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Archive for 14/12/2016

Falecimento do Pe. José Manuel Sabença, Espiritano

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Partiu para a Casa do Pai, o reverendo Padre José Manuel Sabença, Espiritano.

Encontrava-se internado, com doença cancerígena, em estado terminal, há alguns meses. Hoje, dia 14 de dezembro, Deus chamou-o para Si.
O P. José Manuel Sabença nasceu na paróquia da Penajóia, Arciprestado e Diocese de Lamego, em 1960.
Completou os seus estudos nos Seminários Espiritanos, fazendo os seus Votos Perpétuos em 1985 e foi ordenado sacerdote em 1987, na Arquidiocese de Braga. Prolongou os seus estudos em Braga, Filosofia, em Lisboa, Teologia, e em Paris, Missiologia.
Durante 5 anos, a partir de 1992, trabalhou em África. Ao regressar a Portugal, assumiu a missão de Reitor do Seminário Espiritano no Porto, entre 1997 a 2003. Foi eleito Provincial e exerceu um triplo mandato entre 2003 e 2012.
Em 2012 foi eleito como Conselheiro Geral da Congregação para Roma, onde permaneceria 8 anos, mas as condições de saúde não lhe permitiram prosseguir com essa missão. Outra missão o esperava, a doença.
O Funeral será na sexta-feira, 16 de dezembro, às 15h30, na Igreja Matriz da Penajóia. A celebração da Eucaristia exequial será presida por D. António Couto.
Na quinta-feira, 15 de dezembro, será também celebrada Eucaristia, pelas 21h00, na Igreja Paroquial.
Que Deus lhe conceda o eterno descanso.
A Diocese de Lamego, na Pessoa do Sr. Bispo, D. António Couto, manifesta as suas sentidas condolências à família, à Congregação do Espírito Santo (Espiritanos), bem como à comunidade paroquial da Penajóia, unindo-se em oração e elevando para Deus as suas preces, em atitude de louvor e de ação de graças.
Pode visitar a página dos Espiritanos em Portugal: AQUI.

ULTREIA DIOCESANA DO MCC / CEIA DE NATAL

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No cumprimento do Plano de Atividades do novo ano pastoral decorreu no Seminário Maior da nossa diocese, no passado dia 10 de dezembro, a Ultreia Diocesana do Movimento dos Cursilhos de Cristandade de Lamego, na qual se deu início à Escola de Dirigentes, também prevista.

Por volta das 15 horas teve lugar o acolhimento dos cursilhistas provenientes dos diversos Centros de Ultreia espalhados pelos diferentes arciprestados e em seguida, e de acordo com a ordem de trabalhos, iniciou-se a reunião dos vários grupos formados aleatoriamente pelos elementos presentes, para uma reflexão profunda da Carta Pastoral do nosso bispo diocesano, D. António Couto, que tem por lema “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16, 15).

Seguidamente, as reflexões efetuadas por cada grupo, referentes a alguns pontos específicos da carta citada, foram apresentadas e discutidas em plenário, com belas e sentidas ressonâncias, culminando com a eficaz exposição dos restantes pontos, pelos presidente do secretariado e diretor espiritual, respetivamente. Foram, sem dúvida, momentos enriquecedores, que ficaram muito bem referenciados no íntimo de cada um.

Os trabalhos foram concluídos com a oração final e cânticos de alegria, tendo como ponto alto a adoração do Santíssimo Sacramento exposto.

Este encontro terminou com a tradicional Ceia de Natal, na qual os 44 cursilhistas participantes tiveram oportunidade de confraternizar num maravilhoso ambiente de alegria, partilha, amizade e amor de Cristo. Depois das deliciosas sobremesas, houve a oportunidade de felicitarmos o nosso diretor espiritual, Cónego José Manuel Melo, pelo seu 62º aniversário natalício.

No final, o nosso presidente do secretariado, José Luís Morais, alertou os presentes, para as principais atividades previstas, destacando-se a realização da V Ultreia Mundial, que irá decorrer em Fátima, no dia 6 de maio e do Cursilho de Cursilhos, em Viseu, nos dia 10, 11 e 12 de fevereiro de 2017. Apelou, ainda, para a mobilização relativamente às respetivas inscrições e, sobretudo, pedidos de intendência para o bom êxito das mesmas. Solicitou, também, orações individuais pela causa de beatificação dos cursilhistas fundadores, Eduardo Bonnín Aguiló e Monsenhor Sebastien Gayá Riera.

Na despedida, tomou a palavra o senhor Pró-Vigário Geral, Padre João Carlos Morgado, que destacou a importância e a vitalidade do movimento, sobretudo na preparação dos próximos cursilhos de homens e senhoras agendados para abril/maio próximos. Fomos todos convidados a mantermo-nos unidos uns aos outros e a recorrermos constantemente à oração, com a certeza de que com a proteção e a graça de Cristo conseguiremos cumprir os nossos propósitos.

