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Convívio Fraterno 1296: testemunhos

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O meu convívio foi o 1296, que se realizou dos dias 5 a 8 de fevereiro de 2016. O local onde tudo aconteceu foi na obra Kolping, em Lamego.

O convívio fraterno é algo que não se consegue explicar, nem eu vou fazê-lo porque não posso. Quem quiser saber o que é, que experimente, não se irá arrepender. Mas, atenção, pois nem todos são capazes de perder dias de folia para se encontrarem com Deus. Nós, os convivas 1296 fomos capazes de deixar o mundo lá fora, para ir viver a festa com o nosso amigo Jesus Cristo (J.C).

No dia em que cheguei, dia 5, tudo era estranho e ao mesmo tempo curioso. Curioso devido ao que ouvia de antigos convivas, esses mesmos nunca contaram o que lá aconteceu, apenas diziam que era uma aventura a não perder, daí a estranheza. Neste mesmo dia senti algo inexplicável.

Nos dias seguintes, as manhãs estavam frias e chuvosas, mas nada me fez desanimar. A receção que nos faziam, a cada dia, era acolhedora, com muita alegria e assim sentíamos cada vez mais especiais. Durante estes dias, fui sentindo que muitas vezes deixo Deus de lado, que me esqueço Dele e que não lhe dou o valor que tanto Ele merece. As reflexões que fui fazendo fizeram-me pensar na minha vida, no valor que ela tem, na pessoa que sou para mim e para os outros e em Deus.

Ao longo dos dias, fui criando amigos com uma facilidade que nunca antes tinha acontecido. Parecíamos uma verdadeira família, como que já nos conhecêssemos há imenso tempo. As pessoas que lá conheci, foram extraordinárias e marcaram-me para o resto da minha vida.

A grande prova, é o mesmo o 4.º dia, este sim, foi uma pequena amostra do que lá vivi. Contudo, nem todos conseguem perceber a nossa vontade de mudar certas coisas. Vim carregada de energia, alegria, paz e o coração cheio de amor. Queria contar tudo o que lá se passou, mas para além de não puder, também não conseguia, porque é algo inexplicável.

Por fim, o convívio fraterno é uma experiência que renova e cria em nós uma nova vida, uma nova esperança. Foram dias de grande alegria, paz, partilha, união, amor e reflexão. Alguém um dia disse: “o mundo lá fora continua igual, mas agora há mais 25 pessoas que vão ver o mundo com outros olhos e que estarão muito mais próximos do nosso amigo JC.” Esta sim foi uma das maiores riquezas que trouxe no meu convívio.

“Em oração caio a teus pés, Senhor. A Tua voz quero escutar

Na montanha ou na brisa do mar quero ser Teu, para Te servir assim.

Não vivo mais eu, vem tu viver em mim.”

Daniela Carvalho, Tarouquela

P.S.: Este testemunho não foi apenas meu, mas também das minhas companheiras convivas de Tarouquela.

Convivio Carolina

 

No passado dia 5, 6, 7 e 8 de Fevereiro de 2016, fomos ao tal “famoso” convívio fraterno. Depois do jantar arrancamos eu e mais duas amigas de Moimenta Cinfães ate á Obra Kolping. Chegamos lá estávamos um pouco estranhos e acanhados tal como os restantes jovens. À nossa espera tínhamos uma equipa que nos acolheu e orientou durante esses dias. Cantamos, apresentamo-nos e assim demos início ao convívio.

Assim que recebi o convite para o convívio pensei… O que vou la encontrar, pois ninguém me dizia nada. Quando lá cheguei encontrei 25 jovens desconhecidos e por mais que me tivessem dito que iria fazer grandes amizades eu não acreditava muito nisso, mas agora afirmo, que mais que amizades, saí de la com uma nova família.

As certezas inabaláveis sofreram um abanão. Ser conviva é algo inexplicável, uma experiência única, fantástica (um encontro connosco, com Deus e com os outros). Não há palavras para descrever a maneira suave e meiga como ele nos chama, nos agarra pela mão e nos torna aprendizes de viajante, que percorrem através de caminhos tortuosos, certo é que podem não ser os mais fáceis, mas certo também é que são revestidos de recompensa, amor e certeza que nos momentos mais complicados ELE (Jesus Cristo) nos carrega ao colo. (Miguel)

