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Archive for 10/02/2017

ENCONTRO E PARTILHA | Jornadas Locais de Escolas Católicas

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Decorreram no passado sábado, dia 4 de fevereiro as Jornadas Locais de Escolas Católicas, subordinadas ao tema: “Como é que o Evangelho trespassa o nosso projecto educativo?”

Estas Jornadas Locais tiveram um âmbito interdiocesano, com presença de Escolas das Dioceses de Aveiro, Guarda, Lamego, Vila Real e Viseu. Das 5 Escolas Católicas da nossa diocese apenas o Colégio de Lamego se fez representar na pessoa do seu Diretor Pe. Avelino Silva e mais três Professores.

O Seminário de Viseu acolheu-nos da parte da manhã onde, pelas 9.30h, se iniciaram os trabalhos com um momento de oração presidido pelo Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro. Em seguida o Sr. D. Ilídio apresentou-nos alguns pontos essenciais a ter em conta sobre o papel do Professor na Escola Católica baseados em alguns pontos fundamentais do Papa Francisco. Ler mais…

Mensagem do Papa Francisco para o XXV Dia Mundial do Doente 2017

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MENSAGEM DE SUA SANTIDADE FRANCISCO PARA A XXV JORNADA MUNDIAL DO DOENTE 2017
Lourdes, 11 de fevereiro de 2017

Tema: «Admiração pelo que Deus faz: “o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1, 49)»

Queridos irmãos e irmãs,

No próximo dia 11 de fevereiro, celebrar-se-á em toda a Igreja, e de forma particular em Lourdes, a XXV Jornada Mundial do Doente, sob o tema: «Admiração pelo que Deus faz: “o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1, 49)». Instituída pelo meu predecessor São João Paulo II em 1992 e celebrada a primeira vez precisamente em Lourdes no dia 11 de fevereiro de 1993, tal Jornada dá ocasião para se prestar especial atenção à condição dos doentes e, mais em geral, a todos os atribulados; ao mesmo tempo convida quem se prodigaliza em seu favor, a começar pelos familiares, profissionais de saúde e voluntários, a dar graças pela vocação recebida do Senhor para acompanhar os irmãos doentes. Além disso, esta recorrência renova, na Igreja, o vigor espiritual para desempenhar sempre da melhor forma a parte fundamental da sua missão que engloba o serviço aos últimos, aos enfermos, aos atribulados, aos excluídos e aos marginalizados (cf. João Paulo II, Motu proprio Dolentium hominum, 11 de fevereiro de 1985, 1). Com certeza, os momentos de oração, as Liturgias Eucarísticas e da Unção dos Enfermos, a interajuda aos doentes e os aprofundamentos bioéticos e teológico-pastorais que se realizarão em Lourdes, naqueles dias, prestarão uma nova e importante contribuição para tal serviço.

Sentindo-me desde agora presente espiritualmente na Gruta de Massabiel, diante da imagem da Virgem Imaculada, em quem o Todo-Poderoso fez maravilhas em prol da redenção da humanidade, desejo manifestar a minha proximidade a todos vós, irmãos e irmãs que viveis a experiência do sofrimento, e às vossas famílias, bem como o meu apreço a quantos, nas mais variadas tarefas de todas as estruturas sanitárias espalhadas pelo mundo, com competência, responsabilidade e dedicação se ocupam das melhoras, cuidados e bem-estar diário de todos vós. Desejo encorajar-vos a todos – doentes, atribulados, médicos, enfermeiros, familiares, voluntários – a olhar Maria, Saúde dos Enfermos, como a garante da ternura de Deus por todo o ser humano e o modelo de abandono à vontade divina; e encorajar-vos também a encontrar sempre na fé, alimentada pela Palavra e os Sacramentos, a força para amar a Deus e aos irmãos mesmo na experiência da doença.

Como Santa Bernadete, estamos sob o olhar de Maria. A jovem humilde de Lourdes conta que a Virgem, por ela designada «a Bela Senhora», a fixava como se olha para uma pessoa. Estas palavras simples descrevem a plenitude dum relacionamento. Bernadete, pobre, analfabeta e doente, sente-se olhada por Maria como pessoa. A Bela Senhora fala-lhe com grande respeito, sem Se pôr a lastimar a sorte dela. Isto lembra-nos que cada doente é e permanece sempre um ser humano, e deve ser tratado como tal. Os doentes, tal como as pessoas com deficiências mesmo muito graves, têm a sua dignidade inalienável e a sua missão própria na vida, não se tornando jamais meros objetos, ainda que às vezes pareçam de todo passivos, mas, na realidade, nunca o são.

Bernardete, depois de estar na Gruta, graças à oração, transforma a sua fragilidade em apoio para os outros; graças ao amor, torna-se capaz de enriquecer o próximo e sobretudo oferece a sua vida pela salvação da humanidade. O facto de a Bela Senhora lhe pedir para rezar pelos pecadores lembra-nos que os doentes, os atribulados não abrigam em si mesmos apenas o desejo de curar, mas também o de viver cristãmente a sua existência, chegando a doá-la como autênticos discípulos missionários de Cristo. A Bernadete, Maria dá a vocação de servir os doentes e chama-a para ser Irmã da Caridade, uma missão que ela traduz numa medida tão elevada que se torna modelo que todo o profissional de saúde pode tomar como referência. Por isso, peçamos à Imaculada Conceição a graça de saber sempre relacionar-nos com o doente como uma pessoa que certamente precisa de ajuda – e, por vezes, até para as coisas mais elementares – mas também é portadora do seu próprio dom que deve partilhar com os outros.

