TAIZÉ, UM OÁSIS DE PAZ E MISERICÓRDIA
Em Taizé, tal como se acolhem jovens com idades entre os 15 e os 29 anos, também é possível acolher adultos com mais de 30 anos de idade. Contudo, devido ao grande número de jovens e às condições muito simples de acolhimento que são oferecidas,
os adultos podem participar individualmente ou como casal, levando os seus filhos, ou então em pequenos grupos organizados com o máximo de 7 pessoas. Neste ano em que se celebra a XXXI Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia (Polónia), e pelo facto de um grupo dos nossos jovens participar neste grade acontecimento jubilar para a juventude de todo o mundo, a Paróquia de Almacave organizou a peregrinação anual a Taizé de 31 de julho a 7 de agosto apenas com um grupo de adultos da comunidade paroquial.
Porquê esta aventura de peregrinar até Taizé?
Ir a Taizé é ser acolhido por uma comunidade ecuménica marcada por duas aspirações: avançar numa vida de comunhão com Deus através da oração e assumir a responsabilidade de ser fermento de paz, de confiança e de misericórdia no nosso meio e no mundo em que vivemos. Em Taizé, a oração comunitária, os cânticos, o silêncio e a meditação pessoal podem ajudar a redescobrir e aprofundar a presença de Deus na nossa vida e a encontrar uma paz interior, uma nova razão de viver ou de acreditar profundamente que é possível, um dia, tornar o nosso mundo mais fraterno, sem medos e mais belo para os outros, tal como o sonhou o Irmão Roger, fundador desta comunidade Ecuménica.
Estar em Taizé é fazer a experiência de uma vida simples e pobre, partilhada com os outros sem preconceitos sociais. A partir daqui, esquecemos um mundo repleto de stress, futilidades e de temores, e encontramos uma comunidade que nos transmite uma paz espiritual difícil de antever. Estar em Taizé é estar num mundo à parte, sem isolamentos. As pessoas que encontramos, sejam de outros países, de outras culturas ou de diferentes confissões religiosas conseguem sempre transmitir alegria, tranquilidade, esperança, fé, paz e simplicidade. Ao contrário do que seria de esperar, a vida em Taizé não é monótona: as orações comunitárias três vezes ao dia são indispensáveis, as reflexões da palavra são enriquecedoras e o trabalho de voluntariado tem sempre a marca do servir o outro. Regressamos sempre à nossa Paróquia com vontade de sermos semeadores da paz e da simplicidade que ali vivemos e recebemos. Mas também com um desejo enorme de voltar a beber da Fonte da Vida que jorra em Taizé.
FS, in Voz de Lamego, ano 86/37, n.º 4373, 26 de julho de 2016