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Cabaços e de Moimenta da Beira acolhem novo Pároco: Pe. Diamantino
A paróquia de St. Adrião de Cabaços e de S. João Baptista de Moimenta da Beira acolheram festivamente o Padre Diamantino José Alvaíde Duarte que, chegado de Roma, se junta agora ao Padre Manuel Adelino Abrunhosa, pároco daquelas comunidades há 27 anos. A apresentação foi feita pelo nosso Vigário Geral, Mons. Joaquim Rebelo que, em ambos os locais presidiu à Eucaristia. Em Moimenta da Beira, porque foi à tarde, estiveram outros sacerdotes vizinhos, bem como o Arcipreste e Vice-Arcipreste deste arciprestado que engloba as zonas pastorais de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço.
A igreja matriz encheu-se com fiéis daquela paróquia, mas também com familiares e amigos vindos de outros locais. Os mais novos exibiram um cartaz de boas-vindas e alguém proferiu palavras de acolhimento e alegria, terminando com oferta de flores ao Pe. Diamantino, ao Pe. Manuel e a Mons. Joaquim. O Vice-Arcipreste, Pe. Jorge Giroto, leu a Provisão episcopal que nomeia o Pe. Diamantino para estes espaços, com a missão de moderador, numa equipa sacerdotal “in solidum” que conta com o Pe. Manuel Adelino.
Na homilia, após ter comentado o texto evangélico do dia e depois de ter exortado os fiéis à atitude de serviço recomendada pelo Senhor, Mons. Joaquim Rebelo agradeceu o esforço e dedicação do Pe. Manuel e justificou a nomeação do Pe. Diamantino para este espaço.
Nesse sentido, disse, a opção foi ditada pela vontade de dinamizar esta comunidade, levando-a a “reencontrar a centralidade perdida”, aproveitando a localização estratégica e tornando-a uma referência para esta região diocesana. A diocese confia à nova equipa agora constituída um estatuto semelhante ao de uma “task force”, uma força operacional capaz de crescer e irradiar para outras zonas. A missão não será fácil, mas o objectivo é fazer desta populosa vila um centro dinâmico e dinamizador. Para isso, concluiu, será necessária a presença e disponibilidade de todos os moimentenses.
No final da celebração, o Pe. Diamantino teve uma palavra para todos os presentes e manifestou a sua vontade e empenho em corresponder às espectativas e mostrando-se disponível para servir todos.
JD, in Voz de Lamego, ano 85/43, n.º 4330, 22 de setembro
Paróquia de Samodães acolhe novo Pároco: Pe. Vítor Silva
Pelas 15 horas do dia 20 deste mês de Setembro de 2015, numa maravilhosa tarde de sol, deu entrada na nossa paróquia de Samodães o sr. Padre Vitor Manuel Teixeira da Silva. Acompanhavam-no o sr. Pró-Vigário da Diocese, o anterior pároco, alguns colegas, seus pais, avó, familiares e amigos.
Foi recebido por uma calorosa salva de palmas. Duas crianças em nome da Paróquia ofereceram um ramo de flores a cada um dos homenageados: Sr. P. Silvestre, anterior pároco e sr. P. Vitor, o novo Pároco. O cortejo dirigiu-se para a Igreja Paroquial onde teve lugar a celebração da Eucaristia.
Após o cântico de entrada, uma paroquiana proferiu a monição nicial com uma palavra de agradecimento ao anterior pároco, sr. P. Silvestre e as boas-vindas ao novo pároco, P. Vitor Manuel. Foi lida a Provisão na qual o sr. Bispo da Diocese D. António Couto nomeia o novo pároco. O sr. P. Silvestre entregou-lhe as chaves da Igreja e do Sacrário, um gesto que comoveu muitas pessoas.
Antes do final da Eucaristia o novo pároco dirigiu umas breves palavras a toda a assembleia e agradeceu a presença de todos.
O sacristão também quis manifestar a sua amizade e gratidão ao sr. Padre Silvestre, dedicando-lhe algumas estrofes repletas de muito carinho e muita estima.
Para terminar este dia grande, foi servido no salão paroquial um saboroso lanche onde não faltou a boa disposição e um saudável convívio entre todos.
Samodães acolhe com muita alegria o novo pároco e agradece ao sr. Padre Silvestre todo o trabalho prestado a esta paróquia.
