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Diálogo inter-religioso em Assis para rezar | Deus da Paz
O Papa esteve em Assis para mais um encontro inter-religioso pela paz “num mundo em guerra”, mas já havia enviado uma carta aos bispos de todo o mundo, para que convidassem “os católicos, os cristãos, os crentes e todos os homens e mulheres de boa vontade, de qualquer religião, a rezar pela paz”.
O encontro de Assis assinalou o 30.º aniversário do primeiro evento do género, promovido pelo Papa João Paulo II que haveria de repetir o gesto em 1993 e 2002. O agora Papa emérito Bento XVI também promoveu encontros em Assis, em 2006 e 2011.
Em Assis, o Papa Francisco encontrou-se com seis vencedores do Prémio Nobel da Paz e um grupo de 25 refugiados, para além de vários líderes religiosos e do mundo do pensamento e da cultura.
Os refugiados almoçaram com o Papa e, em seguida, uma refugiada oriunda de Alepo, na Síria, e refugiada na região da Toscana, subiu ao palco para tomar a palavra.
A tarde começou com uma série de encontros pessoais entre o Papa e os diversos líderes religiosos; pelas 16h00 os participantes proferiram uma oração ecuménica pela paz, na Basílica Inferior de São Francisco. A Praça de São Francisco acolheu a cerimónia conclusiva, com testemunhos de vítimas da guerra, de responsáveis religiosos, do fundador da Comunidade de Santo Egídio, e com o discurso do Papa.
O encontro internacional e inter-religioso pela paz em Assis, que tem como tema “Sede de paz. Religiões e cultura em diálogo”, terminou com a leitura de “um Apelo de Paz”, que foi depois entregue a crianças de vários países, para o distribuírem pelos líderes políticos e diplomáticos ali presentes, após um momento de silêncio pelas vítimas das guerras. Foi ainda assinado, pelo Papa e pelos representantes das várias confissões religiosas, o “Apelo da Paz”.
in Voz de Lamego, ano 86/44, n.º 4380, 27 de setembro de 2016
ESFOSOL e ESCOPAL: Dia do Diploma e Abertura do Ano Letivo 2016/17
No passado dia 15 de setembro, os Formandos, Familiares, Formadores, Direção e restante Comunidade Educativa reuniram-se para testemunharem a entrega dos Diplomas aos finalistas dos Cursos de nível IV (Técnico de Eletrónica Automação e Computadores e Técnico de Turismo Ambiental e Rural) e do Curso Científico-Tecnológico de Educação Social.
O Diploma de Mérito na Escopal coube ao Formando Tiago Soares, do curso de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, com média final de 15,4 valores, e na Esfosol à Formanda Ana Patrícia Silva, do curso de Educação Social, com média final de 17,1 valores. Os referidos diplomas foram entregues pelo Sr. Diretor das Escolas, Cónego Manuel Leal.
Neste mesmo dia, também se fez a abertura do ano letivo 2016/2017, com receção aos novos formandos. Estes tiveram a oportunidade de contactar, pela primeira vez com os seus novos colegas e seus Formadores e de conhecer a nova Escola.
Aos finalistas desejamos muito sucesso e aos restantes um ano letivo, pleno de concretizações.
As Direções Pedagógicas, in Voz de Lamego, ano 86/44, n.º 4380, 27 de setembro de 2016
PRESENÇA E TESTEMUNHO | Editorial Voz de Lamego | 27 de setembro
O destaque de capa e do Editorial, do Pe. Joaquim Dionísio, Diretor da Voz de Lamego, vai para a abertura do Ano Pastoral, no próximo dia 1 de outubro, no Seminário Maior de Lamego, com a apresentação da Carta Pastoral de D. António Couto e com as linhas mestras do Plano Pastoral para a Diocese de Lamego, para o novo ano de 2016-2017.
PRESENÇA E TESTEMUNHO
No próximo sábado, primeiro dia de Outubro, D. António Couto apresenta a sua Carta Pastoral à diocese. Nesse dia será também divulgado o Plano Pastoral, inspirado no convite/mandamento evangélico “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda a criatura” (Mt 16, 15) que o nosso bispo escolheu como lema para esta nova etapa.
Acreditamos que o Espírito Santo é o “protagonista da missão” e que todas as planificações humanas são apenas meios e instrumentos que visam contribuir para a sinodalidade eclesial. Com efeito, é o “caminhar juntos” que nos define e é no caminho que nos encontramos, evangelizamos, testemunhamos, realizamos. Por mais minucioso, abrangente e bem elaborado que seja o plano de acção, não deixa de ser apenas uma proposta, um convite e uma ajuda para um caminho que não percorremos sozinhos e um contributo indispensável para mantermos o ritmo.
Para lá da alegria que qualquer encontro de amigos provoca, promover e participar na abertura solene do ano pastoral significa também a vontade de começar bem, de afirmar uma pertença comum, de assumir um compromisso com os demais, de continuar de forma empenhada um percurso, de querer contribuir para a missão e de testemunhar a comunhão.
As 223 paróquias da nossa diocese, mais ou menos populosas, marcadas ou não pela idade dos seus membros, distantes ou próximas dos centros urbanos, participativas ou mais acomodadas, mais ou menos organizadas pastoralmente, disponíveis para avançar ou mais vocacionadas para a rotina, com párocos residentes ou não… merecem conhecer a proposta do Pastor para todos os fiéis que lhe estão confiados.
O objectivo último será sempre a evangelização e a consequente edificação da Igreja, o que não se consegue sem a presença, o protagonismo e o testemunho de baptizados conscientes e disponíveis para colaborar com o Senhor da Messe.
in Voz de Lamego, ano 86/44, n.º 4380, 27 de setembro de 2016