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Archive for 24/12/2014

Festa de Natal no Seminário Maior de Lamego

Seminario-ministérios

Seminário Maior de Lamego | Ceia de Natal

Na passada sexta-feira, dia 19 de dezembro, ocorreu no Seminário Maior de Lamego a Ceia de Natal de/para toda a família.

Depois da chegada de Braga, do último dia de aulas, às 18:30h celebramos a Eucaristia, presidida pelo nosso bispo, D. António Couto. Nesta celebração teve lugar a instituição de ministérios a alguns dos nossos seminaristas: no ministério de Leitor o Diogo André Costa Rodrigues, natural da paróquia de Lazarim, e o Luís Rafael Teles Azevedo, natural da paróquia de Vila da Ponte; no ministério de Acólito o Ângelo Fernando Gregório Ramos Santos, natural da paróquia de Vila Nova de Souto d’El-Rei, e o Joel Pedro Silva Valente, natural da paróquia do Granjal.

Durante a homilia, o nosso bispo, referiu que o leitor é aquele que tem como função ler e viver a Palavra de Deus, para assim viver sempre nas mãos de Deus, Ele que é “figura” para a vida de todos. Do mesmo modo, apontou também que o acólito é aquele que é instituído para servir ao altar. Este servir, nas palavras de D. António Couto, é servir Deus e os irmãos, é andar à volta de Deus, na sua presença, para que sejamos uma bênção para todos os irmãos.

Terminada a Eucaristia seguiu-se o jantar de Natal, onde as batatas e o bacalhau não faltaram. Este jantar é sempre momento de alegria e convívio, não só com as famílias, mas também para com as congregações religiosas da cidade e outros convidados, que neste dia não querem deixar de estar presentes. No fim do jantar ainda houve tempo para nos deleitarmos sobre alguns cânticos e poemas de Natal.

Foi, sem dúvida, um dia bastante rico. Aos novos instituídos, que o Senhor abençoe, proteja e dê coragem a todos, para que possam chegar com mais confiança e ânimo ao sacerdócio.

Vítor Carreira, IV Ano,  in VOZ DE LAMEGO, n.º 4294, ano 84/56, de 23 de dezembro de 2014

Festa de Natal no Seminário Menor de Resende

Festa de ResendeChama…

O mundo vai rodando,

Não para de girar.

Os dias e os anos vão passando.

As estações sempre a mudar.

 

Uma nova luz surge

No seio do frio invernal:

Uma chama que arde forte

E viva vai aumentando,

No primeiro Natal.

 

Mas os anos vão passando

E os tempos mudando.

E as gerações se transformam.

 

E o amor enfraquece…

Sofre…

Morre…

Já não aquece.

 

Então a luz a Terra contempla

O seu tormento se dilata,

Pois a escuridão a envolvera

E, assim, aos poucos a mata.

 

Mas, então, chega a clara noite

Em que nasce o Salvador:

Os corações se abrem

E partilham o amor.

 

A tristeza passa a alegria,

A ofensa a perdão.

A luz se deflagra

E acaba a escuridão.

 

Mas o mundo vai rodando,

E não para de girar.

Os dias e anos vão passando.

As gerações sempre a mudar.

 

E a chama eternamente pena.

Todo o tempo a diminui…

Apenas nesse Nascimento

Se, intensamente, restitui.

 

Só neste dia o mundo se abre

E se deixa entregar à luz…

Só neste dia o amor é mais forte…

Só neste dia o bem o conduz…

 

O tempo nunca vai parar.

A luz sempre vai arder

E mais intensa se tornará,

Se no coração se atear,

E para sempre aí queimar,

Em todo o humano ser.

Ilídio M. C. Ferreira, Seminarista do Seminário de Resende,

in VOZ DE LAMEGO, n.º 4294, ano 84/56, de 23 de dezembro de 2014

NATAL, DOM DE DEUS | Editorial Voz de Lamego | 23 de dezembro

VL_23_dezembro_2014Em vésperas de Natal, a edição desta semana da Voz de Lamego, como expectável, é dedicado especialmente ao Natal, nas reflexões propostas, na divulgação de notícias e de eventos. No entanto, outros motivos de relevo, como a Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial da Paz, a participação de D. António Couto nas Ceias de Natal do Seminário Maior de Lamego e do Seminário Menor de Resende; a instituição de ministérios.

Também o Editorial nos fala de Natal, como Dom do amor de Deus.  Natal uma festa que não conhece fronteiras:

NATAL, DOM DE DEUS

Somos testemunhas da alegria que o nascimento de uma criança suscita numa família. Diante da maravilha que é a vida, tudo ganha um sentido novo e festivo. A atenção dispensada ao novo pequeno ser, tão frágil e o mais belo do mundo, é contínua. E o amor que a sua chegada fez aparecer no coração de todos é acompanhado por uma enorme alegria.

Com a criança que nasce, a nova vida que os seus pais vivem chama-se, de verdade, “esperança”. Não a esperança motivada pelos maus momentos que fazem acreditar em melhores dias. Nem a esperança motivada pela tristeza que nos invade e nos leva a esperar uma eventual felicidade. Aqui trata-se de uma esperança que faz viver aqueles pais e demais familiares o “hoje” de maneira plena.

Com um nascimento, tudo adquire um sentido belo e pleno. E os que rodeiam o novo ser comprometem-se totalmente, aqui e agora, com o que nasce. A criança mobiliza o amor, a atenção, a alegria. Com ela, a esperança verdadeira nasceu.

Eis o mistério do Natal!

A história de Israel é orientada para a vinda do Messias, esperado com paciência e ardor. O Natal é o fim dessa espera, a concretização de uma promessa num hoje que se vive com alegria. O menino que contemplamos na simplicidade e pobreza do presépio mostra-nos que Ele não quer rivalizar com outros bens. Ele é a verdadeira esperança. Com ele vem uma nova vida!

Natal é a festa de uma numerosa família que não conhece fronteiras, espaços ou tempos. Uma família sempre em construção, tais sãos os muros que separam os homens. Uma família que se constrói a partir do acolhimento do amor de Deus, dom concedido a todos pela incarnação do Verbo.

 in VOZ DE LAMEGO, n.º 4294, ano 84/56, de 23 de dezembro de 2014