Sacramento do Crisma na Paróquia das Monteiras
“Recebei o Espírito Santo.” (Jo 20, 22) Estas palavras de Jesus dirigidas aos Apóstolos “ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana” (Jo 20, 19), foram escutadas com particular intensidade no passado dia 12 de Abril, na Paróquia do Divino Espírito Santo das Monteiras, com a celebração do Sacramento do Crisma, conferido pelo Sr. D. António Couto, Bispo da nossa Diocese.
À sua chegada à Igreja Paroquial, o Sr. D. António foi recebido por muitas pessoas, e saudou individualmente cada um dos 11 jovens que se preparou para receber este Sacramento da iniciação cristã. Depois de alguns momentos de oração, teve início a Santa Missa. Na sua homilia, o Sr. D. António destacou, a partir das leituras proclamadas no segundo Domingo de Páscoa, que Jesus consegue entrar, mesmo quando as portas e janelas estão fechadas e, portanto, que não há coração onde Deus não se consiga tornar presente. Dirigindo-se a todos os que o escutavam, o Sr. Bispo referiu que uma comunidade com medo, triste e fechada, não é atrativa e, muito menos, missionária. Por isso, animou que todos, e de modo especial os crismandos, fossem testemunhas da misericórdia, ou seja, da beleza, da alegria e da paz para que a comunidade cresça e se robusteça na vivência da fé.
A seguir à homilia, seguiu-se o Ritual da Confirmação, com a renovação das promessas baptismais, a oração de imposição das mãos e o rito de unção com o óleo do Crisma.
A Santa Missa, animada liturgicamente pelo coro da Paróquia, pelos novos crismados, seus pais e padrinhos, terminou com o agradecimento do Pároco, em primeiro lugar, a Deus e, também, ao Sr. Bispo pela sua presença e pelo facto de ter enriquecido a comunidade paroquial com um conjunto de jovens fortalecidos pelos dons do Espírito Santo. Aproveitou, ainda, a ocasião para agradecer o inestimável e insubstituível trabalho das catequistas na formação dos mais jovens. Por fim, aproveitou, também, para lembrar aos crismados que a celebração do Sacramento do Crisma não é uma meta, mas sim um novo início na sua vivência e testemunho da fé cristã no ambiente onde vivem que, como posteriormente recordou o Sr. D. António, não é apenas o âmbito da paróquia, mas todo o mundo.
Já no final, os pais dos novos crismados também agradeceram ao Sr. D. António Couto as suas palavras e a bela celebração que todos tivemos ocasião de viver.
Pe. José Alfredo Patrício, in Voz de Lamego, n.º 4309, ano 85/22, de 14 de abril de 2015