O olhar de Maria, Consoladora dos aflitos, ilumina o rosto da Igreja no seu compromisso diário a favor dos necessitados e dos doentes. Os preciosos frutos desta solicitude da Igreja pelo mundo dos atribulados e doentes são motivo de agradecimento ao Senhor Jesus, que Se fez solidário connosco, obedecendo à vontade do Pai até à morte na cruz, para que a humanidade fosse redimida. A solidariedade de Cristo, Filho de Deus nascido de Maria, é a expressão da omnipotência misericordiosa de Deus que se manifesta na nossa vida – sobretudo quando é frágil, está ferida, humilhada, marginalizada, atribulada –, infundindo nela a força da esperança que nos faz levantar e sustenta.

Uma riqueza tão grande de humanidade e de fé não deve ficar perdida, mas sim ajudar-nos a enfrentar as nossas fraquezas humanas e, ao mesmo tempo, os desafios presentes em âmbito sanitário e tecnológico. Por ocasião da Jornada Mundial do Doente, podemos encontrar novo impulso a fim de contribuir para a difusão duma cultura respeitadora da vida, da saúde e do meio ambiente; encontrar um renovado impulso a fim de lutar pelo respeito da integridade e dignidade das pessoas, inclusive mediante uma abordagem correta das questões bioéticas, a tutela dos mais fracos e o cuidado pelo meio ambiente.

Por ocasião da XXV Jornada Mundial do Doente, reitero a minha proximidade feita de oração e encorajamento aos médicos, enfermeiros, voluntários e a todos os homens e mulheres consagrados comprometidos no serviço dos doentes e necessitados; às instituições eclesiais e civis que trabalham nesta área; e às famílias que cuidam amorosamente dos seus membros doentes. A todos, desejo que possam ser sempre sinais jubilosos da presença e do amor de Deus, imitando o testemunho luminoso de tantos amigos e amigas de Deus, dentre os quais recordo São João de Deus e São Camilo de Lélis, Padroeiros dos hospitais e dos profissionais de saúde, e Santa Teresa de Calcutá, missionária da ternura de Deus.

Irmãs e irmãos todos – doentes, profissionais de saúde e voluntários –, elevemos juntos a nossa oração a Maria, para que a sua materna intercessão sustente e acompanhe a nossa fé e nos obtenha de Cristo seu Filho a esperança no caminho da cura e da saúde, o sentido da fraternidade e da responsabilidade, o compromisso pelo desenvolvimento humano integral e a alegria da gratidão sempre que Ele nos maravilha com a sua fidelidade e a sua misericórdia:

Ó Maria, nossa Mãe,
que, em Cristo, acolheis a cada um de nós como filho,
sustentai a expectativa confiante do nosso coração,
socorrei-nos nas nossas enfermidades e tribulações,
guiai-nos para Cristo, vosso filho e nosso irmão,
e ajudai a confiarmo-nos ao Pai que faz maravilhas.

A todos vós, asseguro a minha recordação constante na oração e, de coração, concedo a Bênção Apostólica.

Vaticano, 8 de dezembro – Festa da Imaculada Conceição – de 2016.

Francisco

IV Torneio de Futebol E.M.R.C. da Diocese de Lamego

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São João da Pesqueira acolheu o IV torneio de futebol da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica no passado dia 04 de fevereiro. Um dia diferente para cinco escolas, oito equipas, cem alunos.

Pelo quarto ano consecutivo, o Secretariado Diocesano do Ensino Religioso de Lamego proporcionou um dia de convívio entre os alunos de diversas escolas da nossa diocese (Lamego) e da diocese de Bragança-Miranda através da realização do IV torneio de futebol EMRC. Este evento contou com a participação das Escolas dos concelhos de São João da Pesqueira, Torre de Moncorvo, Sernancelhe, Moimenta da Beira e Lamego (Latino Coelho).

As escolas envolvidas participaram todas no torneio de futebol masculino e quatro escolas participaram ainda no torneio feminino. Foi uma manhã cheia de convívio e desporto, alegria e diversão. O almoço foi preparado pelo Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira em articulação com o município de São João da Pesqueira.

De tarde, os alunos visitaram o museu do Vinho, um marco nesta zona demarcada do nosso tão prestigiado Douro.

Em nome do SDER Lamego e de todas as escolas presentes, dos alunos e professores, aproveitamos para agradecer o sumptuoso acolhimento do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira, a amabilidade da diretora do Agrupamento que nos acompanhou em todas as atividades e a recepção e empenho do município de São João da Pesqueira, na pessoa do Vice-Presidente, Dr. Vitor Sobral, que se mostrou disponível para colaborar na organização deste evento como já o tinha feito, há dois anos, na organização do II Encontro Diocesano de alunos de EMRC.

A todos: OBRIGADO.

Mário Rodrigues, SDER Lamego

in Voz de Lamego, ano 87/13, n.º 4398, 7 de fevereiro de 2017