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Archive for 15/04/2016

Pronunciamento da CEP sobre a Eutanásia

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Bispos portugueses reforçam rejeição

Eutanásia

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reforçou, no final da semana passada, a sua posição de “total rejeição” de uma eventual legalização da eutanásia no país. “A Assembleia reafirmou a total rejeição da eutanásia, que elimina a vida de uma pessoa, matando-a. A Igreja nunca deixará de defender a vida como bem absoluto para o homem, rejeitando todas as formas de cultura de morte”, refere o comunicado final da reunião, que decorreu desde segunda-feira.

O organismo máximo do episcopado católico em Portugal debateu o tema “a partir da recente nota pastoral do Conselho Permanente” da CEP, com o contributo de “alguns peritos na área do direito e da medicina”.

Para o episcopado português, é necessário promover uma “cada vez mais uma efetiva proximidade junto dos que mais sofrem” e intensificar “a rede de cuidados paliativos como direito para todos, os quais servem para ajudar a viver e fomentar a esperança”.

D. Manuel Clemente, presidente da CEP, lamentou a resposta “muito minoritária” em termos de cuidados paliativos, face às necessidades do país, sublinhando aos jornalistas que esta deve ser a “verdadeira frente de combate”.

“Isso implica investimento de recursos e de pessoas, mas há muita gente disponível para ir neste sentido”, observou.

Para o cardeal-patriarca, importa recordar que o direito à vida é “inviolável”, também do ponto de vista constitucional, lamentando que se elimine do “horizonte” a dimensão de sofrimento.

“Nós podemos usar muitos eufemismos, mas [a eutanásia] trata-se sempre de matar, de eliminar uma vida, mesmo que seja a pedido”, referiu.

“Cuidar, não descartar, cuidar”, acrescentou.

D. Manuel Clemente recusou que, em matéria de vida e morte, existam “zonas de sombra” ou de esquecimento, que possam levar à “eliminação” e a situações “muito complexas”.

“A vida é um bloco: ou se leva todo ou não se leva”, assinalou.

O presidente da CEP assumiu que, mesmo face a uma eventual legalização, a Igreja e a sociedade devem “retomar a questão e resolvê-la melhor, a seguir”.

Nenhuma decisão, por via parlamentar ou referendo, poderia “fechar a questão”, prosseguiu.

Neste contexto, o cardeal sustentou que o Estado Português deve canalizar recursos “no sentido mais alargado e capaz possível” para as áreas dos cuidados paliativos.

A 14 de março, o Conselho Permanente da CEP publicou a Nota Pastoral intitulada ‘”utanásia: o que está em causa? Contributos para um diálogo sereno e humanizador”.

Na mesma altura, divulgou também um conjunto de 26 questões sobre temas ligados à eutanásia e ao fim da vida, acompanhando a Nota Pastoral, em que se questiona o “absurdo” de um “direito” a morrer.

in Voz de Lamego, ano 86/21, n.º 4358, 12 de abril de 2016

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Celebração da Comunhão Pascal na Escola Básica (2,3) Latino Coelho

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No passado dia 18 de março, pelas 14.30 horas realizou-se a celebração pascal da EB23 do Agrupamento de Escolas Latino Coelho, na Sé Catedral. A cerimónia foi presidida pelo nosso Pároco, Reverendo Padre José Abrunhosa e contou com a participação de mais de 300 celebrantes entre alunos, professores voluntários, pais e encarregados de educação e convidados.

A atividade foi enriquecida e dinamizada por alunos que já realizam atividades pastorais nas suas paróquias. Uma palavra de apreço aos alunos e professores que participaram no Grupo Coral, que se disponibilizaram para realizar as várias leituras, que organizaram o Ofertório Solene e Acolitaram, pela dignidade e beleza que emprestaram à nossa celebração. Esta cerimónia foi um encontro de oração cheio de cor e de música.

A mensagem que pautou a cerimónia foi a Páscoa e a Misericórdia. Aliás, o Padre Abrunhosa na reflexão litúrgica e diálogo com os alunos fez a ponte entre estas realidades. A passagem e a renovação exigida a cada cristão concretiza-se na aceitação do outro e na sua constante dignificação enquanto rostos de Deus. Desta forma, cada um tem a responsabilidade de ser um cidadão atento aos outros, com sentido crítico e com a missão de anunciar e denunciar.

No momento da ação de graças houve ainda tempo para homenagear ao Pai o Pai de cada um através da leitura de um poema que enalteceu as qualidades de cada Pai…do nosso Pai!

Neste âmbito, em jeito de resposta às vozes que se levantam contra este tipo de manifestações, ficou patente que as pessoas não sentiram qualquer pejo em participar voluntariamente e celebrar. Aliás, registamos a ALEGRIA da participação e o respeito por quem não quis envolver-se.

Os professores de EMRC

António Rodrigues/ Simão Carvalho

in Voz de Lamego, ano 86/21, n.º 4358, 12 de abril de 2016