Desejamos a todos os cursilhistas um Santo e Feliz Natal e um próspero Ano Novo recheado de êxitos a todos os níveis. Que o Espírito Santo nos ilumine e São Paulo nos guie para melhor podermos servir os nossos irmãos em Cristo!

De Colores!

Eduardo Pinto, Secretariado Diocesano de Lamego

in Voz de Lamego, ano 87/06, n.º 4391, 13 de dezembro de 2016

Visita Pastoral de D. António Couto a Gosende e a Feirão

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Visita Pastoral das Paróquias de São Pedro de Gosende e de Santa Luzia de Feirão

Antecedida de um encontro de planificação, no paço episcopal,  entre o pároco de Gosende e de Feirão e  o bispo da diocese de Lamego, decorreu entre os dias seis  e onze de dezembro deste ano (2016), a visita pastoral deste espaço diocesano.

Na terça-feira, pela manhã, no lugar de Cotelo, sob a orientação do  seminarista Diogo, de lá oriundo,   foram visitados doentes acamados nas suas residências e crianças da educação pré-escolar, na antiga escola primária, agora  acompanhados pelos senhores presidente da câmara municipal de Castro Daire e vereador da cultura, entre outras individualidades. A Eucaristia celebrada na capela de São Domingos de Gusmão e de Santa Bárbara, permitiu a administração simultânea do sacramento da santa unção aos presentes. À tarde, Campo Benfeito, por uma ilustre tríade de artistas do Teatro de Montemuro, na sua sede,  eram dadas as boas-vindas ao pastor diocesano, acompanhado, agora, também pelo pároco, homónimo do seminarista que, interrompendo as suas atividades letivas, desfrutavam do outonal e agradável tempo. E, na que antes tinha sido a escola primária local, aí eram gentilmente apresentadas  obras-primas de tecelagem de superior qualidade. Também a  «carícia» de Deus (cara designação da santa unção dada por D. António Couto) era concedida aos presentes na Missa celebrada na capela da aldeia, protegida por Santa Comba e São Francisco de Assis. Ler mais…

PRECARIZAÇÃO DA SOCIEDADE | Editorial Voz de Lamego | 13.12.2016

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Com o aproximar do Natal, vêm ao de cima as necessidades de pessoas e famílias e as dificuldades que enfrentam no momento atual. É tempo de festa e da família. É tempo de compras e do comércio ter alguma desafogo. Realizam-se campanhas de solidariedade, sendo estas oportunidades para colocar a descoberto as fragilidades da sociedade.

O Pe. Joaquim Dionísio, Diretor da Voz de Lamego, faz eco destas preocupações no Editorial desta semana, a abrir a leitura do Jornal Diocesano.

PRECARIZAÇÃO DA SOCIEDADE

Por menos atenta ou estudiosa que seja a observação da sociedade em que vivemos, várias e variadas poderão ser as características que lhe descobrimos, as opiniões que emitimos ou os juízos que fazemos.

E nesta quadra natalícia, em que as famílias se reúnem, as casas se enchem e a amizade se materializa na palavra, na prenda ou no simples cartão (mensagem), em que os convívios se multiplicam, iniciativas solidárias se concretizam e muitas dádivas se materializam… talvez não seja completamente descabido estar atento à “precarização da sociedade”.

O termo “precarização” surge, habitualmente, em contextos laborais para caracterizar a perda de condições, direitos e garantias que atentam contra a vida e a dignidade dos trabalhadores. Mas, independentemente dessa utilização, facilmente associamos ao termo a ideia de insegurança ou realidade transitória.

Mas, olhando atentamente, damo-nos conta de que não serão apenas os postos de trabalho que se tornaram precários. Na verdade, os relacionamentos humanos, o ritmo a que a vida se vive e as condições em que a mesma se desenrola parecem padecer dessa precariedade. E se as causas poderão ser enumeradas, também as consequências não podem deixar de ser notadas.

A instituição familiar é, sem dúvida, das que mais sofre e perde com esta precarização da vida, dos compromissos, do trabalho, dos relacionamentos… Por todo o lado se testemunha um fazer e refazer de laços que leva alguns a falar em “relações leasing”, ou seja relacionamentos e compromissos que duram enquanto servem.

Por outro lado, também não será novidade afirmar que tal precarização da vida, dos compromissos ou dos objectivos, fragiliza o ser humano, tornando-o menos alegre, seguro, confiante ou protagonista da esperança. Nem sempre o sucesso profissional disfarça o vazio instalado.

Celebrar Natal é também descobrir que Deus não ama de forma precária, mas perene.

in Voz de Lamego, ano 87/06, n.º 4391, 13 de dezembro de 2016