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CAMINHADA QUARESMA-PÁSCOA | ASCENSÃO DO SENHOR
O monte é continuamente o lugar do encontro e das revelações. Era lá que Moisés se dirigia para ter os seus mais importantes contactos com Deus e d’Ele receber as mais preciosas indicações para a condução do povo à Terra Prometida.
Jesus Cristo continuamente sobre ao monte para orar, para estar a sós com Pai, para intimamente se encontrar Consigo próprio. É no cimo do monte que também que acontecem as maiores revelações, desde o Tabor ao Calvário.
Agora volta ao monte pela última vez. Pede aos discípulos que vão lá ter. E depois de lhes deixar o maior de todos os mandatos missionários: “Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”, elevou-se ao Céu, prometendo continuar com eles, e connosco, até ao fim dos tempos.
Domingo da Ascensão |
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Preparação: |
– Arranjar velas de copo, pequenas e baratas, para serem distribuídas; |
Momentos da Eucaristia: |
– Antes da missa e
– Após a homilia |
Gesto: |
– Á entrada da igreja distribuir pelas pessoas uma vela pequena, – Depois da homilia acender as velas e fazer a renovação das promessas batismais. No final colocar na cruz a flor com a palavra: IDE. |
Pe. Diamantino Alvaíde, in Voz de Lamego, ano 87/28, n.º 4413, 23 de maio de 2017
COMUNICAR e PARTILHAR | Editorial Voz de Lamego | 23 de maio
COMUNICAR e PARTILHAR
No próximo domingo celebramos a Ascensão do Senhor, data proposta pela Igreja para assinalar mais um Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social, para o qual o Papa Francisco escreveu a mensagem “Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo”.
Em virtude do progresso tecnológico, a sociedade lança o individuo numa rede de comunicação alargada e exigente que lhe permite relacionar-se, dizer-se e informar-se, determinando a qualidade das relações humanas, já que comunicar é, também, partilhar.
E é sobre a partilha que se faz das notícias que surgem que a mensagem papal trata, alertando para a superficialidade e negatividade que tendem em impor-se quando se deixa de lado a exigência de uma comunicação sadia que, sem cair no optimismo ingénuo, não esconde o mal nem perde a oportunidade de promover o bem.
Daí o apelo papal aos que usam a comunicação social para informar: é preciso quebrar o “círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo” e não ficar apenas no drama e no sofrimento. Numa abordagem “propositiva e responsável” e num estilo comunicador aberto e criativo.
O cristão deve ler a realidade à luz do Evangelho, a Boa Notícia que traz e oferece um sentido à vida, que recorda a cada um o quanto é amado e como todos se podem realizar através do bem que podem fazer na passagem pelo mundo.
A esperança e a confiança, tão arredados de certos ambientes, são realidades que urge assumir e divulgar. Ao seu lado, há protagonistas e factos que não merecem tanta atenção e assuntos tão pouco relevantes e efémeros que não deveriam propagar-se, apesar da curiosidade e atracção que despertam.
A jornada que se anuncia pode ajudar-nos a fixar critérios e opções sobre o que lemos e ouvimos, o que partilhamos e ajudamos a difundir, os meios que utilizamos e os assuntos que tratamos. E, já agora, a maneira como nos expomos.
in Voz de Lamego, ano 87/28, n.º 4413, 23 de maio de 2017