Alzira Coelho, in Voz de Lamego, ano 85/43, n.º 4330, 22 de setembro
Paróquia de Avões acolhe novo Pároco: Pe. Vítor Silva
O padre Victor Silva é o novo Pároco da Paróquia de São João Baptista de Avões. O padre Victor Silva substitui o padre Joaquim Silvestre, que esteve à frente desta comunidade 48 anos.
A tomada de posse teve lugar na tarde de domingo, 20 de setembro, a partir das 17 horas, na Igreja Paroquial de São João Baptista de Avões. Toda a comunidade se juntou para dar as boas vindas ao seu novo Pároco, numa cerimónia presidida pelo Rev. Pe. João Carlos, Pró-Vigário Geral da Diocese. A cerimónia contou ainda com a participação do Pároco cessante, padre Joaquim Silvestre, e alguns padres amigos que quiseram manifestar a sua comunhão e proximidade com o padre Victor.
Depois da proclamação do Evangelho o Monsenhor José Guedes leu a Provisão com a qual o senhor Bispo, D. António Couto, nomeia o novo pároco. Na homilia, partindo do comentário às leituras dominicais, e do tema do Simpósio do Clero “Padre, Irmão e Pastor”, o Rev. Pe. João Carlos agradeceu ao antigo Pároco o seu trabalho pedindo também a toda a comunidade que ajude o Rev. Pe. Victor nos seus trabalhos e projetos pastorais naquela paróquia.
Despois da homilia, o Pe. Victor realizou a sua profissão de fé e juramento de fidelidade a Cristo e à Igreja. Recebeu a chave da igreja e do sacrário e, nuns breves momentos de joelhos, entregou a Deus a sua nova missão em terras do Douro.
No final da Missa foram lidas três mensagens de agradecimento ao anterior Pároco e de boas vindas ao senhor Pe. Victor que, na sua mensagem final, agradeceu todo o acolhimento e simpatia. Agradeceu ao grande número de antigos paroquianos do Arciprestado de Torre de Moncorvo que quiseram marcar presença, agradeceu a amizade e a oração. Manifestou a sua disponibilidade para trabalhar com todos, pedindo, também, a colaboração de toda a comunidade de São João Baptista de Avões.
Terminada a cerimónia, o novo Pároco deslocou-se ao Centro Paroquial, onde recebeu os cumprimentos dos seus novos paroquianos e foi servido um repasto de qualidade para todos os presentes, a acompanhar com vinho tinto do bom e do melhor para os adultos e sumos diversos para os mais novos.
Ao senhor Pe. Victor Silva desejamos as maiores felicidades nesta nova missão que Deus lhe confiou.
Pe. Marcos Alvim, in Voz de Lamego, ano 85/43, n.º 4330, 22 de setembro
Paróquia de Feirão acolhe novo Pároco: Pe. Diogo Filipe
Foi ao som do sino que dobrava e dos foguetes que eram lançados que, pouco antes das 11h00 do passado dia 20 de Setembro, o Sr. Pe. Diogo Pereira Filipe entrava na Igreja Paroquial de Feirão para assumir a nova missão que lhe foi confiada pelo Sr. D. António Couto, Bispo de Lamego.
Numa celebração “simples e familiar”, o Sr. Pe. João Carlos Morgado, Pró-Vigário Geral da Diocese deu posse ao novo Pároco, salientando, na homilia que proferiu, a imediata disponibilidade do Sr. Pe. Diogo em aceitar esta missão, que se soma aos vários encargos paroquiais e arciprestais que já desempenha. Entre as várias ideias da homilia, é de destacar o apelo a que toda a comunidade, juntamente com o novo Pároco, saiba encontrar caminhos de evangelização e de missão, para que a Paróquia seja um espaço de partilha, de corresponsabilidade e de oração.
Nas suas primeiras palavras como Pároco, o Sr. Pe. Diogo reiterou a sua disponibilidade em servir e agradeceu os foguetes com que o receberam, dedicando-os ao Sr. D. António Couto, Bispo da Diocese, já que foi Deus, por intermédio dele, que lhe confiou esta missão. Teve, ainda, palavras de especial carinho e afecto para o seu antecessor, Sr. Pe. Germano Cardoso e para todos os presentes.