Quando recebi o convite para o convívio fraterno, hesitei, ponderei e decidi, vou… E lá fui… Foram três dias muito intensos longe daquilo que eu estava habituada mas junto de Jesus Cristo. Não foi fácil, apenas conhecia duas pessoas em vinte e cinco. Mas Deus sussurra na nossa alma e fala ao nosso coração, sem sombra de dúvidas que estes dias foram especiais para mim, aprendi a agradecer e não só a pedir uma infinidade de coisas. Agradeci pela minha família, pelos meus amigos, pelo convívio fraterno e principalmente pelo dom da vida. “Aí Deus”, que esta fé que agora reacendi jamais se apague e que nos dê forças para enfrentar o nosso dia-a-dia. Quero apenas dizer “em nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo, estamos aqui”…. (Mariana)

Sabem aquela pessoa que fica tão feliz como se tivesse feito um download de felicidade num site qualquer??? Pois bem, essa pessoa sou eu… Para mim esta será a melhor expressão para descrever os melhores três dias, “olha pra trás lembro amigos que conheci, já se afastaram noutro caminho longe de ti…”

Sem nos conhecermos de parte alguma partilhamos as nossas experiências. Cantar? Cantei… Rir? Ri… Gostar? Amei… Chorar??? Ai se chorei… Todas aquelas caminhadas que fiz, o cansaço transformou-se em paz interior, pois o nevoeiro parecia dissipar-se, contudo algumas nuvens ainda pairavam no céu, que poderia ser todo ele azul.

Mesmo longe daqueles que mais gosto, os dias acabaram por passar demasiado rápido. Os laços entre cada um apertavam-se cada vez mais e assim ficou a promessa de um novo encontro. Lágrimas de alegria mas também de tristeza no final, vieram mostrar o verdadeiro sentido do convívio fraterno, o que é difícil escrever em palavras, mas fácil em sentimentos e atitudes. Porque quando os sentimentos não nos cabem no peito, transbordam pelos olhos.

Há experiências de vida que nos marcam imenso, e falar ou escrever sobre elas é bastante complicado. O último dia do convívio foi um misto de emoções. A alegria que Deus nos tinha proporcionado misturava-se com a tristeza de vir embora e com as despedidas. Como já foi referido anteriormente vocês devem-se questionar como é possível criar uma família em apenas três dias. A resposta é inexplicável.

E só temos a agradecer, a quem nos motivou a ir, ao nosso pároco que nos apoiou e não se esqueceu de nós lembrando-nos nas suas orações, a toda a comunidade que a ele se juntou em oração para connosco, aos nossos familiares que são o nosso pilar, aos nossos amigos que estão sempre connosco e também estiveram la e principalmente a Jesus Cristo que ilumina, faz brilhar a sua luz em cada um dos nossos rostos. (Joana)

“Vamos e iremos pelo mundo mostrar a nossa herança”

Joana Oliveira, Mariana Carvalho, Miguel Moreira

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A minha esperança e o meu interesse de participar num Convívio Fraterno (CF) foi esmorecendo ao longo de 5 anos de recusas por se realizarem na minha época de exames da Faculdade. Mas Deus coloca-nos provações nos momentos certos da nossa vida, e coloca as pessoas certas no nosso caminho para nos ajudarem a ir avante.

Este último ano foi exigente. Muito daquilo que comecei a fazer por gosto e com sentido de serviço tornou-se uma obrigação e sobrecarrego. As solicitações de atenção “bombardeavam-me” continuamente e senti que me estava a afogar. Já só pedia paz; “Por favor, não me chateies!”, disse tantas vezes…

E lá veio Ele chatear-me com mais uma proposta, envolvendo-me de pessoas que me incentivaram a ir ao CF e me permitiram viver essa experiência.

O meu CF foi, sem dúvida, uma grande provação. Fui obrigada a confrontar-me com o que questionava há tanto tempo, mas agora com vontade e as ferramentas para obter respostas. Era o empurrão de que precisava para reencontrar o bom caminho pois estava, definitivamente, perdida e sem força. Quem diria, hein?!

Saí do CF um poço de felicidade, doíam-me as bochechas de tanto sorrir, não parava de dançar ao som do silêncio, não queria vir embora. Estava estranha! Tinha encontrado a paz que tanto pedira…

Contudo, trazer para o mundo que me esperava aquela que fui no Convívio tem-se revelado outro grande desafio. Mas o CF deu-me algo que nunca esmorecerá e me ajuda nos momentos de provação. Essa dádiva vive comigo, entranhou-se em mim e tornou-se parte do meu ser. Não me deixa batalhar só.

Por isso te peço: experimenta!!!

Carolina Montenegro, in Voz de Lamego, ano 86/14, n.º 4351, 23 de fevereiro de 2016

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