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Archive for 19/01/2017

Do «SILÊNCIO» à palavra

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Fui interpelado para uma palavra sobre o «SILÊNCIO», o romance de Shusaku Endo, que serve de base e oferece o argumento para o filme com o mesmo nome (em português) de Martin Scorcese, que esta semana vai aparecer nas salas de cinema em Portugal e que está anunciado para o dia 17 de Fevereiro, em Lamego; assim se pode ler no prospecto do «Ribeiro Conceição» com a simples palavra SILÊNCIO.

Fui interpelado, porque li o livro, depois de ter participado no retiro espiritual do clero lamecense, orientado por um sacerdote que esteve no Japão, de ouvir alguma coisa sobre o seu conselho – pela primeira vez ouvido num retiro espiritual – «lede romances, mas bons»; ele achava, e com razão, que o livro de Shusaku Endo é um bom romance, com uma base histórica, missionária de inspiração católica, onde o nome de Portugal se lê várias vezes, onde os três personagens/protagonistas do livro eram portugueses, se bem que dois deles sejam figuras criadas pelo autor e, como tal, não se pode dizer que sejam daqui ou dali. E refiro, aqui, a palavra escrita e que define Shusaku Endo: ele é católico, não me admirando a mim que ele tenha escrito este romance baseado numa acção tão querida à Igreja: a evangelização, neste caso do Japão, dando seguimento à palavra de Cristo, o «Mestre dos Mestres» como o define outro escritor, hoje muito lido. A palavra é esta: «ide e ensinai…» Ler mais…

Conselho Pastoral Diocesano – 14 de janeiro de 2017

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A vida pastoral de uma diocese deve-se substancialmente ao ritmo e à dinâmica que as estruturas eclesiais são capazes de implementar ao longo do tempo. Com esta mesma preocupação, reuniu-se, no passado sábado, dia 14, durante toda a manhã, o Conselho Pastoral Diocesano. Os trabalhos decorreram no Seminário Maior de Lamego, sob a presidência do Senhor Bispo e a participação de aproximadamente 40 pessoas, representantes dos diversos arciprestados, comissões e departamentos de pastoral, movimentos eclesiais e curia diocesana.

Após a oração inicial, o Senhor Dom António iniciou os trabalhos, congratulando-se com a presença de todos, apelando à intervenção consciente e assertiva de cada um, por forma a alcançarmos com mais clareza o denominador comum do pulsar pastoral da diocese. Lançou ainda duas ou três questões para provocar o diálogo. O Cónego Melo, assumindo a coordenação dos trabalhos, pediu de imediato que os presentes se pronunciassem sobre as atividades diocesanas realizadas desde o início do ano pastoral até então, e qual o balanço a fazer das mesmas. Ler mais…