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Diocese de Lamego de luto: faleceu o Pe. Manuel João
Foi encontrado sem vida, na manhã de quarta-feira, 23 de setembro, na Residência Paroquial do Vilarouco, o Pe. Manuel João Nogueira Amaral. Faleceu no final da tarde do dia 22 de setembro, resultado de asfixia, consequência de um ataque de epilepsia.
Natural de Penedono, nasceu a 14 de julho 1985 e foi ordenado sacerdote a 17 de julho de 2011.
Entretanto outras informações, nomeadamente sobre o funeral, serão dadas logo que haja novidades. O Corpo está a aguardar pela respetiva autópsia.
Era Pároco de Nossa Senhora do Rosário de Vale de Figueira a Velha; de Santa Catarina de Valongo dos Azeites; São Bartolomeu de Vilarouco; e Santíssimo Salvador de Pereiros.
A Diocese associa-se ao luto da família e das comunidades. Confiemo-lo a Deus, Pai de misericórdia.
FUNERAL e celebrações:
dia 24 de setembro | quinta-feira
17h00 – Missa na Paróquia do Vilarouco
Depois, o VELÓRIO FICARÁ NO QUARTEL DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
19h00 – Celebração de Santa Missa, presidida pelo Pároco
dia 25 de setembro | sexta-feira
10h00 – Levantamento do corpo no Quartel dos Bombeiros
– Missa exequial na Igreja de Penedono, presidida pelo Sr. Bispo de Lamego, D. António Couto.
(Reposição de notícia): Tomada de Posse do Pe. Manuel João
No dia em que FALECEU o Pe. Manuel João repomos, em jeito de comunhão com as paróquias que lhe foram confiadas, o dia em que com alegria e esperança entrada nas paróquias que lhe foram então confiadas:
“O dia 18 de Setembro vai ficar na memória das comunidades de Vale de Figueira a Velha, Valongo dos Azeites e Vilarouco, pois hoje acolheram um novo Pároco: o P. Manuel João Nogueira Amaral.
Na parte da manhã, seja Vale de Figueira, seja Valongo dos Azeites acolheram com muita alegria o recém ordenado sacerdote, apresentado pelo Mons. Joaquim Dias Rebelo, Vigário Geral da Diocese.
Na parte da tarde, foi a vez de Vilarouco receber o novo Pároco. Na sua homilia, o Mons. Joaquim Dias Rebelo recordou o P. Samuel Teixeira da Silva, a quem Deus chamou para Si, no passado mês de Janeiro, de modo repentino e inesperado. Incentivou também a que todos recebessem com alegria o novo Pároco, procurando colaborar com ele nas actividades paroquiais.
Mereceu uma especial palavra de reconhecimento o Mons. Henrique Paulo, bem como os outros sacerdotes do Arciprestado de S. João da Pesqueira que, nos últimos meses, com generosidade e abnegação, asseguraram a assistência religiosa naquelas Paróquias.
Na tomada de posse, marcaram presença os Arciprestes de S. João da Pesqueira, Mêda e Penedono, para além de outros sacerdotes vizinhos e amigos do P. Manuel João. Também os seus pais e irmão estavam presentes.
Ao terminar a Eucaristia, o P. Manuel João agradeceu a todos as boas vindas com que o receberam e pediu que todos estivessem disponíveis para colaborar na propagaçãoo do Evangelho.
Já depois da Eucaristia, a Associação Cultural, Deportiva e Recreativa Flor d’Amendoeira quiseram brindar o novo Pároco e todos os presentes com algumas danças típicas daquela zona, bem como com uma mensagem de Boas vindas.”
in (antigo blogue) da Diocese de Lamego
FUNERAL e celebrações:
dia 24 de setembro | quinta-feira
17h00 – Missa na Paróquia do Vilarouco
Depois, o VELÓRIO FICARÁ NO QUARTEL DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS
19h00 – Celebração de Santa Missa, presidida pelo Pároco
dia 25 de setembro | sexta-feira
10h00 – Levantamento do corpo no Quartel dos Bombeiros
– Missa exequial na Igreja de Penedono, presidida pelo Sr. Bispo de Lamego
Aniversário da Ordenação Episcopal de D. António Couto
D. António José da Rocha Couto
Data Nascimento: 18 de abril de 1952.
Naturalidade: Vila Boa do Bispo, Marco de Canaveses, Porto
Ordenação Sacerdotal: 3 de dezembro de 1980, em Cucujães.
Nomeação episcopal: 6 de julho de 2007, para Bispo Auxiliar de Braga.
Ordenação Episcopal: 23 de setembro de 2007, no Seminário das Missões, Cucujães, Oliveira de Azeméis.
Nomeação para Bispo de Lamego: 19 de novembro de 2011.
Tomada de Posse: 29 de janeiro de 2012.
Blogue de D. António Couto: www.mesadepalavras.wordpress.com
PAIXÃO E PASTORAL | Editorial Voz de Lamego | 22 de setembro
A edição desta semana da Voz de Lamego é preenchida com a Visita do Papa a Cuba, com as entradas dos novos Párocos, com a ressonância da Visita Ad Limina Apostolorum, com entrevista ao D. António Couto, e com muitas outras notícias e reflexões.
Estando próximo o início do Ano Pastoral (abertura no Seminário Maior, no próximo dia 3 de outrubro), o Pe. Joaquim Dionísio, Diretor da Voz de Lamego, desafia-nos a refletir e a viver a pastoral com paixão, de quem se compromete com alegria, imitando a Paixão de Jesus pela humanidade.
PAIXÃO E PASTORAL
No início de mais um ano pastoral, quando a realidade é lida à luz do evangelho e as acções a desenvolver são pensadas e programadas com o objectivo de cumprir a acção missionária da Igreja, o verbo “fazer”está muito presente.
Na verdade, quantas coisas fazemos ao longo do dia, de um ano ou de uma vida? O fazer ocupa-nos e também nos define. Porque, com esforço, dedicação, perseverança e até sacrifício, somos seres que “também se fazem”, entendendo por aqui o cuidado em crescer, avançar, aperfeiçoar-se… O nosso crescimento pode acompanhar e até resultar do que fazemos. Somos seres que se fazem enquanto fazem.
Mas a conversão pastoral, necessária para a contínua reforma eclesial constantemente referida e proposta pelo Papa Francisco, não pode limitar-se ao acto de “fazer”.
No caso da acção pastoral, que abrange todos os baptizados e de forma particular os que na comunidade são ministros ordenados ou desempenham algum ministério ou serviço, importa sublinhar que o “fazer” não pode estar isolado do “sofrer”! E esta foi uma nota escutada recentemente ao nosso bispo. Isto é, se nos limitarmos a fazer, o empenho esbate-se no agir; no caso da paixão, implica sofrer.
Ao falarmos da missão da Igreja, isto é importante. Se é apenas “ação pastoral” ficamos no âmbito do “fazer”, algo estranho e relativamente “indolor”. Mas se há paixão, isto implica “sofrer”, viver apaixonadamente, comprometer-se interiormente. Por isso, em vez de “ação pastoral” deveria experimentar-se e protagonizar-se a “paixão pastoral”. Sentir o que se faz é fundamental para ir mais longe e ultrapassar a rotina ou burocracia.
Por aqui se chega ao “cristão apaixonado”, muito mais que um “cristão praticante”, e se compreende a diferença entre o que apenas colabora e o que se compromete.
in Voz de Lamego, ano 85/43, n.º 4330, 22 de setembro