Arquivo

Archive for 10/03/2016

A MISSÃO PAÍS EM SÃO JOÃO DA PESQUEIRA

pesqueira-missão

Entre os dias 22 e 29 de fevereiro, um grupo de cerca de quarenta universitários católicos da Faculdade de Direito da Universidade do Porto alojaram-se no quartel dos Bombeiros Voluntários de São João da Pesqueira com um objectivo simples: levar a palavra de Deus a São João da Pesqueira. Inspirados pelo lema “Alegra-te, foste encontrado!”, inspirado na parábola do Filho Pródigo, estes jovens missionaram, animaram e apoiaram várias instituições espalhadas pelo concelho. Desde lares de idosos a escolas, passando pelo porta-a-porta, estes missionários quiseram deixar uma marca bem vincada na população local, neste que foi o terceiro e último ano de Missão por estas bandas.

A Missão País é um movimento universitário católico, que quer transmitir a alegria de Jesus às povoações mais descentralizadas e desfavorecidas de Portugal, através do testemunho da fé, do serviço e da caridade. Partem logo no final dos exames do primeiro semestre, e passam uma semana diferente, que mexe com inúmeros corações, tanto seus, como dos locais. O grande objectivo é inspirar gerações que vivam a fé católica em missão.

Acompanhados por um fantástico orientador espiritual, o Sr. Padre Bráulio Carvalho, acabamos a nossa Missão com o coração cheio. Cheio pelo carinho, pela amizade e pelo amor que encontramos nos idosos dos lares, nas crianças das escolas e creches, mas também nos mais desfavorecidos e deficientes. Ganhamos muito mais do que conseguimos dar, e é isso que move a Missão País. A alegria de dar o pouco que temos, ou melhor, o pouco que somos, e receber tanto em troca, faz de nós as pessoas mais felizes que se possa imaginar. Deus, com todo o seu amor, faz-nos ver nesta semana de entrega que, acima de tudo, a felicidade está na oração, no serviço e na caridade que se presta ao próximo.

Agradecemos a hospitalidade com que nos habituaram e prometemos que esta bela terra Duriense não será esquecida pelas dezenas de missionários que por cá passaram nos últimos três anos. Um bem-haja a todos os que proporcionaram esta semana inesquecível, especialmente ao Sr. Padre Filipe, por se ter mostrado incansável para connosco.

Alexandre Cabral Campello, in Voz de Lamego, ano 86/16, n.º 4353, 8 de março de 2016

CNE – ESCUTISMO CATÓLICO PORTUGUÊS DEFINE QUEM QUERES SER

IMG_8345

Foi sob este lema que se reuniram em Resende, de 4 a 6 de março, em mais um Encontro Regional (Cenáculo) os Caminheiros de 5 Agrupamentos (Castro Daire, Resende, Avões, S. Martinho das Chãs e Cinfães), juntamente com a Observadora, Chefe Andrea, e o Embaixador Nacional, João Silva ( CNE de Castelo Branco ), que deram apoio á organização do Cenáculo levada a cabo pela E.P. ( equipa- projeto ): Sara Barroso, Rafa ferreira, José Sabença e José Pedro Fonseca.

Trata-se de uma atividade regular no âmbito da vivência escuta e que decorre por todo o país entre novembro e Abril, de modo a que os Agrupamentos das várias regiões possam preparar o Cenáculo Nacional a realizar durante o mês de Abril.

Os objetivos deste encontro são vários, mas o mais pertinente será a apresentação e debate dos problemas com que se deparam estes jovens no seu percurso escutista, e esta Secção em particular (os Caminheiros são jovens entre os 18 e os 22 anos), na perspetiva de tentar encontrar soluções e caminhos que possam ajudar a resolver ou minimizar esses problemas.

Tratando-se de uma região interior e de grande dispersão geográfica, a saída dos jovens para as grandes cidades, com o consequente abandono do Agrupamento, e a dificuldade de deslocação, mesmo dentro da região, faz com que tenham que ser constantemente procuradas técnicas que facilitem a coesão do grupo e motivem os jovens a permanecer e evoluir dentro do Movimento. Também para se conhecerem melhor e criarem laços de amizade e companheirismo e criarem estratégias conjuntas de evolução, estes encontros são importantes.

A formação de dirigentes (Chefes) é também uma preocupação nestes encontros, pois, se as Secções mais jovens (Lobitos, Exploradores e Pioneiros) existem, a sua orientação e a das suas actividades passa, obviamente, pela existência de responsáveis em número suficiente, e só assim se obtém vitalidade e condições para que o Agrupamento cresça e faça crescer saudavelmente os seus membros.

Dentro do lema que guiou este Cenáculo, dois convidados expuseram dois temas pertinentes e actuais, que foram posteriormente debatidos por todos: o Pe. Miguel Peixoto (CNE V. N. Foz- Côa) apresentou o tema ” Valores e responsabilidades enquanto escuteiros e cidadãos “, e o jovem Pedro Montenegro (Grupo de Jovens da Sé-Lamego, Leigos da Boa Nova, e que já pertenceu ao Agrupamento 140 do CNE de Lamego) apresentou a sua experiência de Voluntariado, quer com o CNE, com o Grupo de Jovens da Sé e com os Leigos da Boa Nova (em Portugal e em Moçambique).

Foram três dias muito preenchidos e em que todos puderam ” encher a mochila de vivências”, sendo a mochila o símbolo do Escuteiro, que, sempre alerta e preparado, não descuida também a sua “mochila interior ” e trata sempre de a manter sã e cheia de valores, para poder ser um elemento construtor duma sociedade melhor.

IM, in Voz de Lamego, ano 86/16, n.º 4353, 8 de março de 2016