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Visita Pastoral de D. António Couto à Paróquia do Sarzedo
A paróquia de São Lourenço de Sarzedo recebeu a Visita Pastoral do nosso Bispo o Senhor D. António nos dias 5 e 6 de março.
Foram dias de festa em que o convívio e sobretudo a Eucaristia a todos uniu.
O Fogo e o Vento do Espírito Santo, pela mediação do senhor D. António, fez-se sentir em purificação e novo dinamismo que nos determinará a dar testemunho de Cristo. O Senhor D. António escutou e apelou, incentivando a “que ninguém fique de braços cruzados… é preciso uma Igreja de saída”( E.G.).
Chamou os colaboradores do pároco a bater às portas do coração das pessoas, visitando-as em suas casas, em trabalho sistemático, dizendo-lhes “A Igreja precisa de si, indicando-lhes um serviço concreto”, sede colaboradores-testemunhas persistentes e criativas, distribui tarefas, sede apaixonados por Cristo que está no meio de nós ” Sem mim nada podereis fazer” é Ele que comanda a vossa vida e vai convosco.
Tudo isto implica reunir, rever, reprogramar e rezar mais e tereis mais força, deixando-vos habitar a Casa -Templo do Espírito que é cada um de vós sereis misericordiosos como o Pai, e não nos deixareis seduzir, pois “posso dar tudo, mas se não tiver amor, de nada me aproveita”(1ª Cor 13,3).
As palmas que se fizeram sentir desde o primeiro ao último momento foram um sincero Bem-haja, Senhor Bispo.
Pe. António Lemos, in Voz de Lamego, ano 86/17, n.º 4354, 15 de março de 2016
ELOQUÊNCIA DISCRETA | Editorial Voz de Lamego | 15 de março
Em vésperas da Solenidade de São José, a Voz de Lamego assinala, pondo em destaque na primeira página, a figura de São José. O editorial, do Pe. Joaquim Dionísio, Diretor do Jornal Diocesano, faz-nos olhar atentamente para São José, Patrono da Igreja Católica, cuja discrição não é apagamento mas serviço.
ELOQUÊNCIA DISCRETA
No próximo sábado, 19 de março, o calendário litúrgico recorda São José, o pai adoptivo de Jesus, a quem Pio IX declarou Patrono da Igreja católica, em 1870.
Apesar de silencioso nos evangelhos, José é a figura discreta que prega com a vida e se torna eloquente pela forma fiel com que cumpriu a sua missão até ao fim.
São José, a quem a escuta fiel e atenta permite obedecer, percorre um caminho de santificação a partir do quotidiano, praticando o que é comum, simples, autêntico. Mas, como escreveu João Paulo II, “esse silêncio de José tem uma especial eloquência: graças a tal atitude, pode captar-se perfeitamente a verdade contida no juízo que dele nos dá o Evangelho: o ‘justo’ (Mt 1, 19)” (A figura de S. José na vida de Cristo e da Igreja, n.º17).
Por isso, falar de José é fazer referência ao crente que se disponibiliza para servir e seguir a Deus, obedecendo e cumprindo a sua missão. Mas é também tornar presente o pai atento e solícito, o marido presente e dedicado, o profissional cumpridor e competente.
Num tempo em é necessário gritar ou protagonizar atitudes menos próprias para ser notícia, José permanece uma referência: não precisa de ruído para ser ouvido, de cartazes provocadores para ser notado, de gestos impróprios para mostrar que existe. Mas está lá, cumpre e “desaparece de cena” sem nos avisar, quando todos os olhares estão voltados para Jesus.
A nossa admiração e estima por todos quantos, como S. José, de forma discreta e eficiente, tornam a vida dos outros mais fácil e alegre, o convívio mais agradável, o trabalho menos árduo, o lar mais acolhedor, a família mais unida, a simplicidade mais visível… Sem lutas, agressões, bicos de pés e sem se julgarem insubstituíveis.
in Voz de Lamego, ano 86/17, n.º 4354, 15 de março de 2016