J.P., in Voz de Lamego, ano 85/43, n.º 4330, 22 de setembro
Paróquia de Alvarenga despede-se do seu pároco
No passado Domingo, 13 de Setembro, Alvarenga viveu um dia diferente por ocasião da homenagem de despedida ao seu pároco, nos últimos dez anos, Pe. José Miguel Loureiro de Almeida.
Na Igreja, cheia de paroquianos, o carinho humano misturou-se com a Ação de Graças a Deus, numa Eucaristia bem participada. Todos concorreram, com entusiasmo, nos cânticos escolhidos para a circunstância única que se estava a viver.
Por feliz coincidência, a liturgia dominical calou ainda mais fundo na alma dos fiéis, ao aproximar do Evangelho a Cruz que Cristo pregou como razão de ser da sua vida e centro da sua doutrina.
De facto, esta paróquia ufana-se da titularidade da Santa Cruz, gostando de ser nomeada, em qualquer parte, como freguesia de Santa Cruz de Alvarenga. E o povo colocou sempre este título religioso nas suas associações mais representativas. Assim, Alvarenga teve este ano mais uma razão para começar a celebrar a Santa Cruz na véspera do calendário litúrgico.
A homenagem foi centralizada na Missa de Domingo, que o Sr. Pe. José Miguel, enquanto pároco, transformou na jóia da coroa da sua atividade pastoral. Houve para ele lembranças – representando a mais significativa o motivo da Santa Cruz – e houve palavras de reconhecimento da Catequese e também palavras de estimada consideração do Povo pelo trabalho que realizou, pela maneira como o fez e pela herança que deixa na arte e no património religioso de Alvarenga.
E o homenageado – em voz controladamente firme, a aguentar uma luta interna entre o auto-domínio e as emoções do momento – nas palavras, que dirigiu pela última vez ao povo, referenciou três pessoas bem quistas na terra e de boa memória para todos, ligando-os com simpatia à sua vinda para a paróquia há dez anos:
- O atual Sr. Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, nosso vizinho da freguesia limítrofe de Tendais, em Cinfães;
- Monsenhor Simão Morais Botelho, nosso conterrâneo, falecido nesta terra o ano passado;
- E o seu irmão Dr. Rui Morais Botelho, também nosso conterrâneo e falecido nesta terra igualmente no ano passado: ambos os irmãos sentiram a sua companhia na vida e a saudade na morte.
Seguiu-se um convívio popular à sombra da Igreja, nos espaços da residência paroquial. Fora intenção dos organizadores que se inscrevesse o maior número de participantes: bastava ser amigo, ter um “obrigado!” para trocar, trazer a própria presença e fazer-se acompanhar de boa disposição. E a expectativa não foi gorada. Juntaram-se muitas presenças, esgotaram-se os espaços e reinou ótimo ambiente.
À roda das mesas, e mais longe delas, todos se sentiram bem acolhidos pelos muitos voluntários que se esmeraram no serviço, sem indumentária de cerimónia, apenas revestidos de simpatia e sorrisos; não serviam travessas fumegantes e aromáticas de comidas exóticas, só a abundância da terra.
Uma tenda montada de emergência, na véspera, a todos protegeu de alguém que, sem inscrição nem convite, quis infiltrar-se: a D. Chuva do Boletim. Há dias rondava a festa com ameaças; e, ao meio dia, numa momentânea distração de São Pedro, postou-se à porta da tenda com a sua graça de frescura líquida. Não vinha protestar; e logo se deixou contagiar pela simpatia geral. Quem havia de dizer?… A meio da tarde, alegre e contente foi a primeira a sair, a cumprimentar o seu pároco pela última vez, deixando-lhe em segredo, para distribuir por quem ainda ficava mais um bocadinho, uma réstia de tarde amena e tranquila. Também ela colaborou, à sua maneira, com os organizadores. Por isso foi-lhe perdoada a quota de inscrição.
O homenageado aproveitou a circunstância para trocar palavras de gentileza e satisfação com os convivas, tornando assim a tarde ainda mais agradável com momentos, aqui e além, para uma e outra, e mais, fotografias.
Como sempre, nesta selfy coletiva, pároco e paróquia ficámos todos bem.
Bem haja, Sr. Pe. José Miguel! Muito obrigado! E volte sempre.
R.M., in Voz de Lamego, ano 85/43, n.º 4330, 22 de setembro