dialogarem acerca das perspetivas e objetivos para o novo ano. Depois celebrámos a Santa Missa, pedindo o auxílio do Senhor para todas as atividades (pastorais, espirituais e académicas) contando com a exortação do senhor bispo que o nosso Deus não é um Deus à medida do Homem, “que se puxa por um cordelinho e Ele vem na ponta para responder a questões”, mas antes um Deus que questiona e quer colocar todos no Seu caminho, obrigando a uma constante conversão. Pelas 19h30 terminou o encontro com um jantar que serviu para reforçar a união e fraternidade vivida entre todos.
Diogo Martinho, in Voz de Lamego, ano 86/45, n.º 4381, 4 de outubro de 2016
Seminário Menor: abertura solene do ano letivo 2016-2017
Na passada terça-feira, dia 27 de setembro, o Sr. D. António Couto presidiu no Seminário Menor de Nossa Senhora de Lourdes, em Resende, à Missa solene de abertura do ano letivo. Juntamente com o Sr. Bispo, concelebrou o Sr. Vigário-Geral, o Sr. Reitor do Seminário Maior e alguns sacerdotes da nossa Diocese, entre os quais alguns párocos dos nossos seminaristas.
Na Eucaristia o Senhor Bispo deixou uma mensagem de ânimo e alegria a todos os presentes direcionada principalmente para seminaristas, pedindo que “para além do caminho que cada um escolher, nunca deixem de seguir Jesus”. Partindo da liturgia daquele dia, o Sr. Bispo também nos deixou como exemplo Jesus Cristo que sabendo qual era a Sua missão não se desviou do caminho, mas “tendo o rosto duro como pedra” seguiu até à cruz. Neste sentido, convidou-nos a olhar para Jesus a segui-Lo de modo que cada um de nós descubra a sua missão e leve com entusiasmo e alegria também a sua cruz.
O Senhor Bispo concluiu referindo o lema do ano pastoral da nossa Diocese, “Ide e Anunciai o Evangelho a Toda a Criatura” e que os seminaristas devem ser testemunhas vivas desse evangelho para toda a gente.
No final da Eucaristia seguiu-se um jantar no refeitório do Seminário. Além do mesmo ideal, reinou o convívio e a alegria entre todos os presentes.
Agradecemos a presença do Sr. Bispo, do Sr. Vigário-Geral, do Sr. Reitor e a de todos os sacerdotes. Também agradecemos a presença dos dois seminaristas externos, que este ano nas suas casas e nas suas famílias, vivem connosco a aventura do seminário e ainda do pré-seminarista que nos visitou. Que a alegria, o testemunho e a oração de todos nos ajudem a viver este ano letivo. Aguardamos a uma próxima visita de todos.
André Nascimento, 12º ano, in Voz de Lamego, ano 86/45, n.º 4381, 4 de outubro de 2016
Diocese de Lamego: abertura do ano pastoral 2016-2017
Discípulos missionários com um coração que vê
Tal como anunciado, o primeiro dia de Outubro foi a data escolhida para a abertura do novo ano pastoral na diocese. Aconteceu na manhã de sábado, no Seminário Maior de Lamego, com a presença de muitos diocesanos, mas também com bastantes ausências.
O início do encontro estava marcado para as 9h30, mas antes da hora já muitos diocesanos tinham estacionado e entrado no Seminário. Para alguns tratava-se de um regresso, para outras de uma novidade. Apesar de estarmos em plena época de vindimas e de colheita das maçãs, foram muitos os fiéis leigos que marcaram presença, testemunhando a sua disponibilidade para escutar o Pastor e participar activamente nesta nova etapa, servindo a Igreja nas Comunidades, Grupos e Movimentos em que se integram.
Com a presença do nosso Bispo, D. António Couto, de Mons. Joaquim Rebelo, Vigário Geral, do Pe. João Carlos Morgado, Pró-Vigário Geral, do Cón. José Manuel Melo e Pe. Diamantino Alvaíde, dos Coordenadores da Pastoral, e de alguns párocos, a oração da manhã marcou o início do festivo encontro.
Após a oração, D. António Couto saudou todos, agradecendo e sublinhando a presença, o testemunho e o esforço evangelizador de cada um na vontade de seguir Jesus Cristo e de participar na edificação de uma Igreja que se quer “em saída”. Depois começou a apresentar a Carta Pastoral que escreveu e que, neste dia, colocou nas mãos de todos os diocesanos, sob a protecção de Nossa Senhora, cujo Centenário das Aparições em Fátima se celebrará em 2017. Ler mais…